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As ações dos Estados Unidos caíram em negociações agitadas na quinta-feira (20), com os investidores avaliando vários relatórios importantes de lucros e ficando de olho no mercado de títulos, onde os rendimentos do Tesouro continuam subindo.
O Dow Jones caiu 90,22 pontos, ou 0,30%, para 30.333,59 pontos. O S&P 500 caiu 0,80%, para 3.665,78 pontos. O Nasdaq Composite caiu 0,61%, fechando em 10.614,84 pontos. O Dow Jones subiu quase 400 pontos na máxima intradiária, mas as ações caíram à medida que os rendimentos do Tesouro subiram.
O rendimento do Tesouro de 10 anos de referência atingiu uma alta de 4,239% na quinta-feira, negociando em níveis não vistos desde 2008. As taxas crescentes foram um vento contrário para as ações durante todo o ano, já que o Federal Reserve continua tentando esfriar as pressões inflacionárias não vistas em décadas.
“Enquanto a política oficial for fazer o mercado de ações cair, para que as pessoas sejam menos ricas, para que comprem menos, para que os preços parem de subir, sem fazer nada sobre a política fiscal, acreditamos que a postura correta é estar em baixa com as ações e em alta com a inflação”, disse David Einhorn, da Greenlight Capital, em uma carta ao investidor.
As ações caíram por dois dias seguidos, mas os principais índices ainda estão em alta de mais de 2% na semana.
Vários relatórios fortes relatam perdas limitadas para o mercado, com a AT&T e a IBM subindo 7,7% e 4,7%, respectivamente, após superar as estimativas nos resultados do trimestre mais recente.
No lado negativo, as ações da Tesla caíram mais de 6% depois que a fabricante de veículos elétricos disse na noite de quarta-feira que espera perder sua meta de entregas para 2022. A empresa também registrou receita trimestral que ficou abaixo das expectativas dos analistas.
O ambiente de rendimento crescente do Tesouro é um dos motivos pelos quais muitos estrategistas estão céticos de que o mercado possa sustentar um rali no curto prazo, embora a temporada de resultados do terceiro trimestre tenha sido melhor do que o esperado até agora.
“Nosso palpite é que os balanços serão bons o suficiente para manter o mercado em uma faixa de negociação, mas não o suficiente para mandá-lo de volta à alta do verão e, dada a natureza defasada da política monetária, argumentaríamos que o tempo não está do lado do mercado. lado. Observamos que as taxas dos EUA continuam a subir para novos máximos do ciclo, ajudando o dólar a superar seus pares”, disse Michael Shaoul, da Marketfield Asset Management, em nota.
De fato, o dólar atingiu seu nível mais alto desde 1990 em relação ao iene japonês na quinta-feira.
Com informações de CNBC
