O gigante bancário também disse que ainda espera que os custos totais de integração associados à compra dos ativos da First Republic e a assunção de seus depósitos e certos passivos sejam de cerca de US$ 3,5 bilhões.

“Atualmente, estamos assumindo que cerca de metade da despesa de integração será incorrida este ano, à medida que continuamos integrando a franquia First Republic”, disse Jeremy Barnum, diretor financeiro do JPMorgan, falando no Investor Day anual, de acordo com uma transcrição do FactSet. “Esperamos ter opções sobre o modelo de serviço, o que pode resultar em despesas mais altas, tudo o mais igual.”

Barnum acrescentou que se as despesas forem maiores, elas também virão com receita adicional.

Ele explicou que a abordagem conservadora da empresa na implantação do aumento dos recursos de liquidez durante a era da pandemia, como um grande salto nos depósitos, levou a um aumento do excesso de capital.

Como o CEO do JPMorgan, Jamie Dimon, “sempre diz”, observou Barnum, “excesso de capital é apenas ganhos futuros”. É esse excesso de capital, disse o CFO, que permitiu ao banco fazer o negócio da First Republic com “retornos extremamente atraentes”.

Em relação às preocupações com a saída de depósitos para fundos do mercado monetário após o recente colapso de vários bancos regionais, Barnum disse que espera que os depósitos em todo o sistema continuem a cair.

“À luz dessas pressões, é importante reiterar nossa estratégia de depósitos”, disse Barnum. “Vamos lutar para manter os relacionamentos bancários primários, mas não vamos perseguir cada dólar dos saldos dos depósitos.”

A ação acumula valorização de 3,0% no acumulado do ano, enquanto o fundo negociado em bolsa Financial Select Sector SPDR XLF caiu 4,4% e o S&P 500 ganhou 9,4%.

Por MarketWatch/Clara Linnane/Tommy Kilgore