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Americanas (AMER3): prejuízo líquido de R$ 211,5 milhões no 3T22

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A Americanas registrou prejuízo líquido de R$ 211,5 milhões no terceiro trimestre, revertendo o lucro de R$ 240,5 milhões do mesmo período do ano passado.

A receita líquida totalizou R$ 5,435 bilhões no 3T22, mostrando uma queda de 13,4% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado.

Apesar do resultado ter ficado acima das projeções do mercado, a receita da Americanas e o Ebtida ajustado ficou aquém das expectativas. O consenso Refinitiv tinha uma estimativa de R$ 6,8 bilhões para o faturamento e R$ 728 milhões para o Ebtida.

Conforme destacado no balanço da Americanas, esse resultado foi impactado pela forte desaceleração das categorias de alto ticket, incluindo os eletrônicos.

Além disso, os resultados da Americanas foram influenciados pela decisão da empresa de diminuir sua “agressividade” comercial, buscando conservar a margem bruta em um contexto de baixa demanda e alta competição.

As vendas mesmas lojas (SSS, na sigla em inglês) registraram queda de 2,7%. O volume total bruto de mercadorias (GMV) foi de R$ 11,797 bilhões, representando uma queda de 8,3% entre os terceiros trimestres de 2021 e 2022. A plataforma física registrou alta de 12,4% no volume, enquanto a plataforma digital viu o volume cair 14,4%, prejudicada pela menor demanda por eletrônicos.

Ebtida – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado foi de R$ 582 milhões no período, com uma queda anual de 21,6%.  A margem Ebitda recuou 1,1 ponto percentual, para 10,7%.

Ao final de setembro, a empresa varejista tinha 3.601 lojas, de modo que a receita bruta da plataforma física no 3T22 foi de R$ 3,282 bilhões, número 12,4% superior ao registrado no terceiro trimestre do ano passado. Já as vendas mesmas lojas (SSS) tiveram baixa anual de 2,7%.

A receita bruta no formato digital registrou R$ 3,097 bilhões no terceiro trimestre de 2022, queda de 31,8% na comparação com igual etapa em 2021.

O custo de mercadorias vendidas e serviços prestados de Americanas recuou 14%, para R$ 3,703 bilhões. As despesas operacionais da companhia também diminuíram, em 1,6%, para R$ 1,630 bilhão.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 612,6 milhões, crescimento de 113,9% em relação ao 3T21, refletindo basicamente os efeitos da elevação da taxa básica de juros entre os períodos.

A Companhia utiliza sua geração de caixa priorizando investimentos que apresentem os melhores retornos. O CAPEX foi de R$ 470 milhões no 3T22 e de R$ 1,5 bilhões no 9M22.

Em 30 de setembro, a Americanas apresentava uma robusta posição de caixa de R$ 14,0 bilhões e uma posição de dívida líquida de R$ 5,3 bilhões, equivalente à uma dívida líquida/EBITDA (últimos 12 meses) de 1,7x. Fechamos o trimestre com uma saudável relação caixa/dívida de curto prazo de 6,4x.

Em julho, a Companhia realizou uma bem-sucedida emissão de debêntures no valor total de R$ 2,0 bilhões, com prazo de vencimento de 11 anos e taxa de 100% do CDI + 2,75% a.a. A emissão da debênture, tem o objetivo de reforçar o caixa da Companhia em um momento macro mais desafiador, além de alongar o perfil da dívida, que atingiu 5,3 anos no 3T22 vs. 5,1 anos no 2T22.

Os resultados da Americanas (BOV:AMER3) referentes suas operações do terceiro trimestre de 2022 foram divulgados no dia 10/11/2022. Confira o Press Release!

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Suno, Estadão

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