Esse é o Bom dia, Investidor! 06 de junho de 2022, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!
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Bolsas mundiais: Os mercados globais iniciam semana no terreno positivo após maior flexibilização nas restrições à Covid na China com encerramento dos lockdowns em Xangai e, agora, em Pequim.
Na Ásia, as ações fecharam no terreno positivo refletindo o bom humor dos investidores com os dados de atividade da China divulgados na noite de ontem e com o relaxamento das medidas restritivas para combater a onda de Covid no país. Na China, o PMI avançou de 37,2 em abril para 42,2 pontos em maio, segundo a pesquisa Caixin Media e S&P Global. Com este cenário, o índice Xangai encerrou a sessão em alta de +1,28% e o Shenzhen, +2,32%. Em Hong Kong, o Hang Seng teve expressivo ganho de +2,71% e, em Taiwan, o Taiex subiu +0,32%. Em Tóquio, o Nikkei registrou ganho de +0,56% com destaque para as áreas que subiram com a expectativa de recuperação da demanda por viagens. Em Seul, não houve mercado acionário em razão de feriado.
Na Europa, as Bolsas operam em alta, após a volta do feriadão no Reino Unido e do PMI chinês indicar boa recuperação, especialmente no setor industrial. O Banco Central Europeu deve anunciar o fim das compras de títulos nesta semana e iniciar formalmente a contagem regressiva para um aumento nos custos dos empréstimos em julho, juntando-se aos pares globais que estão apertando a política monetária diante da inflação alta. O primeiro-ministro britânico Boris Johnson enfrentará voto de desconfiança hoje no Parlamento, desencadeado por legisladores descontentes em seu próprio partido. O número de parlamentares do Partido Conservador pedindo a votação atingiu o limite necessário, de 54 legisladores. A liderança de Johnson foi abalada pelo escândalo “Partygate”, com alegações de festas e reuniões na sede de seu governo durante o lockdown imposto na pandemia. O premiê também foi criticado por sua resposta à alta inflação. O presidente russo, Vladimir Putin, reafirmou que as ações de Moscou não têm relação com a iminente crise energética e alimentar no mundo e novamente culpou as políticas econômicas e financeiras do Ocidente por criar tal cenário. O líder russo culpou os Estados Unidos por “injetar grandes somas de dinheiro” em sua economia como forma de combater as consequências da pandemia, que levou à inflação e a uma “situação desfavorável no mercado de alimentos”. Putin também culpou “a política míope dos países europeus”.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operam em alta no momento. Os investidores têm enfrentado temores de que o Fed possa aumentar as taxas de juros muito rápido e demais, causando uma recessão. Declarações recentes dos membros do Fed que fixam as taxas indicam que aumentos de 50 pontos base – ou meio ponto percentual – são prováveis nas reuniões de junho e julho. Os mercados estarão focados na leitura do índice de preços ao consumidor para maio, que está programado para ser divulgado na manhã de sexta-feira. Espera-se que o principal indicador de inflação seja apenas um pouco mais fraco do que abril, o que pode ser interpretado por alguns como uma confirmação de que a inflação atingiu o pico. O petróleo Brent vai sendo negociado perto de US$ 120 o barril depois que a Arábia Saudita sinalizou confiança na demanda com um aumento de preço maior do que o esperado na Ásia. Enquanto isso, os EUA estariam considerando permitir mais petróleo iraniano (hoje sancionado nos mercados globais) para compensar a compra de petróleo russo.
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Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 119,69 com alta de 0,72%. O Brent opera em alta de 0,68%, negociado a US$ 120,56.
Bitcoin (COIN:BTCUSD) é negociado a US$ 31.414,62 (+5,82%). O ouro é negociado a US$ 1.856,55 por onça-troy (+0,34%).
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Minério de ferro: O Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve alta de 0,65%, a 925,00 iuanes, o equivalente a US$ 139,21.
