Esse é o Bom dia, Investidor! 10 de maio de 2022, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!
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Bolsas mundiais: Os futuros americanos e os mercados europeus operam em alta, em um movimento de recuperação depois de uma ampla liquidação nos últimos dias, motivada principalmente por preocupações com a inflação e o aumento das taxas de juros, que poderiam levar a uma recessão global.
Na Ásia, as bolsas fecharam sem uma única direção, com parte delas refletindo as perdas ocorridas na sessão de ontem em Wall Street, quando houve perdas acentuadas. Hong Kong liderou as baixas, com o índice Hang Seng perdendo -1,84%. Em Tóquio, o Nikkei teve queda de -0,58% e, em Seul, o Kospi caiu -0,55%. Na China, porém, os mercados não acompanharam o mau humor de outras partes da Ásia ajudados por papéis do setor bancário. O Xangai ganhou +1,06% e o Shenzhen teve alta de +1,53%. Seguem no radar, no entanto, os efeitos negativos da política chinesa de tolerância zero para a Covid-19. Em Taiwan, o Taiex teve ganho marginal de +0,08%.
Na Europa, as Bolsas operam em alta consistente após terem registrado perdas importantes na última sessão. O mau humor decorreu de temores sobre o crescimento da economia global em razão de alta inflação e elevação de juros.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operam em alta no momento. O rendimento dos títulos da dívida americana, principal refúgio para os investidores que optaram pela diminuição ao risco, ainda que restem incertezas sobre até que ponto o Federal Reserve aumentará as taxas de juros para conter a alta inflação. O petróleo Brent caiu para cerca de US$ 105 o barril após a União Europeia fracassar em sua tentativa de impor sanções mais pesadas ao petróleo russo. Os bloqueios impostos pela Covid-19 que prejudicam o crescimento da China, a onda global de aperto monetário e a guerra na Ucrânia continuam como os três triggers mais relevantes para a economia mundial. Em comunicado, o Fed alertou para a deterioração das condições de liquidez nos principais mercados financeiros. O presidente do Fed Bank de Atlanta, Raphael Bostic, disse que é a favor de continuar a aumentar as taxas em movimentos de meio ponto, em vez de algo maior. Ele disse que as chances de uma alta de 75 pontos-base são baixas, mas acrescentou que não descarta esta possibilidade. Os investidores estão aguardando o índice de preços ao consumidor dos EUA (CPI) de abril, na quarta-feira, para avaliar se a inflação mostra sinais de ter atingido seu pico.
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Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 101,42 com baixa de 1,62%. O Brent opera em baixa de 1,83%, negociado a US$ 104,03.
Bitcoin (COIN:BTCUSD) é negociado a US$ 31.792,53 (-5,46%). O ouro é negociado a US$ 1.857,44 por onça-troy (-0,06%).
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Minério de ferro: O Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve baixa de 4,12%, a 779,00 iuanes, o equivalente a US$ 116,03.
Coronavírus
O Brasil registrou 53 mortes e 9.709 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, segundo atualização do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) realizada na segunda-feira (9). A média de móvel de mortes chegou a 84. Já a média móvel de casos está em 16.187. O Acre e o Ceará não notificaram novos dados ao Conass e por isso foram mantidas as atualizações do dia anterior.Com isso, o país registrou 30.574.245 casos e 664.192 mortes por Covid-19 desde o início da pandemia, em março de 2020.
Brasil
O número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a covid-19 no Brasil chegou na segunda-feira, 9, a 177.532.063, o equivalente a 82,64% da população total. Destes, 164,7 milhões estão com o esquema vacinal primário completo (duas doses ou aplicação única), o que corresponde a 76,68% de todos os brasileiros. Ao todo, 88,3 milhões de pessoas já receberam a terceira dose, o que corresponde a 41,12%. Destes, 2.001.974 se imunizaram com a 4ª aplicação. Nas últimas 24 horas, 576, mil pessoas receberam a primeira dose; 153,6 mil receberam a segunda; e outras 410,4 mil receberam as doses adicionais (3ª e 4ª). Ao todo, foram aplicadas 632,6 mil doses de vacina contra o coronavírus no Brasil ao longo da segunda-feira. Dentre a população infantil, 58,31% das crianças de 5 a 11 já receberam a primeira dose e 28,33% estão com o esquema vacinal completo.
Poderes
Agenda Econômica
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, fechou em queda de 1,79%, a 103.250 pontos, se mantendo no zero a zero no acumulado do ano. Tanto no Brasil, quanto no exterior, as ações foram afetadas pelo receio da desaceleração econômica da China, que pode reforçar o cenário negativo em meio a alta de juros. As duas maiores cidades chinesas reforçaram as restrições contra a Covid-19 ontem (9), alimentando preocupações sobre o impacto global da atual onda de casos no país. B3: volume médio diário de negociação cai 11,4% em abril.
Maiores altas do Ibovespa
JHSF3: +4,11% a R$ 6,58
BRFS3: +2,75% a R$ 12,32
SBSP3: +2,59% a R$ 45,24
BRKM5 +2,51% a R$ 40,49
EGIE3 +2,45% a R$ 42,69
Maiores baixas do Ibovespa
LWSA3: -14,44% a R$ 5,39
PETZ3: -10,88% a R$ 11,80
MGLU3: -9,07% a R$ 3,91
RRRP3: -8,70% a R$ 40,17
PRIO3: -8,60% a R$ 24,22
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Dólar
O dólar fechou em alta de 1,61%, cotado a R$ 5,1560. Os drivers do dia foram as incertezas e preocupações sobre a economia da China, assim como o temor por um ciclo mais agressivo de aperto monetário nos Estados Unidos.
Juros
O DI para janeiro de 2023 tinha taxa de 13,290% de 13,340% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2024 projetava taxa de 12,955%, de 13,055%, o DI para janeiro de 2025 ia a 12,420%, de 12,565% antes.
O índice fechou a sessão em queda de 0,34%, aos 2.769 pontos. No acumulado para maio o índice recua 1,54%. Já no ano a queda é de 1,25%. A movimentação financeira foi de R$ 216,05 milhões.