Ibovespa enfrente forte correção na manhã desta sexta-feira após novo recorde histórico na véspera

Índice renovou máximas na véspera, mas formou padrão de reversão e vai testar suporte-chave. Dólar Futuro e Juros Futuros sobem, enquanto o S&P Futuro recua em meio à cautela global.

O Ibovespa (BOV:IBOV) inicia o pregão desta sexta-feira (07/11) em queda, após registrar novo recorde histórico na véspera, quando chegou a tocar os 154.352 pontos. O movimento de correção ocorre após a formação de um padrão de reversão do tipo Shooting Star, indicando que compradores perderam força na zona de topo.

O principal índice da bolsa de valores brasileira recua 0,46%, sendo cotado a 152.639 pontos, enquanto o Índice Futuro (BMF:INDZ25) e o Mini Índice Futuro (BMF:WINZ25) também operam em baixa, refletindo ajustes técnicos após uma escalada de sete sessões seguidas de alta.

O movimento é natural em um contexto de mercado sobrecomprado, com o IFR virando para baixo e sinalizando possível realização de lucros de curto prazo. Caso o suporte em 153.000 pontos seja perdido, o índice pode recuar até 149.000 ou 146.000 pontos nas próximas sessões.

O tom negativo no Brasil também acompanha a correção observada nos mercados internacionais. O Mini S&P 500 Futuro (BMF:WSPZ25) cai 0,58%, negociado a 6.720 pontos, após perder a média de 21 dias, o que indica fraqueza no curto prazo. O ativo tem suportes próximos de 6.690 e 6.550 pontos, enquanto a retomada da tendência de alta dependeria de uma reação acima dos 6.850 pontos.

Essa pressão externa pesa sobre o sentimento local, uma vez que o Ibovespa Futuro tende a seguir o humor global. O mercado doméstico, portanto, pode oscilar de acordo com o desempenho do S&P e das commodities, especialmente petróleo e minério de ferro.

O Dólar Futuro (BMF:DOLZ25) opera em leve alta de 0,14%, cotado a R$ 5.385,50, após uma sequência de quedas recentes. A tendência de fundo segue baixista pelas médias de 21 e 200 períodos, mas o movimento atual representa repique técnico, com resistência imediata nos R$ 5.444 e R$ 5.520.

O suporte mais relevante está em R$ 5.359, cuja perda pode levar o ativo a buscar R$ 5.285 ou R$ 5.210, segundo projeções de Fibonacci. O MACD e o IFR seguem apontando para baixo, o que mantém o viés negativo no médio prazo, embora haja chance de repique intradiário.

Os contratos de juros futuros seguem majoritariamente em alta nesta sexta-feira, acompanhando a correção dos ativos de risco. O DI1F29 (BMF:DI1F29) sobe 0,27%, cotado a 13,115%, enquanto o DI1F33 (BMF:DI1F33) avança 0,37%, a 13,60%.

Ambos permanecem em tendência de baixa, mas apresentam repiques técnicos após testarem regiões de suporte. O IFR virou para cima, sugerindo um movimento corretivo de alta até 13,25% e 13,50% (DI1F29) e 13,90% a 14,25% (DI1F33). Abaixo de 13,00% e 13,45%, respectivamente, a tendência principal de baixa é retomada.

Para o investidor técnico, que utiliza o principal índice de ações do Brasil como referência, a estratégia mais prudente é aguardar confirmação do suporte em 153.000 pontos antes de novas compras com base no Ibovespa. Operadores de curto prazo podem buscar operações de venda entre 153.500 e 154.000 pontos, mirando 149.000 como primeiro alvo.

Já no Mini Índice Futuro, o ponto de defesa está nos 154.500 pontos — abaixo disso, o mercado abre espaço para ajustes mais fortes. O Mini S&P Futuro será o principal driver externo do humor local no início da próxima semana.

Resumindo, o Ibovespa segue em tendência primária de alta, mas com sinais claros de correção de curto prazo. O padrão de Shooting Star, aliado à sobrecompra dos indicadores e ao recuo dos futuros globais, reforça a expectativa de um pregão mais volátil e defensivo.

A análise acima foi realizada pela ferramenta AI – ADVFN Intelligence. A AI é a principal fornecedora de análise financeira e pesquisa impulsionada por Inteligência Artificial disponível no mercado. TESTE GRATUITAMENTE a Inteligência Artificial da ADVFN.