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Sequoia Logística (SEQL3): lucro líquido ajustado de R$ 8,6 milhões no 3T22, recuo de 50%

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Sequoia Logística, uma das maiores empresas operadoras logísticas de e-commerce e tecnologia do país, registrou lucro líquido ajustado de R$ 8,6 milhões no terceiro trimestre de 2022, um recuo de 50% na comparação com a mesma etapa de 2021, informou a companhia.

Segundo a companhia, a retração observada ocorre, principalmente, pelo resultado financeiro (Despesas Financeiras) como consequente aumento da taxa de juros básica da economia (Taxa Selic) e seu impacto no custo do endividamento da companhia.

A receita líquida somou R$ 453,1 milhões no terceiro trimestre deste ano, crescimento de 21,1% na comparação com igual etapa de 2021.

Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado totalizou R$ 67,7 milhões no 3T22, um crescimento de 17,2% em relação ao 3T21. A margem Ebitda (Ebitda sobre receita) ajustada atingiu 15,0% entre julho e setembro, baixa de 0,44 ponto percentual frente a margem registrada em 3T21.

No 3T22, o efeito Não Recorrente, totalizando R$ 0,4 milhão, está relacionado com o ajuste de preço referente a venda da totalidade da participação societária minoritária na Uello Tecnologia S.A., ocorrida no 2T22. Por fim, o ebitda Ajustado Ex IFRS, incluindo as despesas e custos com aluguéis, atingiu R$ 45,9 milhões com aumento de 10,1%. A margem ebitda Ajustada Ex IFRS foi de 10,1%, redução de 1,1 p.p..

A companhia realizou 20,8 milhões pedidos, representando um forte crescimento de 65%, mantendo o patamar histórico conquistado no trimestre anterior. Esse aumento reflete a aceleração dos Pedidos no segmento B2C, na categoria de Pedidos com até três quilos, que consequentemente apresentam menor ticket médio.

No B2B, atingimos 1,6 milhão de Pedidos no 3T22, crescimento de 12,4% em relação ao 3T21. O ticket médio apresentou retração nas comparações anual e trimestral de 3,8% e 6,1%, respectivamente. Da mesma forma que pode ser observado na categoria de Pesados, a redução do ticket médio é explicada pelo arrefecimento da demanda do mercado por produtos com maior valor agregado e que apresenta maior ticket médio de frete.

No B2C, atingimos 19,2 milhões de Pedidos no 3T22, patamar estável em relação ao 2T22, e relevante crescimento na comparação anual. O aumento é explicado pela categoria de Pedidos leves, itens com até três quilos, que apresenta menor ticket médio.

O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 85,6 milhões no terceiro trimestre de 2022, um aumento de 19,7% na comparação com igual etapa de 2021. A margem bruta foi de 18,9% no 3T22, baixa de 0,2 p.p. frente a margem do 3T21.

O retorno sobre o capital investido (ROIC) atingiu 44,3%, 11,9 p.p. acima do apresentado no mesmo período do ano anterior. O resultado reflete a capacidade da Companhia equilibrar o forte crescimento da operação, com o aumento da demanda por capital de giro, com o benefício do modelo asset light e o aumento do patamar do lucro operacional.

O total de despesas atingiu R$ 60,5 milhões, compreendendo essencialmente despesas com pessoal, vendas, administrativas, serviços de terceiros, depreciação e amortização. Em comparação com igual período do ano anterior, as Despesas avançaram 29,4% e apresentaram aumento de 0,9 p.p. em relação a receita líquida.

O capex totalizou R$ 15,6 milhões, equivalente a 2,9% da Receita Bruta do período. A maior parte dos investimentos realizados foram concentrados em tecnologia e automação, que combinados, representaram 85% do total investido. Em 9M22, o CAPEX atingiu R$ 39,8 milhões, representando 2,4% da Receita Bruta.

Ao final de setembro/22, o Índice de Alavancagem Financeira da Companhia atingiu 1,7x (0,3x superior ao nível de alavancagem de junho/22), seguindo em patamar saudável.

Os resultados da Sequoia Logística (BOV:SEQL3) referentes às suas operações do terceiro trimestre de 2022 foram divulgados no dia 18/10/2022. Confira o Press release na íntegra!

VISÃO DO MERCADO

BTG Pactual

Os números do terceiro trimestre da Sequoia foram em linha com as nossas estimativas. Mais precisamente, a receita líquida foi de R$ 453 milhões (+21% a/a e 5% abaixo de nossa estimativa) e o Ebitda (IFRS) foi de R$ 67 milhões (vs. R$ 56 milhões no 3T21). Sem impactos não recorrentes, o Ebitda ajustado (sem IFRS) foi de R$ 46 milhões (+10% a/a, em linha com nossas projeções), com margem de 10,1% (-100bps a/a, +150bps t/t; +60bps vs. BTGe).

Por fim, a SEQL registrou prejuízo líquido de R$ 12 milhões (vs. -R$ 0,3 milhão no 3T21). Excluindo impactos não recorrentes e o ágio, o lucro líquido ajustado foi de R$ 9 milhões (-50% a/a e ligeiramente abaixo de nossa estimativa de R$ 13 milhões). O ROIC ajustado atingiu fortes 44% (estável t/t), de acordo com os cálculos da empresa.

Os números do terceiro trimestre da Sequoia mostraram um bom crescimento de receita, mas margens menores a/a devido a um mix mais fraco. Por outro lado, as margens continuaram em expansão t/t, mostrando a sazonalidade positiva do período com melhor mix de produtos. A Sequoia mais uma vez apresentou boa execução no segmento B2C, auxiliada pela crescente participação de players asiáticos.

Olhando para o futuro, esperamos que os investidores monitorem o desempenho durante a Black Friday e as festas de fim de ano; potenciais novas fusões e aquisições, uma vez que a SEQL tem poder de fogo para adquirir mais empresas; crescimento orgânico, principalmente em B2C; exposição a players asiáticos; e desempenho da margem.

BTG Pactual tem recomendação de compra com preço-alvo de R$ 23,00…

Eleven Financial

Os resultados da Sequoia no 3T22 vieram bem em linha com as nossas estimativas, refletindo uma contínua expansão na quantidade de pedidos (+65% a/a) puxada pelo segmento B2C (principalmente a Shopee).

Apesar do crescimento do volume o ticket médio da companhia apresentou uma redução de 24% a/a e 13% t/t devido à maior participação de itens até 3kg, e impactos de juros na demanda do segmento de pesados no B2C, como produtos de linha branca.

O EBITDA da companhia apresentou um avanço de 20% a/a mas a margem permaneceu no mesmo patamar de 2021, impactada por maiores custos de fretes com o aumento do combustível, custos com pessoal e maiores despesas para crescimento da operação no B2C.

Apesar dos resultados neutros mantemos a visão compradora para a tese no longo prazo devido às expectativas de redução de juros para o próximo ano que deve trazer maior demanda para produtos de maior valor agregado, o que pode impulsionar as margens da companhia.

Eleven tem recomendação de compra com preço-alvo de R$ 18,00…

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Infomoney

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