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Dólar fecha em alta, apoiado pela expectativa por mais aperto monetário pelo Fed

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O dólar se valorizou nesta segunda-feira, 10, apoiado pela expectativa por mais aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Além disso, cautela com o quadro geopolítico, em meio a tensões entre Estados Unidos e China, e o iene fraco colaboraram para o movimento.

No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 133,57 ienes, o euro tinha baixa a US$ 1,0865 e a libra caía a US$ 1,2386. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, registrou alta de 0,74%, a 102,578 pontos.

O iene esteve pressionado, após o novo presidente do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), Kazuo Ueda, reforçar a política acomodatícia da instituição, durante entrevista coletiva. A Oanda comentou que as declarações dele foram especialmente acompanhadas hoje, por ser um dia atípico na Europa, com bolsas fechadas por feriado prolongado.

Além disso, a cautela com tensões entre EUA e China esteve em foco. Uma reunião entre o presidente da Câmara dos Representantes americana, Kevin McCarthy, e a presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, foi o novo foco de tensões. O governo chinês reafirmou sua rejeição à independência da ilha, após três dias de exercícios militares no entorno de Taiwan.

Ainda no dia de hoje, um dirigente do BCE se pronunciou em evento nos EUA. Segundo Pablo Hernández de Cos, o núcleo da inflação na zona do euro deve seguir elevado neste ano, com o BCE ainda tendo trabalho a fazer para assegurar a estabilidade dos preços. Também em solo americano, a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, elogiou o foco dos bancos centrais em reduzir a inflação, considerando-o como fundamental.

Ainda assim, a força do dólar prevaleceu hoje. Em semana de expectativa pelo índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), que sai nesta quarta-feira, e também da ata do Fed no mesmo dia, o monitoramento do CME Group mostrava no fim desta tarde mais de 70% de chance de alta de 25 pontos-base nos juros pelo BC americano na próxima decisão, em 3 de maio. O movimento ganhou fôlego na sexta-feira, após o relatório mensal de empregos (payroll) dos EUA.

Informações Estado

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