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Eletrobras tem pouca margem para negociar acordo com governo sobre as regras de privatização da empresa

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De acordo com relatório de analistas bancários, a Eletrobras teria pouca margem para negociar um acordo com o governo sobre as regras de privatização da empresa, que foram contestadas em uma ação movida pela Advocacia-Geral da União (AGU). Isso ocorre em meio a notícias de que o Supremo Tribunal Federal (STF) poderia propor uma mediação para resolver o caso.

Segundo o serviço de notícias exclusivas da Mover, conhecido como Scoop, fontes revelaram que o ministro Kassio Nunes Marques, do STF, está considerando propor uma mediação no processo em que a União busca obter maior direito a voto na Eletrobras. Além disso, foi mencionado que o Estado já teria votos suficientes para apoiar sua posição no Plenário da Corte.

Os analistas do Bradesco BBI escreveram: “Nesse caso, não está claro se a administração da Eletrobras (BOV:ELET3) (BOV:ELET5) (BOV:ELET6) tem muito a negociar, ou mesmo se ela realmente pode negociar algo. Sendo uma corporação, qualquer proposta do governo para um acordo (como obter mais assentos no conselho, por exemplo) teria que ser mantido à deliberação de todos os acionistas”.

O banco avaliou que há uma “baixa probabilidade” de que uma decisão do STF altere as regras da privatização, mas afirmou que, caso isso fosse encaminhado, “as consequências seriam tão manifestadas para a Eletrobras, para o setor elétrico e para todos os acionistas, incluindo o governo, que essa é outra razão pela qual acreditamos que o limite de votos da União será mantido”.

O chefe de análise de um grande banco afirmou à Mover que também considera o risco “remoto”, porém, ele acrescentou que uma decisão que altere os termos da privatização poderia levar a uma “queda drástica” nas ações da Eletrobras, com um impacto significativo nos papéis de outras empresas do setor elétrico. Na prática, os investidores interpretariam esse movimento como uma reversão do negócio.

Por sua vez, a equipe de analistas do Itaú BBA destacou em um relatório que outras empresas listadas possuem limites de voto para acionistas, incluindo B3, Rumo, PRIO e Embraer.

 “Um potencial acordo entre a empresa e o governo é, em nossa visão, improvável”, escreveram. O time do banco acredita que, eventualmente, os minoritários da Eletrobras poderiam concordar em dar ao governo o direito de escolher um membro do conselho, se fossem obrigados a um acordo, embora a companhia tenha “fortes argumentos legais” contra mudanças na privatização.

De qualquer forma, uma eventual mediação “poderia levar algum tempo para ser concluída”, o que mantém no ar incertezas que “potencialmente afetarão o apetite de investidores por outras privatizações no Brasil”, acrescentou o BBA.

O Bradesco BBI pontuou ainda que, em caso de sucesso do governo na disputa judicial, investidores da Eletrobras poderiam exigir o direito de vender suas ações de volta pelo valor patrimonial, de R$48 por papel, bem acima do atual valor de mercado.

“Se todos minoritários decidissem sair, a Eletrobras teria que desembolsar cerca de R$66 bilhões, dinheiro que ela não tem”, escreveram os analistas do banco, apontando que isso poderia exigir um aporte de recursos do governo na companhia.

 Informações TC

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