O JPMorgan rebaixou sua recomendação de ações da CSN de overweight (exposição acima da média do mercado) para neutro. De acordo com o banco, a visão otimista anterior em relação à CSN foi baseada na expectativa de revisão positiva dos lucros à medida que os investidores incorporassem as recentes aquisições no setor de energia e cimento em suas análises.

Às 14h44(horário de Brasília), os ativos da CSN caíam 5,8%, a R$ 12,19, após terem a recomendação cortada pelo JPMorgan.

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No entanto, essa perspectiva parece estar amplamente precificada agora, e a CSN (BOV:CSNA3) enfrentará desafios em seus negócios, principalmente devido ao seu alto nível de endividamento em comparação com seus concorrentes (com uma relação entre dívida líquida e Ebitda, ou lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, de 2,4 vezes e 3 vezes esperados para 2023 e 2024, respectivamente).

Apesar da crença de que os preços do minério de ferro provavelmente diminuirão até o final do ano, o setor de mineração da CSN ainda é esperado para ser um dos principais impulsionadores de seu desempenho. O preço-alvo para o final de 2023 foi revisado para baixo, passando de R$ 21 para R$ 14,00 por ação, com uma projeção de fluxo de caixa livre de 13,2% em 2023 e -2,9% em 2024.