Coronavírus
Das 27 unidades federativas, somente quatro foram contabilizadas integralmente na última atualização do painel da Covid-19 feita pelo Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), no domingo (5). Somando os dados do Pará, Paraná, Pernambuco e Santa Catarina foram oito mortes nas últimas 24 horas. Com isso, o total de óbitos no país, desde o início da pandemia, chega a 667.005. No último período, foram contabilizados 6.266 novos casos, elevando o total a 31.159.335. Segundo o Conass, os dados do Acre, Amapá, Bahia, Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, São Paulo e Tocantins foram mantidos iguais aos do dia 4, por problemas técnicos no acesso às bases de dados dos sistemas de informação. No caso de Alagoas, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Rondônia, Rio Grande do Sul e Sergipe foi mantido o número de óbitos por problemas de acesso às bases de dados do sistema de informação. Com a atualização, a média móvel de óbitos no país está em 79, enquanto a de casos está em 29.394.
O Ministério da Saúde boliviano anunciou no domingo que enfrenta a quinta onda de infecções por Covid-19 no país, situação ratificada por um aumento dos casos nas últimas semanas. “Declaramos o início da quinta onda epidemiológica na Bolívia”, disse o ministro da Saúde, Jeyson Auza, informando que na última semana epidemiológica foram registados 1.609 novos casos confirmados, 308 a mais do que na semana anterior. Os departamentos que registram os maiores aumentos de infecções são La Paz, Cochabamba, Tarija, Beni, Pando e Oruro.
Brasil
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou no sábado (4) que ainda não há casos confirmados da varíola dos macacos no Brasil. No Twitter, Queiroga disse que dois novos casos suspeitos foram notificados e estão sendo investigados. Queiroga afirmou que a pasta está investindo em testagem e pediu tranquilidade da população.“O Governo Federal segue reforçando a política de testagem para que possamos otimizar a confirmação diagnóstica da doença. Gostaria de trazer tranquilidade para a população brasileira, porque o governo federal está vigilante e atento. O Brasil está preparado para atender nossa gente.”
Poderes
Agenda Econômica
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice encerrou o pregão em queda de 1,15%, a 111.333 pontos, acompanhando o recuo dos pares norte-americanos. O volume financeiro do mercado foi de aproximadamente R$ 15,2 bilhões. Os índices dos Estados Unidos foram impulsionados pela divulgação do relatório Payroll. Os dados de emprego mostram que a economia abriu 390 mil postos de trabalho fora do setor agrícola no mês passado, acima das previsões, enquanto a taxa de desemprego ficou em 3,6%.
Maiores altas do Ibovespa
NTCO3: +2,75% a R$ 17,58
PETR3: +2,55% a R$ 33,76
PETR4: +1,75% a R$ 30,28
QUAL3: +1,73% a R$ 11,73
TAEE11: +1,23% a R$ 41,27
Maiores baixas do Ibovespa
CASH3: -6,74% a R$ 1,80
AMER3: -5,83% a R$ 18,40
YDUQ3: -5,59% a R$ 15,72
MGLU3: -5,53% a R$ 3,59
RDOR3: -4,42% a R$ 33,99
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Dólar
O dólar comercial fechou em queda de 0,16%, cotado a R$ 4,7780. A moeda norte-americana oscilou durante toda a sessão, impactada por resultados que indicam cada vez mais o descontrole inflacionário e recessão nos Estados Unidos. O fluxo estrangeiro, contudo, prevaleceu e deu força ao real. Na semana, o dólar teve 0,82% de valorização.
Juros
O DI para janeiro de 2023 tinha taxa de 13,425% de 13,435% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2024 projetava taxa de 13,025%, de 13,045%, o DI para janeiro de 2025 ia a 12,435%, de 12,455% antes.
O índice fechou a sessão em alta de 0,14% aos 2.830 pontos. A mínima foi de 2.826 pontos enquanto a máxima foi de 2.831 pontos.