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Visa desenvolve projeto de CBDC baseado em Blockchain para o Brasil

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A gigante de pagamentos Visa (NYSE:V) revelou um novo projeto de blockchain e moeda digital do banco central ( CBDC ) no Brasil.

A Visa também é negociada a B3 através do ticker (BOV:VISA34).

A empresa foi selecionada pelo Banco Central do Brasil para “explorar” os “casos de uso” da tecnologia blockchain para o protótipo do real digital.

Também afirmou que as moedas serão projetadas com o objetivo de ajudar as empresas locais.

A oferta da Visa foi criada em parceria com a Agrotoken, Microsoft e Sinqia.

A solução da empresa é uma plataforma financeira projetada para pequenas e médias empresas (PMEs).

Visa disse que a solução seria de particular interesse para pequenos agricultores e empresas agrícolas.

A plataforma compreende uma solução de interoperabilidade, uma inovação da Visa denominada Universal Payment Channel (UPC).

Usando o UPC, a empresa afirma que traders e empresas “podem fazer uma conexão entre” o CBDC brasileiro e “outros CBDCs, stablecoins ou depósitos tokenizados”.

Isso, afirmaram as quatro empresas, permitirá que os participantes da indústria agrícola usem o real digital “em diferentes mercados e redes”.

E as empresas disseram que a plataforma ajudaria a “expandir as opções de financiamento disponíveis para as PMEs financiarem seus negócios com segurança e sem atrito”.

Também “reduzirá os inconvenientes causados ​​pela falta de acesso aos serviços tradicionais”, disseram.

Projeto CBDC movido a blockchain da Visa – vai decolar no Brasil?

Catherine Gu, Global Head de CBDC da Visa, deu o exemplo de “permitir que um produtor de soja crie e leiloe – globalmente – um contrato que foi tokenizado em uma versão autorizada do blockchain Ethereum, usando diferentes formas interoperáveis ​​de dinheiro.”

A plataforma, afirmam seus desenvolvedores, traz processos e ativos financeiros existentes para o protocolo blockchain.

Essa mudança, dizem eles, “permitirá que os agricultores tokenizem os contratos tradicionais”.

Para fazer isso, a Visa disse que fez uso da “experiência em tokenização de commodities agrícolas” da Agrotoken.

A Visa alegou que isso permitiu transformar documentos legais brasileiros existentes em “tokens não fungíveis ( NFTs ) negociáveis ​​on-chain”.

A empresa de pagamentos acrescentou que desenvolveu uma “solução de leilão de lance fechado” on-chain.

Esta solução usa tecnologia de contrato inteligente, disse a Visa.

Isso, afirmou a Visa, permitirá que um grupo de investidores globais em blockchain “participem do processo de financiamento” para o financiamento de PME.

Por Tim Alper/Cryptonews

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