A sexta-feira foi de correção moderada no dólar, com a moeda devolvendo parte da forte alta de ontem, apoiado na melhora do ambiente doméstico, na alta das commodities e na queda da divisa frente aos pares no exterior. A moeda chegou a furar os R$ 5,30, buscando mínima em R$ 5,24 com a declaração de Campos Neto, de que é preciso “ter um olho para o social e também um olho no equilíbrio fiscal”.
Diante da pressão do mercado, o novo governo deixou para semana que vem a apresentação da PEC de transição. Houve também uma mudança de tom dos membros da equipe de transição. A retirada do bolsa família do teto de gastos, que seria “para sempre”, agora só deve durar 4 anos para evitar resistências ao texto da PEC no Congresso, declarou Wellington Dias.
Lá fora, a notícia de relaxamento pela China das medidas contra a covid-19 deu fôlego às commodities, o que favorece o real. O dólar seguiu em forte queda frente aos pares, ainda sob efeito da inflação nos EUA menor do que o esperado, com apostas para um Fed menos agressivo em dezembro. O dólar à vista fechou em baixa de 1,17%, a R$ 5,3337, depois de oscilar entre R$ 5,2495 e R$ 5,4058. Na semana, porém, a moeda acumulou alta de 5,36%.
Lá fora, o índice DXY recuava 1,72%, para 106,346 pontos. O euro subia 1,51%, para US$ 1,0353. E a libra ganhava 1,25%, para US$ 1,1845. (Téo Takar)
Data | Compra | Venda | Variação | Variação |
01/11/2022 | 5,1176 | 5,1186 | -0,916% | -0,0473 |
03/11/2022 | 5,1248 | 5,1258 | 0,141% | 0,0072 |
04/11/2022 | 5,0612 | 5,0622 | -1,241% | -0,0636 |
07/11/2022 | 5,1719 | 5,1729 | 2,187% | 0,1107 |
08/11/2022 | 5,1435 | 5,144 | -0,559% | -0,0289 |
09/11/2022 | 5,1811 | 5,1821 | 0,741% | 0,0381 |
10/11/2022 | 5,3961 | 5,3966 | 4,139% | 0,2145 |
11/11/2022 | 5,3332 | 5,3337 | -1,166% | -0,0629 |
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