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Ultrapar (UGPA3): lucro líquido de R$ 274 milhões no 1T23, queda de 41%

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A Ultrapar registrou lucro líquido de R$ 274 milhões no primeiro trimestre de 2023, queda de 41% em relação ao mesmo período do ano passado, quando ficou em R$ 461 milhões.

A receita líquida da Ultrapar entre janeiro e março ficou em R$ 30,552 bilhões, queda de 10% ante o mesmo período de 2022.

Segundo a empresa, o resultado é decorrente do menor Ebitda Ajustado recorrente do período, “em função das desconsolidações dos resultados da Oxiteno e da Extrafarma, apesar da menor despesa financeira líquida e dos menores custos e despesas com depreciação”.

Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado atingiu R$ 1,079 bilhão, recuo de 18% na comparação com o primeiro trimestre de 2022. Já o Ebitda ajustado recorrente das operações continuadas totalizou R$ 1,023 bilhão, alta de 17%.

A companhia apresentou despesa financeira líquida de R$ 312 milhões no primeiro trimestre deste ano, melhora de R$ 94 milhões ou 23% quando comparada ao mesmo trimestre de 2022. Em seu release de resultados divulgado há pouco, a Ultrapar explica que o resultado é reflexo do menor saldo médio da dívida líquida, atenuado pelo maior CDI.

A companhia encerrou o período com dívida líquida de R$ 8,3 bilhões ante R$ 13,4 bilhões no primeiro trimestre de 2022 e ante R$ 6,6 bilhões registrados ao fim de dezembro. A alavancagem medida pela dívida líquida por Ebitda subiu 0,3 vez, de 1,7 vez no quarto trimestre para 2 vezes ao final do primeiro trimestre de 2023. Em relação a um ano antes, o indicador caiu 1,1 vez.

Os resultados da Ultrapar (BOV:UGPA3) referentes às suas operações do primeiro trimestre de 2023 foram divulgados no dia 03/05/2023.

VISÃO DO MERCADO

Na avaliação dos analistas, os resultados vieram acima do esperado, apesar de alguns sinais que exigem atenção. Por volta das 14h30, os papéis avançam 11,1%, negociadas a R$ 16,10.

Ativa Investimentos

Ultrapar apresentou margem bruta em linha e Ebitda superior ao que esperávamos, sobretudo em função das maiores contribuições de Ultragaz e Ultracargo. Quanto à Ipiranga, apesar do avanço em sua margem Ebitda/m3 vs. 4T22 (R$99/m3 vs. R$52/m3), as perdas de inventário e maiores despesas ainda deixam a rede de postos distante de seu potencial (no 1T22, por exemplo, seu Ebitda/m3 foi de R$110/m3).

Com um resultado financeiro mais oneroso, o lucro líquido de Ultrapar acabou sendo inferior ao que modelamos. Esperamos uma recepção neutra dos resultados, com o mercado a esperar por melhores resultados da principal operação do conglomerado.

Ativa tem recomendação neutra com preço-alvo de R$ 18,00…

Citi

Para o Citi, as margens melhores no Ipiranga e números positivos nas operações da Ultragaz e Ultracargo foram os destaques do balanço.

Os analistas Gabriel Barra, Andrés Cardona e Joaquim Alves Atie escrevem que o Ebitda ajustado de R$ 1 bilhão foi quase 30% maior que o esperado por efeitos de créditos tributários e melhor resultado financeiro.

Operacionalmente, as margens da rede Ipiranga chegaram a R$ 99 por metro cúbico, acima da projeção de R$ 79 por metro cúbico, com maior volume de vendas compensando parcialmente as perdas com estoques.

As iniciativas de ganhos de eficiência que a companhia vêm realizando deram resultado na Ultragaz e na Ultracargo, com as duas unidades de negócio aumentando eficiência e margens, além de melhor mix de vendas.

“Mesmo com o cenário adverso na distribuição de combustíveis afetando negativamente a performance da Ipiranga, temos visão positiva sobre a estratégia da Ultrapar “, comenta o banco.

Citi tem recomendação de compra com preço-alvo de R$ 19,50.

Credit Suisse

Já o Credit Suisse destaca que apesar dos resultados da Ultrapar no primeiro trimestre totalmente contrários às expectativas, com desempenho de receitas e lucros robusto e geração de caixa fraca, os resultados podem não ser sustentáveis.

Os analistas Regis Cardoso, Marcelo Gumiero e Henrique Simões escrevem que o Ebitda de R$ 1 bilhão foi 27% acima das estimativas, por conta de melhor desempenho operacional em todas as unidades de negócios, em especial na Ipiranga.

“A Ultrapar conseguiu superar nossas baixas expectativas, mas ainda não são resultados particularmente fortes em termos absolutos”, afirma o banco. Eles dizem que investidores precisam manter a cautela sobre usar esse balanço como novo normal.

Eles notam que a diferença entre as estimativas e os resultados de fato aconteceu após a Ipiranga ter perdas com estoques menores que o esperado ou as margens da unidade que foram melhores.

No lado negativo, a dívida líquida da Ultrapar aumentou no primeiro trimestre após ela registrar fluxo de caixa negativo, com uma dinâmica de capital de giro ruim no período.

Credit Suisse mantém recomendação neutra com preço-alvo de R$ 14,00…

Goldman Sachs 

O Goldman Sachs também destaca que desempenho da Ultragaz impulsionou os resultados da Ultrapar no primeiro trimestre, com o crescimento de cerca de 73% na margem Ebitda por tonelada nessa divisão da companhia.

A expansão no Ebitda ajustado da Ultragaz foi resultado das iniciativas de aumento de eficiência e produtividade, repasse de inflação e melhor mix de vendas, comenta o banco.

Já sobre a Ipiranga, o banco aponta como as perdas de estoque e as maiores despesas resultaram em uma queda anual de 11% no Ebitda ajustado por metro cúbico. Ainda assim, a empresa reconheceu um ambiente comercial mais favorável no primeiro trimestre, com as margens avançando 89%.

Por fim, a Ultracargo reportou um Ebitda Ajustado 25% do que o apresentado um ano antes, refletindo maior ocupação de capacidade, reajustes contratuais e ganhos de eficiência, comenta o Goldman Sachs.

Goldman Sachs mantém recomendação de compra com preço-alvo de R$ 15,90.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Reuters

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