O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado de R$ 6,613 bilhões no primeiro trimestre, aumento de 11,5% frente ao quarto trimestre e de 34,6% em relação a igual período de 2021.
O Banco do Brasil elencou os seguintes motivos pelo crescimento do lucro líquido ajustado recorde no trimestre
- Alta de 5,6% da margem financeira bruta;
- Aumento de 9,4% das receitas de prestação de serviços;
- Avanço de 20,1% no resultado de Participações em Controladas, Coligadas e JV;
- incremento de 6% nas despesas administrativas.
A Carteira de Crédito Ampliada, que inclui, além da Carteira Classificada, TVM privados e garantias, totalizou R$ 883,5 bilhões em março, crescimento de 1% na comparação com dezembro de 2021. Na comparação com março de 2021 o crescimento foi de 16,4%. Em ambos os períodos de comparação foi observado crescimentos em todos os segmentos, informou o banco estatal.
As despesas com provisões para crédito de liquidação duvidosa (PDD) amplas tiveram queda de 27,2% frente ao quarto trimestre, totalizando R$ 2,758 bilhões. Na comparação anual, houve aumento de 9,3%. “Em 2020, o banco realizou antecipações de provisões de forma prudencial, que elevaram a cobertura a qual deverá ser reduzida gradualmente ao longo do
A carteira Pessoa Física cresceu 1,2% frente a dezembro de 2021, influenciada pela performance positiva no crédito consignado (+1,3%), CDC salário (+3,9%) e no empréstimo pessoal (+7,1%).
Na Pessoa Jurídica houve crescimento trimestral de 1,0%. O banco estatal deu destaque para o crescimento de grandes empresas ampliada (+4,5%). No Agronegócio a carteira cresceu 2,6%, na comparação com dezembro, com destaque para o custeio agropecuário (+4,8%), para a linha de investimento (+11,0%) e para a cédula de produto rural e garantias (+6,4%).
O índice de cobertura (que representa a proporção que a provisão para risco de crédito é capaz de cobrir os créditos inadimplentes) teve queda, saindo de 325% em dezembro de 2021 para 297% em março de 2022.
O retorno sobre o patrimônio líquido ajustado (ROE) do trimestre subiu 3,1 pontos percentuais, para 17,3%.
O lucro foi influenciado pelo aumento de 3,6% da margem financeira bruta, redução de 27,2% das despesas com Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) e retração de 3,7% das despesas administrativas.
Em relação ao mesmo período do ano anterior, o dado ajustado foi influenciado pelos seguintes motivos: crescimento de 5,6% da margem financeira bruta, aumento de 9,4% das receitas de prestação de serviços, aumento de 20,1% no resultado de Participações em Controladas, Coligadas e JV e aumento de 6% nas despesas administrativas.
Já a margem financeira bruta, que mede o resultado com operações que rendem juros, foi a R$ 15,3 bilhões no período, alta de 3,6% frente o quarto trimestre do ano passado e avanço de 5,6% na comparação anual.
As receitas de prestação de serviços somaram R$ 7,5 bilhões no 1T22, recuo de 3,8% na comparação com o trimestre imediatamente anterior (4T21), impactadas pelo efeito sazonal e pelo desempenho das receitas de operações de crédito (-13,3%) e de mercado de capitais (-40,4%). Os destaques positivos foram as receitas de seguridade (+1,4%) e consórcios (+4,6%).
“Nosso portfólio de crédito continuará entregando crescimento sustentável ao longo do ano, com um balanceamento de mix mais rentável, o que influenciará o desempenho da margem financeira bruta, juntamente com um forte resultado de tesouraria, e menor ritmo de crescimento nas despesas de captação”, destacou Ribeiro.
Já na visão em 12 meses, o crescimento foi de 9,4%, influenciado pelo desempenho comercial nos segmentos de administração de fundos (+16,7%), seguridade (+15,2%), consórcios (+41,8%) e operações de crédito (+28,3%), que mais do que compensaram a redução apresentada nas receitas com conta corrente (-8,8%).
Já o índice de inadimplência de operações vencidas há mais de 90 dias mostrou crescimento frente a dezembro de 2021, quando estava em 1,75%, atingindo 1,89% em março de 2022. Já com relação a março de 2021, houve ligeira baixa, uma vez que o o índice estava em 1,95%.
O BB elevou a despesa com provisão para perdas esperadas com inadimplência em 9,3% no comparativo anual, para R$ 2,758 bilhões. O banco argumentou que havia elevado em 2020 seu nível de cobertura, “a qual deverá ser reduzida gradualmente ao longo dos próximos trimestres”.
O índice de cobertura (que representa a proporção que a provisão para risco de crédito é capaz de cobrir os créditos inadimplentes) teve queda, saindo de 325% em dezembro de 2021 para 297% em março de 2022.
Já as despesas administrativas cresceram 6% em 12 meses, para R$ 8,2 bilhões, abaixo da inflação do período.
O índice de inadimplência do Banco do Brasil de operações vencidas há mais de 90 dias registrou uma queda de 1,95% contra o primeiro trimestre de 2021. Já sobre o 4T21, mostrou crescimento para 1,89%. No final de dezembro de 2021, era de 1,75%.
O índice de cobertura do Banco do Brasil recuou, anteriormente de 325% em dezembro de 2021 para 297,0% em março de 2022.
Os resultados do Banco do Brasil (BOV:BBAS3) referentes às suas operações do primeiro trimestre de 2022 foram divulgados no dia 12/05/2022. Confira o Press release na íntegra!
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters