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Petróleo ensaia uma recuperação nesta quinta-feira, mas fecha sem direção única

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As cotações do petróleo ensaiaram uma recuperação, subindo mais de 1% no pregão, mas as turbulências no setor bancário americano e aumento dos juros nos EUA e na zona do euro – que prejudicam a demanda – voltaram a injetar cautela nos investidores, que fugiram do risco.

Nas três sessões anteriores, as cotações caíram 10%. Ontem, o preço do WTI fechou na mínima de seis semanas e o Brent terminou em seu menor patamar em mais de 16 meses.

Hoje, não ficou muito longe desses níveis. O Brent para julho fechou com alta de 0,23%, a US$ 72,50 por barril, na ICE. O WTI para junho recuou 0,06%, a US$ 68,56 por barril, na Nymex.

Visão do Mercado

Os preços do petróleo enfrentam viés de baixa no curto prazo, pressionados por fatores macroeconômicos, como preocupações sobre a saúde de bancos e expectativas quanto ao ciclo de taxas de juros nos Estados Unidos, além de menores margens de refino na Ásia, apontou a consultoria Hegdepoint Global Markets em relatório.

“Embora os preços do petróleo tenham respondido positivamente ao corte surpresa de oferta anunciado pela [Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados] Opep+ neste mês, todos os ganhos foram apagados mais recentemente pela deterioração dos fundamentos macroeconômicos”, afirmou a Hedgepoint, citando a falência recente de bancos regionais americanos.

Até agora, investidores avaliavam que o fim do ciclo de alta de juros nos EUA pelo Federal Reserve poderia ser um impulso para o petróleo, mas dados parecem sugerir que metais preciosos como o ouro podem se beneficiar mais, devido a riscos políticos e ao crescente movimento de países emergentes para usar menos o dólar.

Isso sugere que um eventual fim do ciclo de alta dos juros nos EUA em junho, hoje no radar do mercado, “pode não necessariamente ser altista para commodities energéticas no atual cenário”, escreveu em relatório o analista Heitor Paiva, da Hedgepoint.

É comum que em tempos de turbulência na economia investidores se movam para o ouro, em detrimento de ativos de maior risco como o petróleo, e já tem havido um movimento de redução de posições compradas especulativas em commodities de energia, mais especificamente petróleo e diesel. Diante deste cenário, é possível que outros investidores também reduzam posições em ativos ligados a energia, “exacerbando assim o atual momento baixista”, destacou a Hedgepoint.

Ainda segundo a consultoria, refinarias na China estão reduzindo o ritmo de operações, o que impacta negativamente a demanda por petróleo.

“Commodities são ativos cíclicos, que geralmente não têm bom desempenho em uma situação de crescimento econômico baixo – o que parece ser o que está pela frente, crescimento abaixo da média pelo mundo. A Opep+ pode criar um aperto artificial no mercado com cortes adicionais de oferta, mas a demanda de investidores financeiros deve se manter baixa, mantendo pressão sobre os preços”, disse a Hedgepoint.

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