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Mercados recuperam com flexibilização da turbulência dos títulos no Reino Unido

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Bem-vindo à sua leitura matinal de cinco minutos de como os mercados estão reagindo ao redor do mundo nesta manhã.

ÁSIA: As bolsas asiáticas fecharam sem direção definida nesta segunda-feira, com os temores da recessão pesando sobre as expectativas de políticas monetárias mais apertadas em todo o mundo.

O Nikkei do Japão caiu 1,16%, para 26.775,79 pontos. O dólar dos EUA continuou a pairar em máximas de 32 anos em relação ao iene do Japão, que fechou a 148,65 por dólar. O Goldman Sachs espera que a relação iene/dólar chegue a 150 em três meses, escreveram analistas em nota no sábado.

Na Austrália, o S&P/ASX 200 fechou 1,4% menor, em 6.664,40 pontos. Todos os setores fecharam em queda, com as ações de energia e mineração atingidas por conta da queda nos preços das commodities. Após cinco semanas de declínio, os futuros do minério de ferro caíram depois que o presidente chinês Xi Jinping não indicou nenhuma mudança na política de “COVID-Zero” do país, que derrubou a demanda por aço. Os pesos-pesados da mineração BHP, Fortescue Metals e Rio Tino deslizaram 2,3%, 1,2% e 2,6% respectivamente. Entre as petrolíferas, Santos caiu 2,7% e Woodside Energy recuou 2,4%.

Os investidores australianos aguardam os números da força de trabalho de setembro na quinta-feira, que deve indicar se a abordagem “mais dovish” do Banco Central para a inflação está funcionando. O RBA subiu a taxa de juros em 0,25%, ante expectativa de 0,50%. O Morgan Stanley espera que o crescimento do emprego tenha desacelerado no mês, mas permaneça em território positivo. “Esperamos que a taxa de participação se mantenha forte em 66,6%, o que poderia fazer com que a taxa de desemprego volte a cair para sua baixa recente de 3,4%”, disse um analista do banco.

O Índice Hang Seng de Hong Kong avançou 0,15%, em 16.612,90 pontos após a reversão das perdas iniciais, enquanto o índice Hang Seng Tech fechou em baixa de 0,67%.

Na China continenal, o Composto de Xangai também reduziu as perdas da abertura e avançou 0,42%, para 3.084,94 pontos, enquanto o Shenzhen Component subiu 0,37% para 11.162,26 pontos. No fim de semana, o presidente chinês Xi Jinping fez um discurso na cerimônia de abertura do 20º Congresso Nacional do Partido Comunista da China, onde alertou contra a “interferência de forças externas” em Taiwan, uma ilha autoproclamada que Pequim vê como uma província rebelde e disse que a China “nunca prometerá renunciar ao uso da força” para a reunificação.

O presidente chinês Xi Jinping também disse durante o Congresso Nacional mostra que o setor imobiliário da China será altamente regulamentado e que as incorporadoras privadas que enfrentam problemas podem ser “assumidas” para que a acessibilidade à moradia na China melhore sem inadimplência.

O Banco Popular da China manteve os juros de seus empréstimos de médio prazo (MLF) inalterada em 2,75%. De acordo com um comunicado em seu site, o banco central disse que manteria a taxa de um ano inalterada pelo segundo mês e que injetou 500 bilhões de yuans (US$ 70 bilhões) através do MLF. Analistas não esperavam nenhuma mudança na taxa MLF.

O Kospi da Coreia do Sul também recuperou e fechou em alta de 0,32%, para 2.219,71 pontos.

O índice MSCI para a Ásia-Pacífico exceto Japão fechou em queda de 0,57%.

No final da semana, vários países da região devem divulgar dados de inflação, enquanto a China anunciará sua decisão sobre a taxa básica de empréstimos.

EUROPA: Os mercados europeus operam em alta nesta segunda-feira, com o índice Stoxx 600 subindo 0,6% no fim da sessão matinal, enquanto todos os setores e as principais bolsas avançam.

A primeira-ministra Liz Truss cancelou o plano de corte de impostos, demitiu seu ministro de Finanças, Kwasi Kwarteng e nomeou Jeremy Hunt como sucessor. No fim de semana, Hunt disse que mostraria aos mercados que o Reino Unido “pode contabilizar adequadamente cada centavo de nossos planos de impostos e gastos”.

A abertura positiva na Europa ocorre quando o Reino Unido aguarda uma declaração de seu novo ministro das Finanças, Jeremy Hunt, que prometera revelar seus planos de política de impostos e gastos de médio prazo nesta segunda-feira, duas semanas antes do previsto, em uma tentativa de acalmar os mercados. Depois que o antecessor Kwasi Kwarteng, anunciou o chamado “mini-orçamento” no mês passado, a libra esterlina despencou e os rendimentos do tesouro do Reino Unido dispararam, levando o Banco da Inglaterra a intervir com um programa de compra emergencial de títulos. A libra sobe cerca de 0,8% em relação ao dólar nesta manhã, sendo negociada em torno de US$ 1,1262. O rendimento do tesouro de 10 anos do Reino Unido estava em 4,037%, uma queda de cerca de 25 pontos-base. O índice FTSE 100 opera em alta de 0,7% em Londres. As mineradoras listadas na LSE, Anglo American, Antofagasta, BHP e Rio Tinto operam em alta de 1,4%, 0,5%, 0,3% e 0,4%, respectivamente. A petrolífera British Petroleum sobe 0,8%.

