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A mineração de Bitcoin voltou a crescer na China, sugere um novo relatório.
De acordo com um estudo da Universidade de Cambridge, a atividade de mineração de Bitcoin na China aumentou lentamente para atualmente representar 21% do total de hashrate global.
O relatório divulgado na terça-feira vem quase um ano depois que uma enorme repressão chinesa à mineração e comércio de criptomoedas levou os mineradores para fora do país. À medida que o êxodo de mineradores chegou aos EUA e outros países, o hashrate geral que protege a rede Bitcoin de dentro da China caiu drasticamente.
De acordo com o relatório, os mineradores lançaram “operações secretas de mineração”, cujo resultado é o aumento no hashrate de praticamente zero para quase um quarto da produção global.
“Na China, após um aumento repentino nas operações de mineração secretas após a proibição de mineração de Bitcoin imposta pelo governo em junho de 2021, o país ressurgiu como um importante centro de mineração”, observou o Cambridge Centre for Alternative Finance (CCAF) em sua relatório de pesquisa.
Mas, embora haja um ressurgimento da atividade no mercado chinês, levando-o ao segundo lugar globalmente, a maior parte do poder computacional que atualmente protege a rede Bitcoin está nos Estados Unidos.
Eletricidade barata e perspectivas favoráveis em várias jurisdições significam que 40% do hashrate é de mineradores baseados nos EUA, um cenário que provavelmente fará com que o topo dos EUA permaneça no topo da lista.
Os 21,11% do hashrate global da China o colocam à frente do Cazaquistão, que responde por 13,22%, do Canadá com 6,48% e da Rússia com 4,66%.
De acordo com dados do Blockchain.com, o hashrate do Bitcoin aumentou constantemente desde os mínimos alcançados no início de julho de 2021. O gráfico médio de 7 dias mostra que o hashrate total da rede é de 219,4 EH/s (exahashes por segundo). 
Atualmente, o Bitcoin é negociado em torno de US$ 30.187,12, enquanto os touros continuam lutando contra uma enorme pressão de baixa.
