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Mitre (MTRE3): lucro líquido de R$ 8,1 milhões no 1T22

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A Mitre registrou lucro líquido de R$ 8,1 milhões, ante prejuízo de R$ 11,7 milhões no início de 2021.

A receita operacional líquida, no 1T22, totalizou R$ 138,5 milhões, crescimento de 62,8% quando comparada aos R$ 85,1 milhões registrados no mesmo período de 2021.

Esse aumento, ano contra ano, é decorrente do bom desempenho de vendas do estoque e da evolução física das obras em andamento, que, dada a metodologia do POC (“Percentage of Completion”), determina o reconhecimento da receita das unidades vendidas de forma proporcional e de acordo com a evolução do custo incorrido de cada projeto. Já quando comparada ao 4T21, houve redução de 18,6%, decorrente da ausência de lançamentos no 1T22 e o alto volume lançado no 4T21, cujas obras começarão durante o ano de 2022.

Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – foi de R$ 15,9 milhões, revertendo prejuízo operacional de R$ 534 mil no 1T21.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 2,9 milhões versus negativo em R$ 8,5 milhões no 1T21.

Foi negativamente impactado pela marcação a mercado da operação de Total Return Equity Swap (TRS), que tem objetivo similar ao de uma recompra de ações, que é capturar o alto potencial de valorização das ações da Mitre que a Administração entende existir e que, pelas normas contábeis, reflete o preço da ação na data do fechamento contábil de cada trimestre.

O lucro bruto foi de R$ 47,2 milhões no 1T22, comparado a R$ 27,4 milhões no mesmo período de 2021, aumento de 72,3% na comparação ano contra ano, esse aumento aconteceu dado o cronograma natural de andamento físico das obras, uma vez que a Companhia lançou R$2,7 bilhões de VGV nos últimos dois anos e a maioria de suas respectivas obras evoluíram significativamente nos últimos meses e pelo bom desempenho de vendas dos estoques disponíveis.

A margem bruta e a margem bruta de incorporação foram de 34,1% e a margem bruta ajustada, isto é, excluindo o efeito dos encargos financeiros dos financiamentos das obras, foi de 35,9%.

A VSO do 1T22 foi de 11,6%, redução de 5,2 pontos percentuais em comparação ao mesmo período de 2021 e 7,6 pontos percentuais em comparação ao trimestre anterior, ambas foram consequência da ausência de lançamentos no trimestre, além do incremento de estoque em função do R$ 1,1 bilhão em VGV lançado no último trimestre de 2021, sendo boa parte no mês de dezembro.

As despesas comerciais foram de R$ 13,1 milhões, alta de 20% no ano, por conta da preparação de stands de lançamentos. As despesas gerais e administrativas avançaram 28,7%, para R$ 22,02 milhões, justificado, segundo a Mitre, pelo aumento do volume de lançamentos.

As despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 22 milhões em comparação a R$ 17,1 milhões no mesmo período de 2021.

O crescimento ano a ano foi decorrência do forte aumento do volume de lançamentos realizados ao longo de 2021 e o valor ficou dentro do orçamento previsto pela Companhia. A companhia ressalta que terminamos o ano de 2021 entre as empresas mais eficientes do setor, o que demonstra a cultura da Mitre de eficiência em todas as etapas do negócio e com foco no controle das despesas.

A dívida bruta da Mitre ao final do trimestre totalizou R$ 133,6 milhões, correspondendo a um aumento de 25,4% quando comparada aos R$ 106,5 milhões ao final de 2021. Tal aumento foi devido aos financiamentos dos empreendimentos em construção, que são liberados conforme evolução física das obras.

Do total da dívida bruta, 100% refere-se aos financiamentos à produção (SFH), dívidas captadas pelas SPEs para financiamento da construção dos empreendimentos e que estão cobertas pelos recebíveis dos próprios empreendimentos em 406% de seu valor nominal.

A companhia fechou o trimestre com um saldo total em caixa de R$ 226,7 milhões, redução de R$ 52 milhões quando comparado ao trimestre anterior. Dado o confortável saldo em caixa da Companhia e seu baixo endividamento, a Mitre encerrou o trimestre com uma posição de caixa líquido de R$ 93,1 milhões, evidenciando a excelente liquidez da Companhia e seu baixíssimo nível de endividamento que diminui consideravelmente os riscos do negócio e a coloca em posição vantajosa para aproveitar boas oportunidades de negócio para gerar alto valor aos seus acionistas.

Os resultados da Mitre (BOV:MTRE3) referentes às suas operações do primeiro trimestre de 2022 foram divulgados no dia 10/05/2022. Confira o Press release na íntegra!

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

Comentários

  1. Paulo diz:

    A empresa trata o acionista com profundo desprezo. Essa insistência com a operação de trs é incoerente e tem enxugado grande parte do lucro, trimestre após trimestre, impossibilitando dividendos e jogando múltiplos e cotação para baixo. O fato é que o ipo foi por 19,30 e as ações caíram para 5 porque grande parte do lucro é desperdiçado com essa operação, mas os egos grandes dos herdeiros não aceitam aprender com o erro. São esnobes demais para fazer uma recompra regular. A diretoria que insiste em depredar a cotação das ações com essa operação apenas se beneficia, pois pode optar em ser remunerada com ações (pegando 4 vezes mais ações do que pegaria no preço do ipo). De resto, Jorge Mitre deixou uma boa empresa.

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