Os futuros de NY cedem uma vez que mais uma rodada de negociações entre a Casa Branca e representantes republicanos sobre o aumento do teto da dívida não conseguiu avançar. Os do índice Dow Jones há pouco cediam -0,37%; os do S&P -0,38% e os de Nasdaq -0,44%.

A falta de progresso nas negociações para aumentar o limite de empréstimos de US$ 31,4 trilhões antes do prazo final de 1º de junho pesa sobre Wall Street, com seus índices de referência encerrando a sessão anterior em forte baixa. Os investidores também aguardam a ata da reunião do Fed de 2 e 3 de maio, prevista para a tarde, para avaliar a trajetória da taxa de juros do banco central.

Na Ásia, as bolsas também caíram cerca de 1%, com a tensão entre a China e os EUA aumentando após a proibição de Pequim das compras de produtos da Micron Technology Inc. (MU) por razões de segurança nacional.

No Reino Unido, a inflação continuou a desafiar as projeções em abril, subindo para 8,7%, superando as estimativas de 36 economistas e do próprio Banco da Inglaterra (BoE), que previa 8,4% para o período. O núcleo do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) também acelerou para 6,8%, e o mercado já prevê mais aumentos nas taxas de juros, atingindo uma máxima de 5,5%.

As bolsas europeias tinham perdas entre 1,20% e 1,40%, na esteira da queda ontem em Wall Street.

O mercado local assimila ainda mais um tombo do minério de ferro na China, que derreteu 4,61% para 682,50 iuanes, ou o equivalente a US$98,74 a tonelada, na bolsa de Dalian. Os contratos futuros de vergalhão de aço tocaram o menor nível em seis meses em Xangai.

Os preços dos contratos futuros de petróleo estão em alta nesta manhã de quarta-feira, depois das declarações do ministro da Arábia Saudita, príncipe Abdulaziz bin Salman, que alertou os traders para tomarem ‘cuidado’, dias antes da reunião Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para decidir sobre a política futura da commodity.

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