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Aéreas e Alpargatas são os grandes destaques desta segunda-feira na B3

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As ações preferenciais da Azul e da Gol avançavam hoje na B3, após analistas do Itaú BBA destacarem em relatório que os planos de reestruturação das companhias aéreas anunciados recentemente “devem reduzir consideravelmente o risco de seus problemas de liquidez”.

Por volta das 15h03, as PN da Azul subiam 8,38%, a R$15,26, e as da Gol, 4,38%, a R$8,11. No mesmo horário, o Ibovespa recuava 0,01%, aos 110,72 mil pontos.

As ações das duas aéreas sofreram fortes baques desde a pandemia de Covid-19, e não recuperaram nem um terço do patamar anterior desde então. Nos últimos 12 meses, as PN de Azul e Gol acumulam queda de 25,83% e 46,09% na B3, respectivamente.

A equipe de analistas do Itaú BBA, formada por por Gabriel Rezende, Daniel Gasparete e Luiz Capistrano, projetou que após renegociar passivos de arrendamento de aeronaves, a Azul deve passar a ter geração de caixa positiva já em 2024, com uma margem EBITDA de 30%.

Já a Gol deve operar com margem EBITDA de 26% no ano que vem, segundo as expectativas do Itaú BBA. O banco de investimentos tem recomendação de “compra” para as PN da Azul, com preço-alvo de R$28, e “neutra” para as PN da Gol, com alvo de R$9.

O time de análise do Itaú BBA projeta que os riscos em torno dos balanços das duas aéreas estão agora consideravelmente mitigados, após as reestruturações de passivos anunciadas por ambas reduzirem as obrigações financeiras e a alavancagem das companhias. Eles destacaram que, com as medidas, os papéis das duas “começaram gradualmente a ganhar novamente a atenção do mercado”.

Os acordos anunciados com credores devem permitir à Azul economizar R$5,40 bilhões em futuros pagamentos de arrendamento, com R$1,90 bilhão apenas neste ano. No caso da Gol, um negócio com a holding Abra Group, controladora da companhia, permitirá um financiamento de até US$1,4 bilhão para a aérea.

Os analistas do Itaú destacaram ainda que a Azul já tem voado 31% a mais que no período pré-pandemia, enquanto a Gol ainda sofre com retração de 11% no mercado.

Na última quarta-feira, as ações das aéreas já haviam sido impulsionadas na B3 com as perspectivas de redução de preços dos combustíveis e a valorização do real frente ao dólar, que tende a reduzir custos com querosene de aviação.

Ação da Alpargatas dispara após anúncio de OPA

As ações da Alpargatas disparavam nesta segunda-feira na bolsa brasileira, após seus controladores lançarem uma oferta pública de aquisição voluntária de 32 milhões de papéis preferenciais, a R$10,50 cada. Para o time de análise do JPMorgan, no entanto, a alta de hoje é uma boa oportunidade para que investidores da dona das Havaianas vendam suas ações e coloquem o lucro no bolso.

Perto das 13h00, as ações preferenciais da dona das Havaianas lideravam ganhos no Índice Bovespa, com alta de 14,51%, a R$10,26, caminhando para registrar a maior alta diária desde agosto de 2021. Desde o início do ano, no entanto, as ações caem 31,90%, a segunda ação do Ibovespa que mais desvalorizou em 2023.

A oferta elaborada pelos veículos de investimento da família Moreira Salles representava um prêmio de 17,2% sobre o valor de fechamento dos papéis na última sexta-feira, de R$8,96. A aquisição dos lotes será realizada em leilão intermediado pelo Itaú BBA em 21 de junho.

Em relatório a clientes, analistas do JPMorgan disseram que a alta de hoje “seria um bom ponto de saída”, mesmo com controladores aumentando a posição aos níveis de preços atuais. Os R$10,50 propostos são 10% acima dos R$9,50 que os analistas do banco americano consideram ser o valor justo para os papéis preferenciais da Alpargatas.

“A nosso ver, a família Moreira Salles tem um horizonte de investimento muito mais longo em comparação com o da maioria dos investidores”, escreveram Joseph Giordano, Guilherme Vilela e Nicolas Larrain.

A Alpargatas está desde o final de abril sob nova gestão, após a renúncia de Roberto Funari ao posto de diretor-presidente. O CEO interino da companhia, Luiz Ziegler, tem dito que o momento é de “freada de arrumação” e de “reorganização da casa”, após resultados “muito ruins” no primeiro trimestre, quando a empresa registrou prejuízo de R$199,7 milhões.

Para a equipe do JPMorgan, a Alpargatas ainda vai demorar a colher os frutos desse processo de reestruturação, uma vez que “enfrenta desafios em seus principais mercados, inclusive o Brasil”.

Com informações do TC

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