A Bradespar, holding que detém participação na Vale, encerrou o primeiro trimestre de 2022 com lucro líquido de R$ 924,1 milhões, queda de 45,7% na comparação anual.
O resultado reflete a redução da fatia da mineradora detida pela Bradespar, de 5,73% para 3,44%.
A receita operacional líquida somou R$ 918,4 milhões entre janeiro e março deste ano, uma redução de 47,1% na comparação com igual etapa de 2021, já refletindo a operação de redução de capital, concluída em 20 de dezembro de 2021, por meio da qual a participação acionária da Bradespar na Vale passou de 5,73% para 3,44% do capital social votante em março de 2022.
A Bradespar explica que a Vale, no mesmo período, reportou Ebitda ajustado de US$ 6,4 bilhões, US$ 2,2 bilhões abaixo do 1º trimestre de 2021, devido ao menor volume de vendas de minério de ferro e pelotas, principalmente, em decorrência da intensa estação chuvosa e desempenho menor do seu Sistema Norte, que foram parcialmente compensados pelos maiores preços realizados e o maior prêmio de qualidade do minério de ferro.
O resultado financeiro atingiu o valor positivo de R$ 13,8 milhões, decorrente de aplicações financeiras e de remuneração sobre Impostos a Recuperar.
Tal resultado reflete a continuidade da posição líquida de caixa da Companhia, na medida que liquidou todo o endividamento financeiro em exercícios anteriores.
As despesas de pessoal, gerais e administrativas da Bradespar totalizaram, no 1º trimestre de 2022, R$ 5,2 milhões, em linha com o mesmo período do ano anterior.
Os investimentos da BRADESPAR, atualmente, se concentram na VALE, empresa na qual a BRADESPAR tem representante no Conselho de Administração, além de representante nos diversos Comitês de Assessoramento àquele Órgão.
Ao final do primeiro trimestre de 2022, o valor de mercado dos ativos da BRADESPAR correspondia a R$ 15,6 bilhões.
Os resultados do Bradespar (BOV:BRAP3) (BOV:BRAP4) referente suas operações do primeiro trimestre de 2022 foram divulgados no dia 12/05/2022. Confira o Press Release completo!
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters