O relator do projeto do novo arcabouço fiscal, deputado Cláudio Cajado (PP-BA), afirmou nesta segunda-feira, após reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que deixará alguns pontos de seu parecer mais claros para evitar dúvidas e trazer mais equilíbrio ao texto.
O deputado fez questão de negar que seu texto abra o espaço de R$ 80 bilhões em gastos adicionais para o Executivo, um dos pontos que tem gerado controvérsia.
O relator garantiu ainda que haverá ganho real para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
O relator também afirmou nesta segunda-feira que o relatório do marco fiscal já recebeu 40 emendas, porém, parte delas serão descartadas.
“São 40 emendas, mas tem muitas que já estão sendo retiradas. Vamos discutir com os líderes”, disse Cajado a jornalistas há pouco, ao entrar no Ministério da Fazenda, onde irá se reunir com o chefe da pasta, Fernando Haddad (PT). “Está marcada para amanhã [terça-feira] a gente fazer uma reunião na residência oficial da Câmara, com o presidente Arthur Lira”, complementou.
Cajado está confiante em votação do arcabouço fiscal nesta semana, diz Haddad
O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse hoje após reunião com o relator do projeto do arcabouço fiscal, Cláudio Cajado, de que o deputado federal está confiante de que pode colocar a medida para votação essa semana.
“Ele está confiante que vota essa semana”, disse Haddad em entrevista a repórteres após o encontro.
Sobre a reunião, Haddad disse que o encontro teve como principal foco ajustes na redação do texto, que segundo ele visam evitar inconsistências.
“O que ele [Cajado] me trouxe foram emendas para deixar [o texto] mais claro (…) Como evitar que as pessoas tenham uma impressão errada do relatório dele. Alguma correção de redação”, explicou o ministro.
Com informações da Reuters e CMA