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"Cautela" é a ordem do dia nos mercados mundiais, um dia antes do CPI dos EUA

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Bem-vindo à sua leitura matinal de cinco minutos de como os mercados estão reagindo ao redor do mundo nesta manhã.

ÁSIA: A maioria das principais bolsas asiáticas fechou em queda nesta segunda-feira, com os investidores cautelosos com uma semana recheada de dados econômicos cruciais, incluindo o índice de preços ao consumidor dos EUA, que determinará o futuro das taxas de juros do Federal Reserve.

O Nikkei do Japão fechou em queda de 0,88%, para 27.427,92 pontos, com o iene japonês continuando volátil após um relatório de que o governo japonês nomeará Kazuo Ueda como seu próximo presidente do banco central. O rendimento dos títulos do governo japonês de 10 anos ficou em 0,5%, próximo do teto superior de sua faixa de tolerância do BOJ.

Na Coreia do Sul, o Kospi caiu 0,69% para encerrar sua sessão em 2.452,7 pontos.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,12%, em 21.164,42 pontos, enquanto o índice Hang Seng Tech subiu 0,5%.

Na China continental, o composto de Xangai subiu 0,72%, para 3.284,16 pontos e o Shenzhen Component ganhou 1,14%, para 12.113,6 pontos. O banco central da China anunciou em um comunicado no sábado, que vai endurecer os requisitos de gerenciamento de risco para os bancos chineses. Os bancos serão obrigados a partir de 1º de julho a classificar os riscos de ativos financeiros de maneira “oportuna e prudente”, alegando que a medida visa avaliar melhor os riscos de crédito para os credores. O comunicado disse que os ativos, incluindo empréstimos, investimentos em títulos, empréstimos interbancários e ativos fora do balanço, devem ser classificados em cinco categorias, variando de “normal” a “perda”. Ações de bancos chineses caíram na segunda-feira.

Na Austrália, o S&P/ASX 200 caiu 0,21% para fechar a sessão em 7.417,8 pontos. As mineradoras BHP e Rio Tinto caíram 0,4% e 0,3%, respectivamente, enquanto a Fortescue Metals subiu 0,4%. As petrolíferas Santos e Woodside energy fecharam em alta de 2,2% e 2,1%, respectivamente.

O S&P/NZX 50 terminou em queda de 0,85%, em 12.075,18, enquanto a Nova Zelândia se preparava para mais impactos do ciclone tropical Gabrielle.

EUROPA: A maioria das bolsas europeias avança nas negociações matinais de segunda-feira, com os investidores avaliando as perspectivas econômicas e o potencial para mais aperto na política monetária do Federal Reserve dos EUA.

O índice Stoxx 600 fechou em queda de 1% na sexta-feira, depois que os números preliminares do PIB do quarto trimestre do Reino Unido mostraram que a economia evitou por pouco a recessão, em linha com as previsões de consenso. O pan-índice sobe 0,4% no meio da sessão da manhã, com as ações de viagens e lazer, construção e materiais lideraram os ganhos, enquanto as ações de petróleo e gás caem.

O alemáo DAX 30 sobe 0,3%, o francês CAC 40 avança 0,6% e o FTSE MIB da Itália adiciona 0,4%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha sobe 0,5% e o português PSI 20 cai 0,5%.

Em Londres, o FTSE 100 sobe 0,3%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Antofagasta sobe 1,1%, Anglo American cai 1,5%, BHP cai 0,2% e Rio Tinto recua 0,7%. A petrolífera BHP cai 1,4%.

Os preços do petróleo caem na segunda-feira devido preocupações de que os dados de inflação desta semana possam encorajar o Federal Reserve a manter as taxas de juros mais altas, enfraquecendo a demanda por energia. A política agressiva do Fed de elevar as taxas de juros no ano passado diminuiu as perspectivas para a demanda por energia este ano. O FMI espera que o crescimento econômico global desacelere significativamente e por outro lado, os preços do petróleo podem ser sustentados por uma queda na demanda. O petróleo ganhou mais de 8% na semana passada, quando a Rússia disse que cortaria a produção em 500 mil barris por dia em retaliação às sanções dos países ocidentais depois que invadiu a Ucrânia. A OPEP concordou em reduzir a produção em outubro passado.

