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Ações do Grupo Mateus ganham espaço na preferência dos analistas

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A alta inflação e o declínio do poder de compra das famílias nos últimos anos tornaram o modelo cash-and-carry muito popular em comparação com outros modelos de varejo de alimentos. Mas esse foco também é problemático, segundo alguns especialistas. A disputa por nomes como Assaí (BOV:ASAI3), Atacadão (BOV:CRFB3) e Grupo Mateus (BOV:GMAT3) se intensificou, sendo que este último tem destaque nas regiões Norte e Nordeste.

Por exemplo, a XP Investimentos o Grupo Mateus como o melhor desempenho do setor, com preço-alvo de R$ 11,00, alta de 41,9% em relação ao fechamento de ontem.

“O Grupo Mateus melhorou seu índice de vendas nas mesmas lojas (SSS) e margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ’em comparação com outros varejistas de alimentos’ durante a temporada de resultados do primeiro trimestre.

A equipe de corretagem de Daniela Iger disse: A receita líquida da rede no primeiro trimestre aumentou 28,2% em relação ao ano anterior, atingindo R$ 5,86 bilhões. O Ebitda aumentou 31,6% para R$ 45 milhões e o lucro líquido aumentou 20,3% para R$ 240 milhões. A margem EBITDA aumentou meio ponto para 5,9%.

Comparativamente, o Ass e o Atacadão tiveram queda nas margens de lucro, caindo de 6,6% para 6,3% no primeiro e de 6,7% para 4,3% no segundo.

O JP Morgan acredita que a concorrência é a principal razão para a recessão. De março de 2022 a março deste ano, o Carrefour aumentou o número de lojas Atacadão de 252 para 346. O Assaí é um pouco mais modesto, abrindo 32 novas lojas, totalizando 217. No entanto, o processo de abertura de lojas ainda está em andamento. Ambos os grupos estão em transição este ano após aquisições, com o Carrefour assumindo o Grupo BIG e Macro, e o Assaí assumindo o Extra.

Um estudo da NIQ Ebit descobriu que mais de 400 novas lojas de autoatendimento serão abertas em 2022, principalmente no Sudeste.

“No ano passado, vários players abriram um número significativo de lojas de atacado nessa época, aumentando a concorrência no mercado, comprimindo ainda mais as margens brutas e levando a uma menor alavancagem operacional”, disse o JP Morgan. “Existe um risco significativo de queda nas expectativas de consenso. Os principais mercados do Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro, estão em território negativo para vendas no atacado mesmas lojas em abril, segundo dados da Nielsen”, acrescentou.

Além de diminuir as vendas nas mesmas lojas devido à alocação de consumidores entre unidades individuais, a concorrência também impacta a receita por meio de promoções, pois os atacadistas buscam tornar suas unidades mais atrativas do que as dos concorrentes.

Boas notícias para a região do Nordeste

Levantamento do NIQ-Ebit constatou que as vendas mesmas lojas no atacado no Nordeste cresceram 7,6% no primeiro trimestre e 5,4% em abril. No entanto, a pesquisa não forneceu números para a região norte.

“Dados os riscos crescentes de concorrência no setor, analisamos cuidadosamente o potencial do varejo de alimentos nas regiões Norte e Nordeste para avaliar os riscos do Grupo Mateus. Acreditamos que muito espaço para a empresa crescer ainda mais, principalmente com uma estratégia de focar no alcance geográfico e entrar em cidades que são ‘low profile’ em termos de tamanho”, disse a equipe da XP sobre o investimento.

A XP também destacou a importância do Bolsa Família, que teve aumento de renda para os beneficiários desde março, especialmente em áreas com baixa inflação. Esses dois fatores provavelmente aumentarão o poder de compra até 2023.

O Itaú BBA também o Grupo Mateus como líder no setor de cash and carry, com rating de compra e preço-alvo de R$ 10,00, com potencial de valorização de 29%.

“Entre as empresas que analisamos, o Grupo Mateus parece estar em uma posição melhor. Com mais oportunidades para abrir filiais no Nordeste e um ambiente competitivo relativamente mais favorável do que Carrefour e Assaí, é o nosso varejista preferido”, disse o Equipe bancária brasileira liderada por Thiago Macrus. O banco observou que certas regiões, notadamente o estado de São Paulo, atualmente apresentam altas densidades de cash and carry, indicando maior concorrência nessas regiões.

“De acordo com nossa análise, 94% das 20 maiores lojas de São Paulo estão a menos de 10 quilômetros de outras 20 maiores (em comparação com 85% no sudeste excluindo São Paulo e 76% no nordeste excluindo Bahia)”.

Enquanto isso, o Bradesco BBI aguarda o próximo resultado e está otimista com as ações do Grupo Mateus.

Ao contrário do Carrefour e do Assaí, o Grupo Mateus apresentou bons resultados nos últimos dois trimestres, o que nos levou a elevar nossas estimativas. Enquanto o número de concorrentes domésticos está diminuindo, as vendas nas mesmas lojas estão aumentando. Mas a nossa principal pergunta é, dado o cenário mais desafiador, como podemos manter um crescimento sólido de vendas de lojas comparáveis ​​nos próximos dois trimestres, aumentar as margens EBITDA e melhorar o capital de giro? Por enquanto, preferimos esperar pela melhoria contínua do EBITDA, requisitos de margem e capital de giro antes de sermos otimistas.

O Grupo BBI, liderado por Felipe Casimiro, segue neutro no GMAT3, com preço-alvo de R$ 8,00 e alta de 3,2%. Das seis empresas que cobrem as ações do Grupo Mateus, cinco são Buy e uma é Neutral, de acordo com uma análise da Refinitiv. Das 14 casas que abrangem o imóvel, o Carrefour recomenda 6 para compra e 8 para manutenção. Quanto ao ASAI3, 11 das 14 ações-alvo recomendam a compra e 3 recomendam a manutenção.

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