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CBA (CBAV3): lucro líquido de R$ 89 milhões no 1T23, queda de 79%

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A CBA, Companhia Brasileira de Alumínio, registrou lucro líquido de R$ 89 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), o que representa queda de 79% sobre igual etapa de 2022, informou a companhia.

De acordo com a companhia, a perda de lucratividade se deve principalmente pela queda da receita líquida em contrapartida ao aumento do Custo dos Produtos Vendidos (CPV) nos períodos comparados, além da variação em outros resultados operacionais.

A receita líquida somou R$ 1,916 bilhão no primeiro trimestre deste ano, uma redução de 16% na comparação com igual etapa de 2022.

Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado totalizou R$ 84 milhões no 1T23, uma diminuição de 85% em relação ao 1T22.

A margem Ebitda ajustada atingiu 4% entre janeiro e março deste ano, retração de 20 pontos percentuais (p.p.) frente a margem registrada em 1T22.

A empresa explica que a “variação dos principais ajustes Ebitda nos trimestres comparados, refere-se principalmente à reversão da provisão de impairment da unidade de Niquelândia, devido à venda subsequente da mesma”.

No 1T23, o CPV consolidado da CBA teve aumento de 7% e 0,1% comparado ao 1T22 e ao 4T22, respectivamente, em função principalmente do aumento do CPV de energia, em razão do maior volume de energia comercializado nos períodos comparados, mesmo com o impacto positivo de R$ 31 milhões referente à assinatura de contratos de swap de energia.

O CPV do negócio de alumínio teve aumento de 3% em relação ao 1T22, dado o aumento sequencial do custo de produção nos últimos 12 meses, refletindo a inflação de alguns dos principais insumos para a produção de alumínio, considerando que há um lag entre o custo de produção e o CPV, em função do giro de estoque.

O volume vendido de produtos primários foi de 53 mil toneladas, praticamente estável em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior (52 mil toneladas), mas com uma redução de 15% em relação ao 4T22, em função da sazonalidade do período.

As despesas operacionais somaram R$ 108 milhões no 1T23, um crescimento de 13% em relação ao mesmo período de 2022.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 500 mil no primeiro trimestre de 2023 contra perdas financeiras de R$ 167 milhões da mesma etapa de 2022.

O total de investimentos de capital (regime caixa) do 1T23 teve um aumento de 60% em relação ao 1T22, sendo 56% dos investimentos no trimestre referentes aos projetos de modernização e expansão da CBA, que são projetos plurianuais e que seguem o ritmo previsto no IPO.

Em 31 de março de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 2,218 bilhões, um crescimento de 92,4% na comparação com a mesma etapa de 2022.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 1,91 vez em março de 2023, aumento de 1,24 p.p. em relação ao mesmo período de 2022.

Os resultados da CBA (BOV:CBAV3) referentes às suas operações do primeiro trimestre de 2023 foram divulgados no dia 08/05/2023.

VISÃO DO MERCADO

As ações CBAV3 despencavam 5,5%, a R$ 5,03, por volta de 13h30.

BTG Pactual

 

Os analistas do BTG Pactual afirmaram que os números da CBA no período foram decepcionantes, já esperando uma reação negativa do mercado.

A empresa divulgou que vem enfrentando instabilidade operacional em suas fundições de alumínio devido
uma mudança no mix de qualidade da pasta anódica utilizada no processo produtivo, mas que já está em processo de estabilização.

O BTG pontuou que este foi mais um trimestre explicado por uma base de custos ainda elevada, que pressionou os preços do alumínio e, portanto, já seria um trimestre fraco por conta própria.

Os analistas seguem com recomendação de compra, mesmo citando que a ação seguirá pressionada. O preço-alvo é de R$ 17,00, estimando um crescimento de mais de 300% em doze meses.

BTG Pactual mantém recomendação de compra com preço-alvo de R$ 17,00…

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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