A gerente-diretora do FMI, Kristalina Georgieva, disse que os mercados tem “boas razões para serem mais otimistas” ao falar na Cúpula Mundial do Governo em Dubai. “Agora que parece que os EUA evitarão a recessão, os EUA e a Europa tem mercados de trabalho “notavelmente resilientes” e a China reabriu e os mercados podem se dar ao luxo de serem “mais otimistas”. Ela acrescentou que haverá mais aperto monetário este ano, mas o FMI projeta que não continuará em 2024. “Os mercados ouvem a primeira parte da frase e não ouvem a segunda”, acrescentou ela. “Temos mercados que adoram boas notícias e não mantém os ouvidos abertos para as mensagens mais neutras que recebem do Fed ou do Banco Central Europeu”.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA operam entre pequenas altas e baixas na manhã de segunda-feira, com os investidores cautelosos à espera dos dados da inflação e preocupados com o potencial impacto nas futuras decisões de política monetária do Federal Reserve.

Na sessão regular de sexta-feira, o Dow Jones subiu 0,50%, em 33.869,27 pontos, o S&P 500 avançou 0,22%, em 4.090,46 pontos, mas o Nasdaq Composite recuou 0,61%, fechando em 11.718,12 pontos.

Todos os três principais índices terminaram a semana em queda. O S&P 500 caiu 1,11% e o Nasdaq, pesado em tecnologia, caiu 2,41%, marcando suas maiores perdas semanais desde dezembro. Apesar do Dow ter subido na sexta-feira, ele também terminou a semana com uma queda de 0,17%. Alguns analistas expressaram preocupação com a condição técnica do mercado após seu último recuo. “O S&P 500 estourou acima de 4.100 pontos no início de fevereiro, mas fechou abaixo dele na semana passada”.

O Dow registrou o menor ganho acumulado no ano, subindo 2,18%, enquanto o S&P está a 6,54% de seu recorde e o Nasdaq a 12,82%.

Essas perdas ocorreram depois que o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, disse que ainda há um longo caminho a percorrer na luta contra a inflação. Powell também observou que as taxas de juros podem subir mais do que os mercados antecipam se os números da inflação não diminuírem, revertendo parte do otimismo anterior do mercado de que os aumentos das taxas diminuiriam em breve.

Segundo um analista do banco britânico Barclays, o risco é que uma flexibilização prematura das condições financeiras e, por sua vez, uma retomada das expectativas de crescimento podem ser contraproducentes do ponto de vista do combate à inflação, pois após o “Payrolls” de janeiro ter vindo forte, vários oradores do Fed sugeriram que as taxas poderiam subir, mas que baseariam qualquer decisão política em dados econômicos, rechaçando o discurso “dovish” de Powell, apontando uma desconexão entre as previsões de taxas do Fed e o mercado de trabalho, o que prejudicou as ações dos EUA”.

O Federal Reserve tem trabalhado para esfriar a economia por meio de aumento das taxas de juros. As preocupações com o ritmo dos aumentos de juros e a perspectiva de que mantê-los altos por mais tempo arrastará a economia dos EUA para uma recessão se espalharam nos últimos tempos. Muitos investidores esperam que o Fed suspenda os aumentos das taxas este ano.

Os rendimentos do Tesouro dos EUA negociam de forma mista na segunda-feira. Por volta das 6h30 (horário de Brasília), o rendimento do título do Tesouro de 10 anos caia menos de um ponto-base, para 3,7359%, enquanto a nota do Tesouro de 2 anos subia mais de 2 pontos-base, sendo negociado em 4,5386%. Os rendimentos e os preços movem-se em direções opostas e um ponto-base equivale a 0,01%.

