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Auren Energia (AURE3): lucro líquido de R$ 230,1 milhões no 3T22, redução de 29,6%

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A Auren Energia reportou lucro líquido de R$ 230,1 milhões no terceiro trimestre de 2022 (3T22), cifra 29,6% menor do que a reportada na mesma etapa de 2021.

A receita líquida foi de R$ 1.539 milhões, uma redução de 18% em relação aos R$ 1.880 milhões do mesmo período do ano anterior.

O resultado da receita é decorrente:

Geração hidrelétrica: incremento de R$ 58 milhões ou 16% em relação ao 3T21, devido, principalmente, ao reajuste dos contratos por inflação no 3T22 e ao encerramento dos instrumentos financeiros derivativos em moeda estrangeira em dezembro de 2021; Geração eólica: incremento de R$ 105 milhões explicado, principalmente, pelo restabelecimento total da disponibilidade operacional do parque Ventos do Araripe III no 2T22, além de R$ 23 milhões referentes ao início da operação dos parques Ventos do Piauí II e III, que corresponderam a 15% do total da receita do segmento eólico;

Comercialização: redução de 24% ou R$ 381 milhões na receita proveniente das operações de trading de energia, explicada pelos menores preços de mercado, totalizando uma receita de R$ 1.219 milhões no 3T22 versus R$ 1.600 milhões no 3T21; e

Eliminações: redução de R$ 124 milhões, explicado, principalmente, pelo aumento do volume de operações intercompany entre os ativos de geração e a Comercializadora. Para melhor entendimento dessas operações, acesse a seção “Informações Importantes” desse documento.

Ebitda – juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado totalizou R$ 497,9 milhões no 3T22, um crescimento de 202,6% em relação ao 3T21.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 53,1 milhões no terceiro trimestre de 2022, uma diminuição de 64,4% frente as perdas financeiras da mesma etapa de 2021.

Os custos e as despesas operacionais totalizaram R$ 1,197 bilhão no 3T22 frente a um montante de R$ 2,001 bilhões no 3T21, uma redução de R$ 804 milhões na comparação entre os períodos, excluindo o impacto de R$ 782 milhões de repactuação do risco hidrológico ocorrido no 3T21.

O fluxo de caixa livre registrado no 3T22 foi negativo em R$ 367 milhões, uma redução de R$ 525 milhões quando comparado ao 3T21.

A companhia encerrou o 3T22 com R$ 259 milhões de geração de caixa operacional após serviço da dívida, o que representa um índice de conversão de caixa de 52%.

O endividamento bruto da Companhia ao final do 3T22, era de R$ 5,8 bilhões em comparação aos R$ 4,3 bilhões no 3T21. A posição de caixa e de equivalentes ao final do 3T22 era de R$ 3,1 bilhões versus R$ 1,7 bilhão no mesmo período do ano passado.

Esse saldo reflete, principalmente o aporte recebido do acionista controlador CPP Investments, em fevereiro de 2022, no contexto da reorganização societária, no valor total de R$ 1,5 bilhão; a emissão de debêntures no valor de R$ 300 milhões, em dezembro de 2021, para investimentos e reforço de caixa.

Com isso, a dívida líquida consolidada da Companhia, no encerramento do 3T22, era de R$ 2,7 bilhões, com prazo médio de 7,3 anos e custo médio pré-fixado da carteira de 10,8% a.a. (IPCA + 4,8% a.a. ou CDI -0,9% a.a.).

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 1,7 vez em setembro/22, queda de 0,8 vez em relação ao mesmo período de 2021.

Os resultados da Cesp (BOV:AURE3) referentes suas operações do terceiro trimestre de 2021 foram divulgados no dia 27/10/2022. Confira o Press Release!!

Teleconferência

A Auren Energia continua com seu plano de crescer em fontes renováveis com base em projetos greenfield. Contudo, a empresa não descarta aquisições e nem mesmo participar de leilões de transmissão, apesar de não ter ainda tomado uma decisão sobre essa possibilidade.

Segundo o CEO da empresa, Fábio Zanfelice, no momento a meta da empresa continua a ser o desenvolvimento e construção do pipeline da empresa que é de 1,9 GW em projetos. “Temos trabalhado bastante em estudar ativos para ver se vale a pena”, comentou ele.

Esse apetite por ativos operacionais, acrescentou o executivo pode ser visto, por exemplo na participação da empresa pela CEEE-G onde não foram vencedores, mas que, segundo ele, dá ideia do interesse em projetos no mercado secundário. Em transmissão, disse em teleconferência de resultados da empresa no terceiro trimestre, é necessário avaliar o retorno do projeto, se faz sentido para as diretrizes da empresa. Se fizer sentido, a empresa pode partir para a aquisição.

Até porque a Auren encerrou o terceiro trimestre com caixa de mais de R$ 3 bilhões, uma alavancagem de 1,7 vez a relação dívida líquida sobre o ebitda e um perfil de endividamento que se concentra pagamentos maiores a partir de 2030 para frente.

Inclusive, quando questionado, sobre o destino dos recursos, Zanfelice lembrou que a Auren está apenas a seis meses operacional no atual formato. Esse fato, disse ele, ainda é um prazo muito curto para estudar as oportunidades de mercado. E que por essa razão não vê perspectiva de declarar pagamentos de dividendos mais elevados, pois ainda, em suas palavras, a empresa busca onde alocar os recursos para agregar valor em crescimento da companhia.

“Seremos bem sucedidos no crescimento inorgânico, mas não sendo, acho que faz sentido sugerir uma discussão sobre os dividendos, mas isso não ocorre em curto espaço de tempo”, concluiu lembrando que as ações que a empresa adota levam em conta disciplina financeira e o retorno que os acionistas desejam.

VISÃO DO MERCADO

BTG Pactual

A Auren é uma das nossas principais opções no setor de serviços básicos. A fusão da Cesp e das renováveis da Votorantim proporcionou um aporte de R$ 1,5 bilhão da CPPIB, que fornece liquidez (1,7x Dív. Líquida/EBITDA) para a empresa buscar oportunidades de M&A.

No entanto, não acreditamos que o crescimento virá a qualquer custo. A participação da empresa no leilão da CEEE-G e em outros processos competitivos comprovou sua disciplina de capital, confirmando seu discurso de que somente retornos reais acima de dois dígitos serão aceitos.

Vemos a empresa sendo negociada a uma TIR real atraente de 11%, com espaço para dividendos mais altos se a administração não encontrar oportunidades. A Auren está quase totalmente contratada até 2025 – o que reduz sua exposição a preços de energia potencialmente mais baixos – enquanto a indenização de Três Irmãos pode ajudar a liberar valor significativo para a empresa.

BTG Pactual tem recomendação de compra com preço-alvo de R$ 20,00…

Itaú BBA

A empresa de energia renovável Auren reportou números robustos no terceiro trimestre, com o resultado operacional (Ebitda) recorrente em linha com nossas expectativas, mostrando crescimento anual devido a condições hidrológicas muito melhores e números sólidos de geração eólica.

A Auren é nosso nome preferido entre as companhias de geração baseado no seu valuation atrativo, seu portfólio balanceado, potencial para pagar altos dividendos no futuro e significativa criação de valor referente à indenização potencial de Três Irmãos.

Itaú BBA mantém recomendação de compra com preço-alvo de R$ 19,60.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Infomoney, Estadão,

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