(24/05/2023): Por volta das 12h, o Ibovespa registrava queda de 0,6%, seguindo a tendência de baixa das bolsas globais devido ao pessimismo em relação às perspectivas econômicas. Em Nova York, as negociações sobre o teto da dívida enfrentaram um novo impasse, enquanto na Europa, a inflação do Reino Unido superou as expectativas. Na Ásia, as preocupações com o crescimento foram agravadas pela dívida das incorporadoras chinesas.
No mercado brasileiro, os bancos e empresas do setor metalúrgico tiveram um impacto negativo sobre o índice Ibovespa. As ações das empresas de mineração e siderurgia foram pressionadas devido ao recuo do preço do minério de ferro, que caiu para valores abaixo de US$ 100 a tonelada. Por outro lado, a Petrobras teve um desempenho positivo devido ao aumento do preço do petróleo.
Em Wall Street, o Dow Jones caiu 0,61%, o S&P 500 recuou 0,75% e o Nasdaq teve uma queda de 0,98%. O dólar apresentou uma queda em relação ao real, sendo cotado a R$ 4,9547 (-0,35%), mas teve um desempenho misto em relação às moedas emergentes e começou a subir em relação aos seus pares (o índice DXY subiu 0,25%, atingindo 103,746). O desempenho do dólar influenciou os juros futuros, que se alinharam com os retornos dos Treasuries. A taxa da Nota do Tesouro de 2 anos ficou em 4,307%, abaixo dos 4,316% anteriores.
A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, afirmou que o país provavelmente começará a ter dificuldades para cumprir com os pagamentos da dívida já em 1º de junho, mas os republicanos parecem não acreditar nessa possibilidade. À tarde sai a ata do FOMC de maio, que pode revelar pistas sobre uma pausa nos aumentos de juros em junho.
Termômetro B3
Top 3 de alta: BRKM5 +2,9%, VBBR3 +2,5%, ARZZ3 +2,2%
Top 3 de baixa: CVCB3 -5,9%, BRFS3 -4,4%, JBSS3 -4,0%
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