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Venda de veículos sobe 16,3% para 471,8 mil unidades no 1T23 com impulso das locadoras

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A produção de veículos subiu 20% no mês passado, na comparação com o mesmo período de 2022, registrando um total de 221,8 mil unidades, entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus. O balanço foi divulgado nesta segunda-feira, 10, pela Anfavea, a associação das montadoras, e mostra que frente a fevereiro, um mês mais curto, a produção avançou 37,3%.

Após os resultados frustrantes do início do ano, algumas montadoras começaram a segurar a produção no mês passado para evitar acúmulo excessivo de estoques em meio ao impacto dos juros mais altos na demanda. Apesar disso, o volume manteve-se superior ao do ano passado, quando a maior irregularidade no fornecimento de componentes eletrônicos limitou a produção do setor.

Na comparação com os níveis de antes da pandemia, contudo, a produção do primeiro trimestre ficou em torno de 50 mil veículos abaixo, conforme a Anfavea. Na conta da associação, oito fábricas pararam em algum momento e outras duas cancelaram turnos de trabalho desde o inicio do ano em razão do esfriamento da demanda, combinado, em alguns casos, à falta de peças alegada por parte dos fabricantes.

No primeiro trimestre, 536 mil veículos foram fabricados no Brasil, com alta de 8% em relação ao número apurado nos três primeiros meses do ano passado. Vale lembrar que o primeiro trimestre de 2022 foi o pior desde 2004.

As vendas, de 199 mil veículos no mês passado, subiram 35,5% na comparação com março de 2022, mês de maior limitação de oferta em função da falta de componentes eletrônicos. Diante de fevereiro, que teve cinco dias úteis a menos, as vendas tiveram alta de 53,1%. Com isso, o trimestre terminou com 471,8 mil veículos comercializados, 16,3% a mais do que no mesmo período do ano passado.

O balanço da Anfavea mostra ainda alta de 14,8% das exportações, no comparativo de março com igual mês do ano passado. Os embarques, de 44,7 mil veículos no mês passado, subiram 29,3% contra fevereiro, permitindo leve aumento de 3,9% no acumulado do primeiro trimestre, quando 112,2 mil veículos foram exportados.

Segundo o levantamento da Anfavea, 308 vagas de trabalho foram fechadas em março nas montadoras, que agora empregam 101,6 mil pessoas.

Locadoras impulsionam o resultado do setor

As montadoras de veículos instaladas no Brasil tiveram forte crescimento de vendas e produção em março ante fevereiro e também na comparação anual, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pela associação que representa o setor, Anfavea, que citou desempenho puxado por locadoras enquanto o varejo segue reprimido.

 

Os dados foram divulgados em um momento em que algumas montadoras no país fazem ajustes de produção, citando entre os fatores demanda fraca e problemas com oferta de componentes. Na semana passada, por exemplo, a fábrica de chassis de ônibus e caminhões da Mercedes-Benz em São Bernardo do Campo (SP) anunciou que irá reduzir de dois para um os turnos de produção a partir de maio.

Segundo a Anfavea, apesar dos números positivos de março, a produção acumulada no primeiro trimestre ainda está cerca de 50 mil unidades abaixo dos níveis pré-pandemia.

“A fotografia do momento seria pior se não fossem as boas vendas para locadoras em março, 28% do total. Essas empresas ainda têm uma considerável demanda reprimida”, afirmou em comunicado à imprensa o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite.

O executivo afirmou que nos três primeiros meses de 2023 o setor acumulou oito paralisações de fábrica e dois cancelamentos de turno, “algo semelhante às paradas verificadas no início de 2022”.

“A diferença é que no ano passado o motivo era somente a falta de componentes, enquanto agora já há outros fatores provocando férias coletivas, como o resfriamento da demanda”, comentou.

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