Esse é o Bom dia, Investidor! 14 de junho de 2022, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!
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Bolsas mundiais: Os mercados ensaiam recuperação após perdas superiores a US$ 1 trilhão na segunda-feira. Os índices futuros de Nova York sobem, os mercados asiáticos e europeus operam mistos, após fortes baixas nos mercados globais ontem, em meio a temores de que os bancos centrais sejam forçados a um aperto agressivo da política monetária com a inflação permanecendo alta.
Na Ásia, as ações encerraram sem direção única, após o banho de sangue da véspera, quando os mercados globais tiveram fortes perdas diante de expectativa de inflação mais alta nos EUA e mão pesada nos juros do Fed nesta semana. O índice Nikkei perdeu, em Tóquio, -1,32%, mas, na China Continental, Xangai subiu +1,02% e Shenzhen, +0,19%. Em Hong Kong, o Hang Seng terminou estável (0%) e, em Seul, o Kospi registrou queda de -0,46%, sexto pregão consecutivo de baixa. Em Taiwan, o Taiex fechou com recuo de -0,15%. As cadeias mundiais de suprimentos, afetadas pela guerra na Ucrânia e os confinamentos na China, foram novamente prejudicadas na última semana por uma greve de caminhoneiros na Coreia do Sul. A paralisação, um protesto contra o aumento dos preços dos combustíveis, começou há oito dias e perturbou a produção e o transporte nos setores siderúrgico, petroquímico e de automóveis. No Japão, o banco central impulsionou as operações de compra de títulos para manter os rendimentos sob controle. O iene caiu e esteve perto de suas mínimas em 24 anos em relação ao dólar.
Na Europa, as Bolsas operam estáveis, recuperando parte das perdas da sessão da véspera. Investidores seguem avaliando as perspectivas de aperto monetário nesta semana, com a reunião do Fed a ser realizada amanhã. O índice Stoxx Europe 600 sobe cerca de 0,9% na abertura, com bancos e ações de tecnologia liderando os avanços. O trimestre deve apresentar a maior perda combinada para títulos e ações globais já registrada desde 1990. A inflação mais alta em 40 anos, alimentada por interrupções na cadeia de suprimentos e no mercado de commodities em meio às lutas da China contra o Covid e a guerra na Ucrânia, segue tirando o sono dos investidores: a grande questão é se o Fed e outros grandes bancos centrais levarão suas economias à recessão à medida que apertarem as condições financeiras.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operam em alta no momento. Há apenas um mês, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, disse que o banco central dos Estados Unidos não estava “considerando ativamente” aumentar as taxas de juros em 0,75 ponto percentual para combater a inflação. Mas depois que o relatório do índice de preços ao consumidor mostrou que os preços estão subindo mais rápido do que o esperado, Wall Street está preocupada que Powell possa ter que mudar seu tom. O Fed pode elevar as taxas em 75 pontos base, ação adotada pela última vez em 1994. Os investidores estão se preparando para a possibilidade de um aumento da taxa de juros maior do que o esperado nesta semana, depois que Steve Liesman, da CNBC, confirmou na segunda-feira que o Fed “provavelmente” considerará um aumento de 75 pontos-base , que é maior do que os 50-50 ponto-base que muitos traders esperavam. Os traders agora veem uma chance de mais de 90% de uma alta de 75 pontos-base na reunião do Fed desta semana, que termina na quarta-feira, de acordo com a ferramenta FedWatch do CME Group que mede os preços nos mercados futuros de fundos federais. Wall Street também espera a leitura mais recente do índice de preços ao produtor (PPI) de maio nesta terça-feira antes da abertura às 9h30. O consenso Refinitiv aponta para alta de 0,8% em relação a abril e de 10,9% frente a maio de 2021.
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Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 121,67 com alta de 0,63%. O Brent opera em alta de 0,72%, negociado a US$ 123,06.
Bitcoin (COIN:BTCUSD) é negociado a US$ 22.640,69 (-6,87%). O ouro é negociado a US$ 1.825,10 por onça-troy (-0,36%).
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Minério de ferro: O Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve baixa de 0,11%, a 901,50 iuanes, o equivalente a US$ 133,83.
Coronavírus
O Brasil registrou 22.719 novos casos da covid-19 na segunda-feira, 13. A média móvel de testes positivos, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 44.627, o que representa um aumento de 70% em relação à de duas semanas atrás, mas ainda abaixo do patamar registrado no início do ano, quando havia predominância de circulação da variante Ômicron. O País também notificou 53 novas mortes pelo coronavírus na segunda, enquanto a média móvel de óbitos ficou em 161, com tendência de crescimento pelo quarto dia. No total, o Brasil tem 668.230 vítimas e 31.495.034 casos da doença.
A secretaria de Saúde de Minas Gerais informou que está apurando dois casos suspeitos de varíola dos macacos no estado. Dentre as suspeitas, o órgão analisa uma morte na cidade de Uberlândia e um caso em Ituiutaba. As notificações foram enviadas ao Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS-Minas). O óbito foi comunicado pela prefeitura de Uberlândia em 11 de junho, e o caso suspeito, da cidade de Ituiutaba, foi informado no dia 12 de junho.
Brasil
O Governo Federal publicou, na segunda-feira (13), duas portarias autorizando concursos públicos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e Receita Federal. Para o INSS, serão 1.000 vagas de Técnico do Seguro Social. O edital de abertura será publicado em até seis meses, segundo o documento. O cargo de Técnico do Seguro Social é de nível médio e oferece salário de aproximadamente R$ 6,5 mil. Os aprovados serão convocados conforme a classificação para trabalhar nas agências da Previdência Social espalhadas pelo país.
Poderes
Agenda Econômica
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em queda de 2,73%, a 102.598 pontos. As negociações foram marcadas pela aversão a risco dos investidores em todo o mundo, que temem altas mais agressivas das taxas de juros pelos bancos centrais. Brasil e Estados Unidos terão suas próximas reuniões de política monetária na próxima quarta-feira (15). Os holofotes estão voltados principalmente para as definições do Federal Reserve (banco central norte-americano), com o mercado esperando nova alta de 0,5 ponto percentual.
Maiores altas do Ibovespa
CIEL3: +1,32% a R$ 3,83
ENBR3: +0,78% a R$ 20,63
SUZB3: +0,70% a R$ 52,05
Maiores baixas do Ibovespa
GOLL4: -14,46% a R$ 9,94
CVCB3: -11,72% a R$ 8,21
CASH3: -11,11% a R$ 1,36
AZUL4: -10,92% a R$ 13,70
VIIA3: -9,89% a R$ 2,55
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Dólar
O dólar comercial fechou em alta de 2,48%, cotado a R$ 5,1130. O temor por um Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) mais duro, na reunião desta semana, e as dúvidas sobre a reabertura chinesa proporcionaram um forte clima de aversão ao risco durante toda a sessão.
Juros
O DI para janeiro de 2023 tinha taxa de 13,545% de 13,370% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2024 projetava taxa de 13,290%, de 12,990%, o DI para janeiro de 2025 ia a 12,745%, de 12,495% antes.
O índice fechou a sessão em queda de 0,39% aos 2.802 pontos. Ao longo do dia, o índice registrou a pontuação mínima de 2.800 pontos. Na máxima, o IFIX bateu em 2.814 pontos.
Fonte: CNN, CNBC, Infomoney, TC, G1, Agência Brasil e BDM, correio braziliense, estadão, isto é dinheiro.