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IGP-DI de março registra deflação de 0,34% em março puxados por combustíveis e soja

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O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou deflação de 0,34% em março, informou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).

O IGP-DI compara preços coletados entre o dia 1º e o último do mês de referência com os do mesmo período do mês imediatamente anterior.

A variação ficou abaixo do piso das estimativas de 12 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, que iam de queda de 0,21% a avanço de 0,40%, com mediana das projeções em 0,07% de alta.

Em fevereiro, houve aumento de 0,04%. Com resultado mais recente, o índice acumula variação negativa de 0,25% no ano e recuo de 1,16% em 12 meses. Em março de 2022, o índice havia subido 2,37% e acumulava elevação de 15,57% em 12 meses.

“A taxa de variação do índice ao produtor – indicador com maior influência sobre o resultado do IGP-DI – caiu 0,71%. As principais contribuições para a queda da taxa do IPA partiram da soja (de -3,06% para -5,66%), do farelo de soja (de -1,23% para -7,66%) e da gasolina (de 5,66% para -3,91%).

A inflação ao consumidor subiu 0,74%, registrando importante avanço em comparação a fevereiro, quando subira 0,34%. Gasolina (de -0,26% para 8,66%) e energia elétrica (de -0,26% para 3,30%) foram os itens que mais contribuíram para a aceleração da inflação.

Por fim, a taxa mensal do INCC avançou sob influência da mão de obra, que registrou aumentos salarias via acordos coletivos firmados em fevereiro”, afirma André Braz, coordenador dos índices de preços do FGV Ibre.

Com peso de 60%, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI) cedeu 0,71% em março, depois de diminuir 0,04% um mês antes. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais saiu de expansão de 0,21% em fevereiro para 0,18% em março.

O principal responsável pela desaceleração da taxa foi o item combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de aumento de 3,84% para decréscimo de 2,81%. Bens Intermediários deixaram queda de 0,70% em fevereiro para declínio de 1,78% um mês depois, com impacto do subgrupo materiais e componentes para a manufatura (-0,08% para -1,03%). Matérias-Primas Brutas declinaram 0,37% em março, após subir 0,44% em fevereiro.

Contribuíram para este movimento os itens soja em grão (-3,06% para -5,66%), café em grão (10,07% para -0,53%) e suínos (7,05% para -0,85%). Em sentido oposto, vale citar, minério de ferro (2,63% para 3,45%), aves (-0,69% para 2,83%) e bovinos (-2,37% para -1,35%).

Com peso de 30%, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI) subiu 0,74% em março, seguindo elevação de 0,34% em fevereiro. Das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação Transportes (0,43% para 2,82%), Habitação (0,60% para 0,94%)e Saúde e Cuidados Pessoais (0,84% para 0,96%). , Alimentação mudou de direção (-0,03% para 0,15%).

Nestas classes de despesa, destaque para gasolina (-0,26% para 8,66%), tarifa de eletricidade residencial (-0,26% para 3,30%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (1,35% para 2%), além de hortaliças e legumes (-7,09% para -1,83%).

Educação, Leitura e Recreação aprofundaram o ritmo de queda (-0,80% para -1,90%) enquanto tiveram avanço menor Despesas Diversas (1,01% para 0,16%), Comunicação (0,67% para 0,30%) e Vestuário (0,36% para 0,11%).

Nessas classes de despesa, as maiores influências partiram de passagem aérea (-4,24% para -9,75%), serviços bancários (1,49% para 0,00%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,96% para 0,17%) e roupas (0,49% para 0,18%).

O núcleo do IPC-DI registrou taxa de 0,27% em março, ante 0,36% no mês anterior. Dos 85 itens componentes do IPC, 32 foram excluídos do cálculo do núcleo. Desses, 15 apresentaram taxas abaixo de -0,35%, linha de corte inferior, e 17 registraram variações acima de 0,61%, linha de corte superior.

O índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, ficou em 61,94%, 1,94 pontos percentuais acima do registrado em fevereiro, quando o índice foi de 60,00%.

Com os 10% restantes do IGP-DI, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI) avançou 0,30% em março, depois de alta de 0,05% no mês anterior.

Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações de fevereiro para março: Materiais e Equipamentos (-0,12% para -0,07%), Serviços (0,97% para 1,04%) e Mão de Obra (0,02% para 0,49%).

(Com informações do FGV Ibre)

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