No continente europeu, o alemão DAX 30 e o francês CAC 40 avançam 0,8% cada, enquanto o FTSE MIB da Itália sobe 0,9%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha sobe 1,5% e o português PSI 20 sobe 0,9%.

EUA: Os futuros dos índices de ações negociam em alta na segunda-feira, com os investidores aguardando a chegada de relatórios de lucros de grandes empresas americanas.

O S&P 500 registrou sua quarta semana negativa em cinco com uma perda de 1,6% na semana passada. Uma leitura de inflação mais alta do que o esperado alimentou oscilações nos mercados, à medida que os investidores reajustaram suas expectativas para os próximos aumentos de taxas do Federal Reserve. Segundo CIO da UBS Global, “à medida que a inflação permanece elevada por mais tempo e o Fed aumenta ainda mais suas taxas de juros, aumenta o risco de que o efeito cumulativo do aperto nas políticas empurre a economia dos EUA para a recessão, minando as perspectivas de ganhos corporativos”.

Na sexta-feira, o Índice Dow Jones Industrial Average caiu 1,34%, para 29.634,83 pontos, o S&P 500 caiu 2,37%, para 3.583,07 pontos e o Nasdaq Composite caiu 3,08%, para 10.321,39 pontos.

Os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA caem na segunda-feira, com os investidores analisando os relatórios de lucros para avaliar o impacto da inflação sobre as empresas e prestando muita atenção à turbulência econômica do Reino Unido que vem pesando nos mercados globais de títulos. O rendimento do Tesouro de 10 anos estava em 3,9651%, tendo caído quatro pontos-base após ultrapassar a marca de 4% várias vezes na semana passada. Enquanto isso, o rendimento da nota do Tesouro de 2 anos, sensível à política do Fed, caia cerca de seis pontos-base para 4,4496%. Na quinta-feira, o índice atingiu o recorde de 15 anos. Os rendimentos e os preços se movem em direções opostas e um ponto-base equivale a 0,01%.

Depois que a leitura da inflação de setembro ficou mais quente do que o esperado, os analistas estão esperando outro aumento de 75 pontos-base da taxa do Federal Reserve em novembro. Alguns temem que os aumentos estejam sendo implementados muito rapidamente e possam causar uma recessão. Enquanto isso, o Departamento do Tesouro dos EUA está considerando fazer recompras de títulos para melhorar a liquidez do mercado, informou a Reuters.

A temporada de resultados do terceiro trimestre começou. JP Morgan e Wells Fargo reportaram resultados sólidos na semana passada, enquanto a receita de negociação de ações do Morgan Stanley decepcionou. Bank of America deve relatar seus números na segunda-feira antes do sino, enquanto o Goldman Sachs divulgará os números na terça-feira de manhã.

Muitos nomes importantes do setor ​​​​de tecnologia também estão relatando esta semana, incluindo Netflix, Tesla e IBM. Johnson & Johnson, United Airlines, AT&T, Verizon e Procter & Gamble são outras grandes empresas no radar dos investidores.

Na agenda econômica de hoje, às 9h30 será divulgado o ìndice Empire State de Manufatura.

CRIPTOMOEDAS: As criptomoedas buscam recuperação nesta segunda-feira, com ativos sensíveis ao risco desfrutando de um impulso à medida que os investidores direcionam os olhares para a temporada de balanços corporativos que poder mudar o sentimento do mercado.

Excluindo quaisquer catalisadores macro dentro do próprio espaço cripto, o início da temporada de ganhos corporativos desta semana e como ela impacta os mercados de ações, provavelmente também será o catalisador chave para o próximo movimento dos ativos digitais. Em meio ao forte cenário macro de 2022 de alta inflação e taxas de juros crescentes, o Bitcoin tem se correlacionado cada vez mais com as ações, oscilando em sintonia com o Dow Jones Industrial Average e o S&P 500.

Embora os ativos digitais ainda estejam fortemente correlacionados com as ações, sua relação tem diminuído um pouco nas últimas semanas e os analistas estão de olho no que pode ser o fundo do mercado de ursos cripto. As quedas do Bitcoin abaixo de US $ 19.000 em breves “selloffs” foram consistentemente bem recebidos com compradores vendo como um valor atraente a longo prazo.

O Bitcoin sobe menos de 1% nas últimas 24 horas, negociando acima de US $ 19.300, dentro da faixa entre US $ 19.000 a US $ 20.000 visto deste o início de setembro e está longe de suas máximas de todos os tempos perto de US $ 69.000 alcançado em novembro de 2021, mas a estabilidade recente e a falta de volatilidade em relação a outros ativos tem sido bem-vinda.

O Ether, a segunda maior cripto, ganha mais de 2%, acima de US$ 1.300.

Bitcoin: +0,82%, em US $ 19.321,30
Ethereum: +2,31%, em US $ 1.315,64
Cardano: -0,13%
Solana: +1,76%
Dogecoin: +0,22%
Terra Classic: -0,54%

ÍNDICES FUTUROS – 7h50:
Dow: +1,06%
SP500: +1,21%
NASDAQ: +1,33%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: -2,00%
Brent: +0,55%
WTI: +0,56%
Soja: -0,06%
Ouro: +0,73%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

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