A Cruzeiro do Sul registrou aumento de 10,2% no lucro líquido ajustado no primeiro trimestre de 2023 em relação a igual período do ano passado, saindo de R$ 11 milhões para R$ 12,1 milhões.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 163,4 milhões, alta anual de 14,3%. Isso levou a uma elevação da margem Ebitda ajustada de 0,5 p.p. (pontos percentuais), para 30,7%.
A receita líquida somou R$ 531,7 milhões no primeiro trimestre deste ano, crescimento de 12,3% na comparação com igual etapa de 2022, com reflexo do aumento da base de alunos consolidada.
O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 248,4 milhões no primeiro trimestre de 2023, um aumento de 5,3% na comparação com igual etapa de 2022. A margem bruta foi de 46,7% no 1T23, queda de 3,2 p.p. frente a margem do 1T22.
“A retração de margem bruta do período é reflexo principalmente do aumento dos custos com pessoal que foi impactada pelo dissídio do corpo docente, reajuste salarial de 3,6% em fev/23 e aumento do corpo técnico de preceptores dada a progressão dos cursos na área da saúde”, explica a empresa.
O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 51,4 milhões no primeiro trimestre de 2023, uma elevação de 9% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.
Os investimentos no 1T23 foram de aproximadamente R$ 28,0 milhões, um aumento de 34,6% vs. 1T22 motivado pela retomada nos projetos de investimento em infraestrutura e tecnologia focada principalmente na evolução da experiência do aluno.
A geração de caixa operacional ajustada foi de R$ 166,3 milhões nos três primeiros meses do ano, um aumento de 24,4% sobre o mesmo período do ano passado.
Em 31 de março de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 575,8 milhões, um crescimento de 25,1% na comparação com a mesma etapa de 2022.
O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 1,0 vez em março/23, alta de 0,2 p.p. em relação ao mesmo período de 2022.