Dólar fecha com leve alta, apoiado por fluxo estrangeiro em direção aos ativos brasileiros

O dólar teve mais uma sessão volátil nesta quinta-feira, operando em alta na maior parte da manhã, em reação ao cenário externo, e em leve queda durante à tarde, apoiado por fluxo estrangeiro em direção aos ativos brasileiros. Perto do fechamento, a moeda voltou a apontar para cima.

Na volta do feriado, o mercado se ajustou à decisão de política monetária do Fed, que ditaram o movimento de alta da moeda no exterior, diante do tom mais duro da entrevista de Jerome Powell, alertando que é prematuro pensar em uma pausa na alta dos juros. A libra despencou mesmo após o BoE elevar os juros em 75 pb, para 3%, como previsto, representando o maior aumento único desde 1989. Entretanto, o presidente do BoE, Andrew Bailey, afirmou que os juros não devem subir tanto quanto os mercados precificam.

Aqui, os investidores monitoraram os primeiros passos da equipe de transição, com o novo governo tentando costurar uma PEC ainda neste ano para garantir as principais promessas de campanha: o Auxílio Brasil de R$ 600 e o aumento real do salário mínimo. O BC mostrou que houve forte entrada de dólares na semana passada (24 a 28/10), de US$ 4,819 bilhões, resultado de entrada de US$ 1,338 bilhão pela conta financeira e entrada de US$ 3,480 bilhões pela conta comercial.

A B3 também revelou que, no primeiro pregão após as eleições, os gringos injetaram R$ 1,9 bilhão em ações brasileiras. O dólar à vista fechou em alta de 0,14%, a R$ 5,1258, após oscilar entre R$ 5,0872 e R$ 5,2237. Às 17h12, o dólar futuro para dezembro caía 0,39%, para R$ 5,1490. Lá fora, o índice DXY saltava 1,46%, para 112,967 pontos. A libra despencava 2,05%, para US$ 1,1158. E o euro caía 0,68%, para US$ 0,9750.

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(Com informações da Broadcast e Uol)