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Raízen (RAIZ4): lucro líquido ajustado de R$ 255,7 milhões no 3T22/23, queda de 79%

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A Raízen registrou lucro líquido ajustado de R$ 255,7 milhões no terceiro trimestre do ano-fiscal 2022/23, até 31 de dezembro de 2022, queda de 79% ante o ganho de R$ 1,219 bilhão do intervalo anterior.

O lucro líquido consolidado do período foi de R$ 168 milhões, ante R$ 1,422 bilhão do registrado em igual intervalo de 2021/2022. A alavancagem fechou o trimestre em um múltiplo de 2,5 vezes a relação de Dívida Líquida pelo Ebitda dos últimos 12 meses, ante 1,7 vez no terceiro trimestre do exercício de 2021/2022. O capex do trimestre totalizou R$ 1,0 bilhão (queda de 65% ante 2021/22).

A receita líquida da Raízen subiu 9% na base anual, chegando a R$ 60,4 bilhões no trimestre encerrado em dezembro. A Raízen superou as expectativas para as projeções de receita líquida e Ebitda, que eram de R$ 47,2 bilhões e R$ 2,02 bilhões, respectivamente.

“O período foi marcado pela expansão da receita líquida, resultado dos maiores volumes comercializados, dos avanços na cadeia de valor do açúcar e etanol vendido com prêmio sobre os preços locais, além da forte expansão da base de clientes no segmento de energia, que já conta com mais de 24 mil unidades consumidoras”, diz a gestão da Raízen.

O Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ficou positivo em R$ 3,0 bilhões, recuo de 12%, em valores ajustados.

“O EBITDA Ajustado foi impactado pelo menor resultado nos negócios de Marketing & Serviços Brasil e Açúcar, na comparação com mesmo período do ano passado. O indicador de dívida líquida/EBITDA Ajustado foi de 2,5x, refletindo o maior saldo de dívida líquida, em linha com a sazonalidade da safra e ciclo de investimentos em projetos”, segue, em comunicado.

A Raízen encerrou o 3T da safra 22’23 com consumo de caixa líquido de R$ 445 milhões, em razão do menor nível de geração de caixa operacional, necessidade de aceleração de investimentos na jornada de recuperação agrícola, maior nível de amortizações de dívida sobre as captações no período e pagamento de dividendos, conforme planejamento aprovado pelos acionistas.

A posição de caixa e equivalentes de caixa encerrou o trimestre em R$ 4,9 bilhões.

Ao longo do trimestre, a Raízen processou 73,2 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, redução de 4% em relação ao volume processado no ano-safra anterior. Segundo a companhia, essa redução reflete os efeitos do clima em parte dos canaviais e menor área de colheita (556 mil hectares vs. 600 mil hectares no acumulado da safra passada), fruto da decisão da empresa de acelerar a área de renovação de canavial neste ano, dentro da jornada para recuperação da eficiência agrícola.

No acumulado dos nove meses da safra, a redução da moagem e do ATR (135,9 kg/ton), parcialmente compensadas pela leve melhora do TCH (+1%), resultou em um volume 5% inferior de açúcar equivalente produzido. O mix de produção foi igualmente dividido entre açúcar e etanol (50%-50%), alinhado à estratégia de comercialização para a safra.

O mix de produção foi igualmente dividido entre açúcar e etanol, o que estaria alinhado à estratégia de comercialização para a safra. Assim, a Raízen fabricou 4,77 milhões de toneladas de açúcar (-7,8%) e 3 bilhões de litros de etanol (-2,9%) ao longo da temporada.

As despesas apresentaram crescimento de 12%, refletindo maiores volumes de produtos próprios e despesas com logística e fretes de açúcar entregues diretamente ao destino, em linha com a estratégia da Companhia. Importante ressaltar que as despesas Gerais e Administrativas reduziram 12% no 3T 22’23 e 9% no acumulado do ano, totalizando R$ 460 milhões, reflexo das otimizações e sinergias provenientes da combinação das operações da Biosev.

No segmento de marketing e serviços das operações combinadas da América Latina, os investimentos totalizaram R$ 854 milhões no trimestre, uma alta de 62,1% frente o visto no terceiro trimestre do ano safra anterior.

O volume de combustíveis vendidos no Brasil teve uma baixa de 1,3% na comparação anual, e atingiu 7 bilhões de metros cúbicos (m³) no trimestre.

O capex dos segmentos de renováveis de açúcar somou R$ 2,23 bilhões no trimestre (+36,2%) e R$ 5,25 bilhões no acumulado da temporada (+54,6%).

Deste total, R$ 1,48 bilhão foi direcionado para projetos de expansão, com R$ 817,8 milhões voltados para as usinas de etanol de segunda geração (E2G), R$ 130 milhões aplicados em cogeração de energia e os R$ 81 milhões restantes direcionados para as plantas de biogás.

O indicador de dívida líquida sobre Ebitda ajustado foi de 2,5 vezes, refletindo o maior saldo de dívida líquida, em linha com a sazonalidade da safra e ciclo de investimentos em projetos.

Os resultados da Raízen (BOV:RAIZ4) referentes às suas operações do terceiro trimestre de ano safra 2022/2023 foram divulgados no dia 15/02/2023. Confira o Press release na íntegra!

Teleconferência

A Raízen, projeta elevar a moagem de cana para cerca de 80 milhões de toneladas na próxima temporada (2023/24), que se inicia em abril, disse o presidente-executivo da companhia, Ricardo Mussa, em teleconferência de resultados.

Até o final do terceiro trimestre do ano-safra 2022/23 (dezembro), que marcou o encerramento do principal período de moagem, a companhia havia processado 73,2 milhões de toneladas de cana, com queda de 4% na comparação com a temporada anterior, o que impactou os lucros da empresa.

“Devemos ter um pouco mais de 8% de aumento, atingiremos 80 milhões de toneladas de moagem, estamos muito confiantes, tivemos bom plantio, o tempo está bom até agora, os riscos de não atingirmos os resultados de produtividade estão ficando mais baixos”, disse ele, citando também a melhora da qualidade da cana da empresa.

A menor moagem em 2022/23 ocorreu após uma redução na área de colheita de 7,3% na comparação com a safra passada, para 556 mil hectares, “fruto de nossa decisão de acelerar a área de renovação de canavial neste ano, dentro da jornada para recuperação da eficiência agrícola”.

Mussa disse que o aumento da moagem na próxima safra também deverá ocorrer por uma alta da área plantada, mas não detalhou.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney

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