A BlackRock (NYSE:BLK) divulgou na sexta-feira (14) seus resultados financeiros do primeiro trimestre de 2023. O lucro por ação ajustado de US$ 7,93 para o trimestre de março foi melhor do que a estimativa de consenso do FactSet de US$ 7,78.
A BlackRock também é negociada na B3 através do ticker (BOV:BLAK34).
A empresa fechou março de 2023 com US$ 9,090 trilhões em ativos administrados, alta de 5,8% sequencialmente, mas queda de 5,0% na comparação ano a ano.
Os influxos líquidos de longo prazo de US$ 103 bilhões durante o trimestre ficaram ligeiramente abaixo das expectativas de US$ 107 bilhões, mas ainda refletem que os ativos orgânicos anualizados sob gestão, ou AUM, tiveram crescimento de 5,2%. Mais importante, a BlackRock continua a ver o crescimento orgânico positivo de AUM de sua plataforma de fundos de ativos com maior taxa, o que fornece uma compensação para a compressão contínua de taxas.
Enquanto o AUM médio caiu 7,9% ano a ano durante o primeiro trimestre, a BlackRock registrou um declínio de 8,6% no crescimento da receita de taxa básica, pois a mudança no mix de produtos e as mudanças nas taxas de taxa levaram a um declínio de 3,0% em sua taxa de realização.
A receita total caiu 9,7% em comparação com o trimestre do ano anterior, uma vez que a receita mais fraca de taxas de distribuição agravou o declínio nas taxas baseadas em ativos. As estimativas dos analistas para o ano inteiro continua a exigir um crescimento positivo da receita líquida de baixo a médio dígito durante 2023.
Quanto à lucratividade, a BlackRock registrou um declínio de 365 pontos base ano a ano nas margens operacionais GAAP do primeiro trimestre para 33,9% devido a custos mais altos de remuneração e administração.
Em uma base ajustada, as margens operacionais foram de 40,4%. A estimativa dos analistas são margens operacionais ajustadas em uma faixa de 41% a 45% nos próximos cinco anos, em comparação com 44,5% em média durante 2018-22.
Com informações de Morningstar
