O lucro líquido ajustado da Equatorial atingiu R$ 679 milhões no quarto trimestre de 2022 (4T22), um avanço de 18,5% sobre o quarto trimestre de 2021. Os valores são referentes aos atribuídos a acionistas controladores.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) consolidado ajustado alcançou R$ 2,348 bilhões no trimestre, variação positiva de 37,5%, devido principalmente ao aumento de margem bruta das distribuidoras em função da redução de perdas e efeito mercado e tarifa, além do processo de turnaround de novos ativos e da consolidação da operação em Renováveis em 2022.
A margem Ebitda ajustada atingiu 29,7% entre outubro e dezembro, alta de 8,5 pontos percentuais (p.p.) frente a margem registrada em 4T21.
A receita líquida somou R$ 7,917 bilhões no quarto trimestre deste ano, uma redução de 1,7% na comparação com igual etapa de 2021.
O resultado financeiro líquido ajustado foi negativo em R$ 458 milhões no quarto trimestre de 2022, uma elevação de 7,7% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2021.
O PMSO reportado consolidado da companhia aumentou 22% (R$ 159,6 milhões) em comparação ao 4T21.
“A variação é explicada pela (i) consolidação da Echoenergia e CSA, as quais adicionaram R$ 82,4 milhões e R$ 10,3 milhões, respectivamente, e (ii) pelo aumento na linha de terceiros, com efeito principalmente nas operações do Pará, CEEE-D e Alagoas”, explica a empresa.
A companhia encerrou o trimestre com o nível consolidado de perdas (últimos 12 meses) de 22,0% (considerando todos os ativos) sobre energia injetada, redução de 1,6 p.p no comparativo anual.
A Equatorial investiu R$ 1,710 bilhão no quarto trimestre de 2022, alta de 77,3% sobre o mesmo trimestre de 2021, influenciado pelo expressivo aumento no segmento de distribuição que reflete o fim dos impactos das medidas restritivas da pandemia, além da proximidade das revisões tarifárias de 4 de nossas distribuidoras.
Em 31 de dezembro de 2022, a dívida líquida da companhia era de R$ 32,779 bilhões, um crescimento de 140,3% na comparação com a mesma etapa de 2021.
O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 4,1 vezes em dezembro/22, queda de 1 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2021.