Dólar fecha em baixa, refletindo o otimismo do mercado com um Fed e após os dados de geração de emprego nos EUA

O dólar seguiu a tendência externa e fechou em baixa frente ao real nesta sexta-feira, refletindo o otimismo do mercado com um Fed menos hawkish na reunião deste mês, após os dados de geração de emprego nos EUA em agosto se mostrarem moderados. As apostas em uma alta de 75 pb nos juros caíram de 75% ontem para 56% hoje, após o dado.

Entretanto, o clima positivo perdeu força no começo da tarde, com o dólar se afastando das mínimas, diante da notícia de que a russa Gazprom vai manter suspenso o fornecimento de gás para a Europa por tempo indeterminado devido a um problema técnico no gasoduto Nord Stream. O euro esboçava alta, com aumento das apostas de um BCE mais duro na próxima semana, diante da pressão inflacionária provocada pela crise de energia.

Por aqui, o mercado segue monitorando a campanha eleitoral, especialmente o posicionamento dos candidatos sobre a questão fiscal. Ontem, Bolsonaro e Guedes afirmaram que o Auxílio Brasil de R$ 600 em 2023 está garantido com a tributação sobre dividendos ou mediante a prorrogação do decreto de calamidade.

O dólar à vista fechou em baixa de 1,02%, a R$ 5,1848, depois de oscilar entre R$ 5,1585 e R$ 5,2351. Na semana, a moeda subiu 2,10%. Às 17h04, o dólar futuro para outubro caía 1,20%, a R$ 5,2165.

Lá fora, o índice DXY operava perto da estabilidade (-0,02%), aos 109,665 pontos. O euro subia 0,09%, para US$ 0,9954. E a libra perdia 0,25%, para US$ 1,1513.

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(Com informações da BDM, UOl e Agencia CMA)