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Tenda (TEND3): prejuízo líquido de R$ 210,4 milhões no 3T22

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Tenda registrou no terceiro trimestre um prejuízo líquido de R$ 210,4 milhões, ante lucro de R$ 6,4 milhões no mesmo período do ano passado.

A receita líquida somou R$ 573,2 milhões no terceiro trimestre deste ano, uma diminuição de 20,5% na comparação com igual etapa de 2021.

Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ficou negativo em R$ 131,1 milhões entre julho e setembro, resultado 456% pior do que há um ano, quando foi positivo em R$ 36,8 milhões. A margem Ebitda foi de -22,9%, queda de 28 pontos percentuais.

O retorno sobre patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) foi de -56,9% no terceiro trimestre de 2022, ante rentabilidade positiva de 10,1% no mesmo intervalo do ano passado.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 61,7 milhões no terceiro trimestre de 2022, um salto de 415,5% sobre as perdas financeiras na mesma etapa de 2021.

O desempenho tem sido prejudicado dado que a rentabilidade das aplicações (benchmark 100% CDI) sobre uma posição de caixa livre menor, não estão conseguindo fazer frente ao custo de dívida que vem aumentando.

A PDD atingiu R$ 47 milhões no 3T22, sendo R$ 16 milhões acima do patamar esperado para o período. A provisão para perdas representou 7,0% da receita bruta, acima do comportamento histórico.Temos iniciativas em cobrança visando retomar patamares mais saudáveis, alinhados ao histórico da companhia, mas aqui também dependemos do contexto macro de renda disponível das famílias.

O lucro bruto ajustado atingiu a cifra de R$ 32,2 milhões no terceiro trimestre de 2022, um recuo de 80,2% na comparação com igual etapa de 2021. A margem bruta ajustada foi de 5,6% no 3T22, baixa de 16,9 p.p. frente a margem do 3T21.

No 3T22 as despesas financeiras tiveram impacto não recorrente de R$24,8 milhões, sendo R$11 milhões o custo de saída de swap IPCA X CDI e R$14 milhões devido a reversão de efeitos resultados contábeis passados. Olhando desde o início da operação, esse instrumento resultou em prejuízo histórico de R$5,7 milhões, o que em nossa visão deve se pagar facilmente pelo atual diferencial de taxas (o swap era ativo em IPCA+5,36% e passivo em CDI +2,48%).

As despesas com vendas totalizaram R$ 59,1 milhões representando 9,6% das vendas brutas.

As despesas gerais e administrativas somaram R$ 53,7 milhões no 3T22, um crescimento de 26,1% em relação ao mesmo período de 2021.

No terceiro trimestre, a companhia teve um consumo operacional de caixa de R$ 47,6 milhões.

A Tenda destacou que a margem bruta de novas vendas foi de 30,4% no 3T22, sendo 32,1% em setembro 2022, o que mostra mais uma boa recuperação em relação aos 28,8% do 2T22. Seguimos com nossa meta de continuar melhorando margens tri a tri. A margem REF também se beneficiou dessa forte melhora da margem de novas vendas e mesmo com a pressão em custos, subiu 0,8 p.p. no trimestre, para 25,7%.

No 3T22, as vendas brutas totalizaram R$ 599,8 milhões (-35,3% a/a e -20,5% t/t) com uma velocidade sobre a oferta bruta (“ S ruta”) de 24,6% (-14,7p.p. a/a e -5,6p.p. t/t). O preço médio por unidade aumentou +18,9% a/a e +4,7% t/t pulverizado em todas a regionais. A Alea contabilizou nesse trimestre R$ 24,7 milhões de VGV vendido totalizando 151 unidades com um preço médio de R$ 163,7 mil.

As vendas líquidas da Tenda recuaram em proporção similar aos lançamentos. No terceiro trimestre, totalizaram R$ 489,3 milhões, queda de 36,5% ante o mesmo período do ano anterior.

A velocidade das vendas no terceiro trimestre, medida pelo índice de vendas sobre oferta líquida (VSO líquida) foi de 20,3%, queda de 12,7 pontos percentuais em relação ao mesmo intervalo de tempo do ano passado.

No 3T22 lançamos 5 empreendimentos totalizando o VGV de R$ 376,2 milhões sob a marca Tenda. Este foi o terceiro trimestre da execução de nossa retomada, onde impusemos um grande rigor às operações da Companhia objetivando, sobretudo, a reconstrução de nossas margens e desalavancagem do nosso balanço.

Os lançamentos do trimestre apresentaram um preço médio por unidade de R$210,2 mil, refletindo um aumento de 41,2% em relação aos preços de lançamentos do mesmo período de 2021, e uma evolução sequencial frente ao 2T22 de 4,5%. Reflexo de uma concentração maior de lançamentos em SP, aliado a um incremento pulverizado em todas as regionais nas quais operamos.

Em 30 de setembro de 2022, a dívida líquida da companhia era de R$ 786,9 milhões, um crescimento de 164,1% na comparação com a mesma etapa de 2021.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/patrimônio líquido, ficou em 92,7% em setembro de 2022, alta de 72,7 p.p. em relação ao mesmo período de 2021.

Os resultados da Tenda (BOV:TEND3) referentes às suas operações do terceiro trimestre de 2022 foram divulgados no dia 03/11/2022. Confira o Press release na íntegra!

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Estadão, Reuters

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