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Braskem: gestora americana Apollo fez uma nova oferta pela companhia

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A gestora americana Apollo fez uma nova oferta pela Braskem. O preço seria de R$ 50 por ação, uma proposta 25% acima da anterior. A oferta inclui o fechamento de capital da empresa na B3 e a posterior reabertura na Bolsa de Nova York, afirma o colunista.

Na avaliação do Bradesco BBI, a suposta oferta estaria mais alinhada com um valuation para mudança de controle na Braskem (BOV:BRKM5) e poderia ser satisfatória em meio às atuais condições desafiadoras para spreads de resina.

“Acreditamos que o preço da oferta também cobriria os valores da dívida da Novonor com bancos brasileiros. Caso essa oferta se concretize, a questão-chave é se a transação poderia acontecer a tempo de ser concluída antes de uma mudança de governo no Brasil. Acreditamos que, se houver uma mudança de governo, provavelmente ele não iria querer a venda da participação da Petrobras PETR4 na Braskem”, avaliam os analistas.

Ainda em destaque para o papel, o JPMorgan reiterou recomendação overweight (exposição acima da média do mercado, equivalente à compra) para BRKM5, com preço-alvo de R$ 56 por ação para dezembro de 2023, ou um potencial de valorização de 101% em relação ao fechamento da véspera. Segundo o banco, a Braskem possui diversificação geográfica e sólida estrutura de capital, dois motivos para manter a empresa bem posicionado no setor de atuação.

Assim, apesar dos desafios, o banco vê empresa bem posicionada para enfrentar um ciclo de baixa no setor.

A principal preocupação dos investidores é a perspectiva do ciclo. A empresa continua a ver uma deterioração nos spreads em todos os produtos, o que impactou para baixo suas expectativas iniciais de crescimento para o ano. “Nós esperamos um aumento expressivo na capacidade de polietileno (PE) e polipropileno (PP) em 2022 e 2023. No entanto, a partir de 2024, a nova capacidade para estes segmentos não devem ser relevantes, melhorando os spreads e impulsionando os resultados
para cima”, afirmam os analistas.

Além disso, a empresa acredita que, se a China reabrir no próximo ano, o impacto positivo na demanda também pode melhorar os resultados, já que a país é responsável por cerca de 50% da demanda mundial de plástico.

A disciplina de capital também continua no caminho certo, avaliam. “Durante nossas conversas, o empresa reforçou seu compromisso com a alocação de capital: (a) capex [investimentos em capital] para 2022 deve ficar próximo de R$ 1 bilhão (versus número anterior de R$ 1,2 bilhão) e, para 2023, estimativas são mais conservadoras, com aproximadamente R$ 600 milhões segurança e qualidade das operações atuais e um potencial de de cerca de R$ 200 milhões para crescimento”, avaliam.

Hoje, apontam os analistas, a Braskem tem principalmente três caminhos de expansão: (a) PE Verde, (b) usinas de etano e (c) produtos reciclados. Os dividendos são normalmente anunciado no final do ano e a empresa indicou que a distribuição deste ano deve ser mais conservadora do que os números de 2021 (cerca de R$ 7 bilhões), reiterando a disciplina de capital da empresa em meio ao ciclo da companhia.

A companhia também fez um dia do investidor ESG nesta segunda e afirmou que está dentro da meta para conseguir reduzir suas emissões de carbono em 15% até 2030 e prevê elevar sua capacidade de produção de polietileno verde, produzido a partir de cana de açúcar, para 1 milhão de toneladas até o mesmo ano.

A capacidade deste ano de produção do chamado PE verde é de 200 mil toneladas, com a empresa estimando elevar este volume para 260 mil toneladas no próximo ano, segundo apresentação para investidores sobre os esforços ambientais da empresa.

A Braskem também prevê aumentar as vendas de produtos fabricados com materiais recicláveis para 1 milhão de toneladas em 2030, ante 54 mil toneladas estimadas para este ano e 300 mil toneladas em 2025.

Informações Infomoney

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