A governadora do Fed, Michelle Bowman, deve fazer comentários às 10h00 desta segunda-feira, seguidos por uma série de palestrantes do Fed ao longo da semana. Os investidores estarão analisando seus comentários em busca de novos sinais da caminhada dos juros por parte do Fed.

Não há dados econômicos relevantes nesta segunda-feira, mas os investidores estarão atentos aos números do índice de preços ao consumidor na terça-feira para obter informações sobre o ritmo da inflação, bem como dados de vendas no varejo. Os “traders” monitorarão a leitura do IPC para entender melhor como o Federal Reserve irá proceder com sua política monetária na luta contra a inflação. Os economistas preveem que a inflação anual do IPC cairá de 6,5% em dezembro para 6,2% em janeiro.

Os investidores também continuam a absorver as consequências da atual temporada de resultados do quarto trimestre. Até agora, 69% do S&P 500 entregaram seus resultados. Dessas empresas, 69% relataram números real acima da estimativa média, que está abaixo da média de 5 anos de 77% e abaixo da média de 10 anos de 73%. No total, os ganhos excederam as estimativas em 1,1%, o que também está abaixo da média de 5 anos de 8,6% e abaixo da média de 10 anos de 6,4%”, disse um analista da Factset.

CRIPTOMOEDAS: O mercado de criptomoedas registra um dia de perdas nesta segunda-feira.

Após tentar recuperar os US $ 22 mil no domingo, o Bitcoin volta a perder força nesta segunda-feira, acompanhando o desempenho dos mercados de ações e futuros dos EUA. A maior criptomoeda perde mais de 1% nas últimas 24 horas, negociando ligeiramente acima de US $ 21.500 pontos, enquanto o Ethereum, o segundo maior cripto ativo, perde mais de 3% nas últimas 24 horas, abaixo de US $ 1.500.

Para analistas, o dado de inflação referente a janeiro que será divulgado na terça-feira deverá ditar o tom dos mercados de ativos de risco nesta semana. Por enquanto, os investidores estão em compasso de espera e começam a avaliar um possível endurecimento no ajuste de juros no horizonte após os dados de emprego dos EUA virem mais fortes do que o esperado há pouco mais de uma semana. O mercado de criptomoedas tem andado correlacionado com os mercados de ações e também dependente dos desenvolvimentos macroeconômicos e considerando que o CPI de dezembro foi mais altos do que o esperado anteriormente, os investidores podem começar acreditar em um aumento maior das taxas de juros na próxima reunião do Fed.

Também pesa sobre os mercados cripto, medidas regulatórias do setor. Na semana passada, a Kraken foi multada em US$ 30 milhões pela Comissão de Valores Mobiliários dos EUA por seu serviço de “staking” e o Wall Street Journal publicou que a Paxos é a próxima na lista de alvos da SEC.

Observadores de mercados, disseram que a correlação entre o mercado de criptomoedas e o índice de ações Nasdaq, pesado em tecnologia, tornou-se positiva, indicando um apetite renovado dos investidores por ativos de risco em Wall Street. O coeficiente de correlação de 90 dias entre a capitalização total do mercado de criptomoedas com a Nasdaq subiu de -0,12 para 0,74 em quatro semanas, atingindo o maior nível desde o início de novembro, de acordo com dados da plataforma TradingView, ou seja, o mercado de criptomoedas está novamente se movendo em conjunto com as ações de tecnologia. Nos dias em que as ações de tecnologia são negociadas em alta, as criptomoedas, incluindo Bitcoin e Ethereum, tendem a fazer o mesmo. Por outro lado, um declínio nas ações de tecnologia pode arrastar o mercado de criptomoedas para baixo.

Bitcoin: -1,31% em US $ 21.595,30
Ethereum: -3,40% em US $ 1.483,51
Cardano: -4,29%
Solana: -4,29%
Terra Classic: -3,66%

ÍNDICES FUTUROS – 7h5:
Dow: -0,06%
SP500: +0,07%
NASDAQ: +0,41%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: -2,21%
Brent: -0,89%
WTI: -0,93%
Soja: -0,11%
Ouro: -0,21%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

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