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BR Properties (BRPR3): prejuízo líquido de R$ 30,7 milhões no 1T22

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BR Properties, empresa de investimento em imóveis comerciais de renda, fechou o primeiro trimestre de 2022 com prejuízo líquido de R$ 30,712 milhões. O montante representa uma reversão perante o mesmo intervalo de 2021, quando a companhia obteve lucro de R$ 13,426 milhões.

O que pesou nos resultados foi o aumento das despesas financeiras por conta da elevação dos juros no País. A companhia também sentiu o efeito negativo do aumento das despesas com vacância dos imóveis.

A receita líquida foi de R$ 83,1 milhões, correspondendo, na mesma base de propriedades, a um aumento de 10% quando comparada ao 1T21.

Vale destacar que 19.987 m² de novas locações já contratadas para escritórios, além dos 62,8 mil m² do Galpão Centauri, começarão a gerar receita apenas a partir do segundo trimestre.

Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado foi de R$ 54,136 milhões, recuo de 11% na mesma base de comparação anual. A margem Ebitda ajustado declinou 9 pontos porcentuais, para 65%. A receita líquida somou R$ 83,090 milhões, alta de 1%.

Tomando por base as mesmas propriedades na comparação anual, o Ebitda ajustado diminuiu apenas 1%, enquanto a receita cresceu 10%.

As despesas gerais e administrativas alcançaram R$ 30,980 milhões, crescimento de 31%. As despesas com vacância dos imóveis deram um salto de 64%, para R$ 15,748 milhões.

O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) ficou negativo em R$ 54,959 milhões, uma piora de 219%. O custo médio efetivo nominal da dívida chegou a 14,3% (CDI + 2,4%) no primeiro trimestre, aumento de 9,5 pontos porcentuais na comparação anual.

A dívida líquida da BR Properties subiu 4% na passagem do quatro trimestre de 2021 para o primeiro trimestre de 2022, chegando a R$ 2,135 bilhões. O dinheiro em caixa recuou 11%, para R$ 844,304 milhões. Há R$ 393 milhões de dívidas com vencimentos em 2022 e R$ 567 milhões em 2023.

A alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda) subiu de 9,0x para 9,7x. O aumento da alavancagem está relacionado à compra do Complexo Parque da Cidade por R$ 1,5 bilhão, e do Galpão Centauri por R$ 156,5 milhões, ao longo do ano passado. Também houve desembolsos com o projeto de galpões logísticos em Cajamar.

⇒ Operacional

A vacância física dos imóveis da BR Properties foi a 24,4% em abril de 2022. Trata-se de um decréscimo perante os 32,2% do primeiro trimestre de 2021. Em termos de vacância financeira, houve baixa para 25,1%, de 31,1%.

Ao longo do primeiro trimestre e no mês de abril, a BR Properties teve 10.905 m? de área bruta locável (ABL) em novas locações. Do volume total, 9.079 m? correspondem à locação na Torre Paineira do Complexo Parque da Cidade.

O valor do aluguel médio por metro quadrado das mesmas propriedades do portfólio cresceu 4,9% nos últimos 12 meses. Se comparado ao trimestre anterior, o crescimento foi de 3,7%.

Os resultados da BR Properties (BOV:BRPR3) referentes às suas operações do primeiro trimestre de 2022 foram divulgados no dia 15/05/2022. Confira o Press release na íntegra!

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão

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