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Hapvida (HAPV3): prejuízo líquido de R$ 341,6 milhões no 1T23, ações saltam 10%

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A Hapvida registrou prejuízo líquido de R$ 341,6 milhões no primeiro trimestre de 2023, ante perdas de R$ 272,5 milhões de um ano antes, o que representou alta de 25,4%. No critério ajustado, a companhia teve lucro líquido de R$ 33,1 milhões, queda de 6,3% ante igual intervalo de 2022.

O Ebitda ajustado ficou em R$ 634,5 milhões, crescendo 63,5% na comparação anual. Já a receita líquida somou R$ 6,726 bilhões entre janeiro e março de 2023, 12,8% acima do primeiro trimestre de 2022.

O resultado financeiro líquido no primeiro trimestre totalizou uma despesa líquida de R$ 430 milhões, crescendo 150,8% em relação ao mesmo período de 2022, informa o balanço divulgado na noite desta segunda-feira.

A dívida bruta da Hapvida totalizou R$ 13,045 bilhões, enquanto a dívida líquida fechou o trimestre em R$ 7,48 bilhões, uma alta de 5,4% sobre o quarto trimestre de 2022. Já o índice de dívida financeira líquida/Ebitda foi de 2,32 vezes enquanto no quarto trimestre de 2022, a alavancagem havia ficado em 2,45x.

Ao longo do trimestre, além de 1 hospital e 17 unidades oriundos da aquisição da HB Saúde, a companhia inaugurou 4 novas unidades, sendo 2 centros clínicos (GO e RJ), 1 pronto socorro autônomo (SP) e 1 unidade de diagnóstico (MG).

Com isso, encerrou o período com 84 hospitais, 78 unidades de pronto atendimento, 335 clínicas e 269 unidades de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial, totalizando 766 pontos de atendimento próprios, acessíveis aos nossos beneficiários, em todas as cinco regiões do país.

O tíquete médio de saúde da Hapvida aumentou 8,3% ante um ano antes, atingindo R$ 236,1 mas recuou 0,8% em odonto.

O número de beneficiários de planos de saúde da Hapvida ao fim do trimestre apresentou redução líquida de 7,0 mil beneficiários em planos de saúde, sendo 112,7 mil de maneira orgânica que foram parcialmente compensados pela adição de 105,7 mil oriundas da aquisição da HB Saúde.

Nos planos odontológicos, a Hapvida adicionou 50,7 mil vidas no primeiro trimestre de 2023, sendo 26,5 mil orgânicas e 24,2 mil atrás da aquisição da HB Saúde.

Os resultados da Hapvida (BOV:HAPV3) referente suas operações do primeiro trimestre de 2023 foram divulgados no dia 15/05/2023.

VISÃO DO MERCADO

Credit Suisse

O Credit Suisse aponta que houve um forte efeito pós-4T22, mas desde então a pressão sobre o papel reduziu bastante (alta de 62% das mínimas de março) após um follow on que diminuiu as preocupações de estrutura de capital, o fechamento da curva de juros e expectativas de um 1T23 marginalmente melhor.

Os analistas do banco destacam que, de fato, o resultado do 1T23 quebrou a a tendência negativa do 4T22 em dois grandes aspectos: a empresa gerou R$ 557 milhões em fluxo de caixa de operações pré-capex; houve uma queda sutil no MLR (índice de sinistralidade) devido a alguma expansão de tickets (+1,9% no trimestre).

Em relação aos pontos de atenção, destacam: aumentos de tickets anualizados ainda estão no nível de 7-8%, enquanto um nível seguro para recuperação de MLR deveria ser de cerca de 20% ao ano; sinistros per capita ainda estão crescendo (+2% no trimestre), o que mostra que as pressões de utilização continuam.

A empresa reportou uma redução orgânica de beneficiários (-113 mil), refletindo a limpeza da carteira por inadimplência. Já o prejuízo líquido de cerca de R$ 342 milhões refletiu o impacto de amortização de intangível de fusões e aquisições. A alavancagem líquida ficou em 4,4 vezes no 1T23, mas ajustado para o follow on de abril deve ir para 3,4 vezes.

“No geral, acreditamos que ainda tem um longo caminho para a empresa estabelecer um novo equilíbrio econômico, mas reconhecemos os sinais de recuperação que devem suportar uma performance positiva do papel. Em termos estruturais, acreditamos que será necessário consistência nos resultados para uma recuperação mais forte da confiança do mercado”, avalia.

Itaú BBA

O Itaú BBA apontou os números como positivos, também destacando as tendências de rentabilidade melhores do que o esperado, levando a um lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) 19% acima do que esperava.

“Também saudamos o fato de o 1T23 ter ocorrido sem nenhuma receita ou despesa não recorrente pela primeira vez em alguns trimestres. Em termos de fluxo de caixa, a empresa apresentou uma sólida melhoria sequencial em capital de giro e capex, o que deve – juntamente com a operação de follow-on e sale-and-leaseback – levar a uma rápida desalavancagem financeira da empresa”, aponta.

XP Investimentos

A XP vê que a dinâmica de receita continua desafiadora, com os cancelamentos ainda impactando as adições líquidas, mas com os preços subindo. A empresa mostrou sinais positivos tanto nos custos quanto nas despesas, com a sinistralidade começando a trazer algum alívio e as despesas administrativas se beneficiando de ganhos de eficiência.

“A alavancagem continua alta, mas é provável que diminua nos próximos trimestres, caso a empresa continue melhorando os resultados operacionais. Apesar dos resultados neutros, vemos indicações positivas de melhorias operacionais – especialmente na sinistralidade – dado que a redução pode apontar para resultados positivos ao longo do restante do ano”, avalia.

A XP destaca que a receita aumentou 3,4% no trimestre (em linha com o esperado pela casa), impulsionada principalmente pelo número estável de beneficiários de planos de saúde e um aumento de 1,9% no ticket médio de planos de saúde. As adições brutas orgânicas totalizaram 447 mil vidas no trimestre, mas o cancelamento de 560 mil vidas (6,1% da base) resultou em uma perda líquida orgânica de 113 mil vidas. A aquisição da HB Saúde, concluída no trimestre, adicionou 106 mil beneficiários de planos de saúde e compensou em grande parte a perda líquida orgânica.

“Notamos que a empresa aumentou os preços em 9,7% ao ano na média, resultando em um aumento de 8,3% ao ano no ticket médio, levemente prejudicado pelo mix.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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