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Dólar fecha em queda, na esteira da percepção positiva em relação ao novo arcabouço fiscal do governo

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O dólar retomou a trajetória mais recente de baixa ante o real no Brasil, na esteira da percepção positiva em relação ao novo arcabouço fiscal do governo e da divulgação de dados fracos sobre a atividade econômica nos EUA, que reforçam a avaliação de que os juros norte-americanos podem não continuar subindo.

O dólar fechou cotado a R$ 5,0488 no mercado à vista, em queda de 0,66%, depois de ter atingido a mínima de R$ 5,0166 e a máxima de R$ 5,0763. Já o contrato futuro para maio da moeda americana operava, perto das 17h10, em queda de 0,50%, a R$ 5,0675.

O dólar chegou a recuar ante outras moedas principais em parte do dia, mas recobrou impulso e subiu no dia. Investidores monitoraram indicadores dos dois lados do Atlântico, bem como declarações de dirigentes de bancos centrais, inclusive do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 131,26 ienes, o euro recuava a US$ 1,0907 e a libra tinha baixa a US$ 1,2461. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, registrou alta de 0,26%, a 101,852 pontos.

Na agenda europeia, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços do Reino Unido recuou a 52,9 na leitura final de maio, segundo a S&P Global, mas superou a previsão de 52,7 dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal.

Entre os dirigentes do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Silvana Tenreyro disse que apenas nas próximas “semanas e meses” ficará claro se a turbulência causará um aperto nas condições de crédito, e acrescentou que uma grande mudança no quadro poderia forçar o banco central britânico a responder.

Na zona do euro, o PMI composto avançou de 52,0 em fevereiro a 53,7 em março, na máxima em dez meses, mas um pouco abaixo da preliminar de 54,1. O PMI de serviços da região subiu de 52,7 em fevereiro a 55,0 em março, um pouco abaixo da estimativa inicial, de 55,6.

Na avaliação da Capital Economics, as leituras fortes do PMI na zona do euro devem fazer o BCE elevar os juros acima das expectativas do mercado. Entre dirigentes do banco central, Boris Vujcic disse que a maior parte do ciclo de aumento das taxas já acabou, mas também apontou que pode ser necessário adotar mais altas para conter o núcleo da inflação. O economista-chefe do BCE, Philip Lane, afirmou que ainda se intensifica a pressão sobre os preços dos alimentos.

Nos EUA, o PMI de serviços medido pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês) recuou a 51,2 em março, ante previsão de 54,3 dos analistas. O PMI composto medido pela S&P avançou a 52,3 em março, mas o PMI de serviços subiu a 52,6, abaixo da previsão de 53,8 dos analistas. No mercado de trabalho, a ADP informou que o setor privado criou 145 mil vagas em março nos EUA, bem abaixo da expectativa de 210 mil. O déficit comercial americano ainda cresceu a US$ 70,5 bilhões em fevereiro, acima da previsão, e alguns analistas afirmaram que deve haver mais perda de fôlego no comércio do país no futuro próximo, conforme a atividade piora.

O dólar atingiu mínimas no dia frente ao iene, após o ADP. A moeda americana ainda perdeu mais fôlego após o ISM de serviços, mas retomou impulso, no quadro de relativa cautela desta quarta-feira. Entre os dirigentes do Fed, Loretta Mester (Cleveland) reafirmou que os juros devem subir “um pouco mais”, para acima de 5%, antes de uma pausa no ciclo de aperto. No monitoramento do CME Group, continuava a ser majoritária a chance de manutenção de juros na decisão de maio, com maioria por algum corte já em julho.

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