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O banco UBS Group (NYSE:UBS) relatou uma queda anual de 52% no lucro líquido na terça-feira em meio a uma questão de litígio herdada, mas afirmou que é uma “fonte de estabilidade” para seus clientes durante períodos de alta incerteza.
O UBS Group AG também é negociado na B3 através do ticker (BOV:UBSG34).
Estes são os primeiros resultados do banco desde que anunciou a aquisição do rival Credit Suisse (BOV:C1SU34).
O UBS disse que o lucro líquido chegou a US$ 1,03 bilhão no primeiro trimestre, ficando bem abaixo das expectativas dos analistas de um lucro líquido próximo a US$ 1,75 bilhão no período, segundo a Refinitiv.
O impacto no lucro líquido veio do aumento das provisões de US$ 665 milhões após uma questão de litígio de títulos lastreados em hipotecas residenciais nos Estados Unidos.
O CEO do UBS, Sergio Ermotti – que retomou seu cargo em 5 de abril – disse: “Estamos em discussões avançadas. Espero que possamos fechar este capítulo de 15 anos muito em breve”.
Ermotti também descreveu os últimos resultados como “muito sólidos”.
“Vimos algumas entradas vindas do Credit Suisse, mas, o mais importante, continuamos a ver mesmo depois da transação, vimos entradas, então a demonstração de que nossos clientes acreditam que somos uma fonte de estabilidade.” ele disse.
“Somos parte da solução e não parte do problema”, acrescentou.
Veja outros destaques do trimestre:
- As receitas atingiram US$ 8,75 bilhões contra 9,38 bilhões no ano anterior
- As despesas operacionais foram de US$ 7,2 bilhões, de US$ 6,6 bilhões no ano anterior
- O índice de capital CET 1, uma medida de solvência bancária, ficou em 13,9% contra 14,1% no ano anterior
O credor também disse que atraiu US$ 28 bilhões em dinheiro novo líquido em sua unidade global de gestão de patrimônio, dos quais US$ 7 bilhões foram registrados nos últimos 10 dias de março – após o anúncio da aquisição do Credit Suisse (NYSE:CS).
Credit Suisse
As ações do UBS subiram mais de 10% desde a notícia de que estava comprando seu concorrente suíço no mês passado. Na época, o UBS disse que o acordo, negociado por reguladores suíços, criaria um “líder global em gestão de patrimônio” com mais de US$ 5 bilhões em ativos totais investidos.
No entanto, analistas do Barclays disseram que o mercado está “subestimando significativamente” a complexidade de integrar o Credit Suisse ao UBS, informou a Reuters. Ermotti disse na terça-feira que a fusão deve ser concluída no segundo trimestre.
“Nas próximas semanas, redefinirei nosso modelo operacional alvo para o futuro, (eu) também apresentarei alguns anúncios e clareza organizacionais”, disse ele, acrescentando que a fusão com o Credit Suisse não é uma transação “arriscada” e vai entregar para os acionistas.
Com informações de CNBC, WSJ, FX empire, FX Street, Reuters, The Street, SeekingAlpha, MarketWatch, Bloomberg
