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O banco de investimento Goldman Sachs Group Inc (NYSE:GS) deverá cortar menos de 250 postos de trabalho nas próximas semanas, à medida que um mercado lento pesa sobre o sector.
O Goldman Sachs Group Inc também é negociado na B3 através do ticker (BOV:GSGI34).
Os cortes de postos de trabalho podem ser distribuídos por vários níveis de antiguidade e podem incluir sócios e diretores executivos. Os despedimentos foram anteriormente noticiados pelo Wall Street Journal. No final de março, o Goldman tinha 45.400 empregados.
Esta medida surge depois de o Goldman ter reduzido a sua força de trabalho em cerca de 3.200 pessoas no primeiro trimestre, marcando a sua maior ronda de despedimentos desde a crise financeira de 2008. O banco também cortou cerca de 500 postos de trabalho no ano passado. Uma fonte mencionou que o banco tem mantido orçamentos apertados este ano.
Os bancos de investimento foram duramente atingidos por um declínio nas transações, uma vez que o FED aumentou agressivamente as taxas de juro para conter a inflação e o conflito na Ucrânia ensombrou as perspectivas econômicas. O rival Morgan Stanley (MS, MSBR34) planeja eliminar cerca de 3.000 postos de trabalho no segundo trimestre, marcando a sua segunda ronda de despedimentos em seis meses, de acordo com a Reuters no início de maio. A Lazard Ltd (LAZ) também deverá reduzir a sua força de trabalho em 10%.
O diretor financeiro do Goldman Sachs, Denis Coleman, informou os investidores, no final de fevereiro, que o banco planejava melhorar o seu rácio de eficiência, reduzindo o número de empregados, não substituindo o pessoal que sai e cortando outras despesas.
O plano incluía uma redução de 600 milhões de dólares nos custos salariais.
O Goldman estabeleceu um objetivo a médio prazo para o seu rácio de eficiência de 60%, em comparação com 68,7% no final de março. Os bancos preferem rácios de eficiência mais baixos, uma vez que indicam uma melhor rentabilidade.
As fusões e aquisições globais atingiram os níveis mais baixos em mais de uma década no primeiro trimestre de 2023, enquanto os volumes de ofertas públicas iniciais também caíram para o nível mais baixo desde 2019.
