Messi compensa o fiasco da proibição de Budweiser na Copa com menção à marca na final

Apesar das dificuldades que envolveram a comercialização e circulação de cervejas no Catar durante a Copa, a Anheuser-Busch InBev (NYSE:BUD) recebeu uma bonificação espontânea aos 45 do segundo tempo: uma menção do astro argentino Lionel Messi, vencedor do prêmio Bola de Ouro do torneio de melhor jogador geral do torneio e amplamente percebido como um dos maiores de todos os tempos do esporte.

A Anheuser-Busch InBev também é negociada na B3 através do ticker (BOV:ABUD34).

Campeã da Copa do Mundo, Argentina ganhará todo o estoque da cerveja que foi proibida no Qatar conforme promessa Anheuser-Busch InBev, uma reação espetacular da marca, que transformou problema em oportunidade.

“Esta tem sido uma jornada incrível. É um momento histórico, não só para mim, mas para toda a Argentina… O Mundo é Seu para Levar tem sido uma ótima maneira de contar a minha história para alcançar este sonho. Estou animado por podermos celebrar e trazer para casa as Buds para todos os fãs que nos apoiaram.”

A Anheuser-Busch InBev (BUD) começou a Copa do Mundo com um choque quando, poucos dias antes do primeiro jogo, as autoridades em Doha reverteram a promessa de permitir a venda de álcool nos estádios. No entanto, a gigante da cerveja terminou com essa nota forte com torcedores de futebol cantando “queremos cerveja” nos estádios. Vale ressaltar que a empresa também ganhou muita influência na negociação com a Fifa sobre as vendas de cerveja na Copa do Mundo de 2026 nos EUA, México e Canadá. Crucialmente, alguns analistas acham que a marca Budweiser pode ter marcado alguns pontos de fidelidade com os consumidores após o torneio.

Por Wagner Brenner/Update or Die