Dólar fecha com queda, ajudado pela recuperação de preços das commodities metálicas e do petróleo

O dólar recuou frente ao real nesta quinta-feira, ajudado pela recuperação de preços das commodities metálicas e do petróleo, diante da notícia de novos estímulos à economia na China.

Lá fora, o dia também foi de correção da alta recente da moeda americana, com investidores mais dispostos ao risco, deixando em segundo plano a possibilidade de uma recessão global e as declarações duras de dirigentes do Fed. Christopher Waller e James Bullard sinalizaram sua disposição por elevar mais os juros nos EUA e afirmaram que a economia do país deve ter um “pouso suave”.

Na Europa, a Ata do BCE deixou em aberto um aperto inicial entre 25 pb e 50 pb na reunião de julho, em uma postura mais gradual mesmo diante da inflação elevada, o que ajudou a enfraquecer o euro. No Reino Unido, a renúncia de Boris Johnson após nova crise política trouxe algum alívio à libra. Por aqui, o foco esteve na votação da PEC dos benefícios na comissão especial, com aprovação sem novas surpresas.

O texto segue ainda hoje para votação em plenário na Câmara. O dólar à vista fechou em baixa de 1,42%, a R$ 5,3451, depois de oscilar entre R$ 5,3310 e R$ 5,4141. Às 17h15, o dólar futuro para agosto caía 1,46%, a R$ 5,3830. Lá fora, o DXY operava estável (-0,02%), aos 107,070 pontos, enquanto o euro recuava 0,24%, a US$ 1,0159, e a libra subia 0,85%, para US$ 1,2020.

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(Com informações da BDM, UOl e Agencia CMA)