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Setor público registrou déficit primário de R$14,2 bi em março

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O setor público consolidado registrou déficit primário de R$14,2 bilhões em março, ante superávit de R$4,3 bilhões no mesmo mês de 2022.

No Governo Central e nos governos regionais houve déficits, na ordem, de R$9,7 bilhões, e R$4,6 bilhões, enquanto as empresas estatais registraram superávit de R$154 milhões. Nos últimos doze meses, até março, o setor público consolidado obteve superávit de R$74,8 bilhões, equivalente a 0,74% do PIB, e 0,19 p.p. inferior ao superávit acumulado até fevereiro.

O montante dos juros nominais do setor público consolidado, apropriados por competência, somou R$65,3 bilhões em março de 2023, comparados a R$30,8
bilhões em março de 2022. Contribuiu para esse aumento o resultado das operações de swap cambial (ganhos de R$40,3 bilhões em março de 2022 e de
R$11,7 bilhões em março de 2023). No acumulado em doze meses, os juros nominais alcançaram R$693,6 bilhões (6,85% do PIB) em março de 2023,
comparativamente a R$403,8 bilhões (4,46% do PIB) nos doze meses até março de 2022.

O resultado nominal do setor público consolidado, que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados, foi deficitário em R$79,5 bilhões em
março. No acumulado em doze meses, o déficit nominal alcançou R$618,9 bilhões (6,11% do PIB), elevando-se 0,49 p.p. do PIB em relação ao déficit
acumulado até fevereiro.

A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) atingiu 57,2% do PIB (R$5,8 trilhões) em março, elevando-se 0,5 p.p. do PIB no mês. Esse resultado refletiu,
sobretudo, os impactos dos juros nominais apropriados (aumento de 0,6 p.p.), da valorização cambial de 2,4% no mês (aumento de 0,3 p.p.), do ajuste de paridade da cesta de moedas que integram a dívida externa líquida (redução de 0,4 p.p.), e do efeito da variação do PIB nominal (redução de 0,3 p.p.).

No ano, o aumento de 0,1 p.p. na relação DLSP/PIB decorreu dos iuros nominais apropriados (aumento de 1,8 p.p.), do efeito da valorização cambial acumulada de 3,3% (aumento de 0,3 p.p.), do crescimento do PIB nominal (redução de 1,2 p.p.), do superávit primário (redução de 0,6 p.p.), e do ajuste de paridade da cesta de moedas que integram a dívida externa líquida (redução de 0,3 p.p.).

A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) que compreende Governo Federal, INSS e governos estaduais e municipais atingiu 73,0% do PIB (R$7,4 trilhões),
elevando-se 0,1 p.p. em relação ao mês anterior. Essa evolução no mês decorreu, principalmente, de juros nominais apropriados (aumento de 0,8
p.p.), dos resgates líquidos de dívida (redução de 0,3 p.p.), e do efeito da variação do PIB nominal (redução de 0,4 p.p.). No ano, o crescimento de 0,2
p.p. na relação DBGG/PIB resultou, em especial, dos juros nominais apropriados (aumento de 2,1 p.p.), do efeito da variação do PIB nominal
(redução de 1,5 p.p.), e dos resgates líquidos de dívida (redução de 0,3 p.p.).

 

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