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Agenda econômica semanal (12 a 16 de junho): Juros nos EUA e Europa, IBC-Br e varejo no Brasil e mais…

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Na agenda econômica do dia 12 ao 16 de junho, a semana vai ser decisiva para a política monetária dos Estados Unidos e da Zona do Euro.

No Brasil, a agenda econômica está relativamente esvaziada. Investidores vão seguir atentos ao andamento de matérias sensíveis no Congresso, como arcabouço fiscal e reforma tributária. As vendas do varejo em abril serão divulgadas na quarta-feira e a pesquisa mensal de serviços, na quinta.

Para o varejo, o Itaú prevê uma retração mensal de 2% e uma expansão anual de 2,1%. O núcleo do índice, por sua vez, deve apresentar um crescimento de 0,3% em relação a março. Para a atividade de serviços, a previsão do banco é de queda mensal de 0,4%, com uma grande contribuição do segmento de transportes e de serviços oferecidos às famílias.

Na sexta-feira, sai o indicador de atividade econômica do Banco Central (IBC-Br), referente a abril, considerado uma proxy do PIB. O Itaú prevê um crescimento de 0,9% em relação a março.

Atenção também para o relatório Focus desta segunda-feira (12) – depois que o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) do mês de maio desacelerou em intensidade maior que a esperada, é possível que os economistas revisem previsões para inflação e juros neste ano.

Estados Unidos

O Comitê de Mercado Aberto (Fomc) do Banco Central americano se reúne pela quarta-vez no ano para deliberar sobre os juros do país. O monitor do CME Group mostra que uma fatia de 74,8% do mercado aposta na manutenção da taxa no atual patamar, entre 5% e 5,25%.

O Federal Reserve iniciou o ciclo de aperto monetário em março do ano passado, quando os juros estavam próximos de zero, e desde então elevou a taxa por dez encontros consecutivos. A reunião do Fomc começa na terça-feira (13) e a decisão será divulgada na tarde da quarta (14), às 15h (horário de Brasília).

Como de costume, o presidente do Fed, Jerome Powell, fará, em seguida, um discurso sobre a decisão e responderá aos questionamentos dos jornalistas. A fala do chairman tende a ser ainda mais importante do que a deliberação do Fomc em si, já que dá sinais de como a autoridade monetária deverá agir daqui para frente.

A reunião de política monetária ocorre em uma semana de importantes indicadores de inflação dos EUA. Na terça-feira, sai índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do mês de maio. O consenso Refinitiv prevê uma desaceleração do indicador, que deve avançar 0,2% ante abril, mês em que o CPI havia crescido 0,4% na comparação mensal. Assim, a inflação de 12 meses nos EUA deve ficar em 4,1%.

Para o núcleo da inflação, a expectativa é de variação mensal de 0,4% (a mesma registrada em abril) e de 5,2% em 12 meses.

O índice de preços ao produtor dos EUA (PPI, na sigla em inglês) será divulgado na quarta-feira e o consenso Refinitiv aponta para uma retração de 0,1% em maio na comparação com abril e inflação de 1,5% em 12 meses.

Na quinta (15) é a vez dos dados do varejo e da produção americana em maio. Para o varejo, o consenso do mercado prevê recuou de 0,1% nas vendas em relação a abril. Para a indústria, a previsão é de alta de 0,1%.

Europa

Na zona do euro, o principal evento vai ser a reunião do Banco Central Europeu, na quinta-feira.

Depois de dois esperados movimentos de 0,25 ponto percentual neste mês e no próximo, a taxa de juros para depósitos na região deve permanecer em 3,75% por quase um ano para garantir que a inflação – ainda mais de três vezes acima da meta – recue de uma maneira sustentável. Apenas sete dos 42 entrevistados disseram esperar um terceiro aumento na taxa, para 4% em setembro.

A pesquisa sinaliza a confiança de economistas no BCE, que há muito tempo o consideram “atrás da curva” para enfrentar o maior choque de preços da era do euro.

O otimismo sugere que a inflação pode ser restaurada para 2% ao ano sem que a economia dos 20 países da zona do euro caia em uma grande recessão – um cenário perfeito chamado de “cachinhos dourados”, que os bancos centrais de todo o mundo estão desesperados para alcançar.

Uma vez concluídos os aumentos das taxas de juros, as autoridades querem manter esse patamar por um período prolongado para garantir que não haja uma retomada forte dos preços. Fazer isso sem ter problemas na economia ainda pode significar outro teste para o banco central

O índice de preços ao consumidor da zona do euro vai ser divulgado um dia depois da decisão do BC, na sexta-feira (16), e o consenso Refinitiv prevê estabilidade para o indicador. Assim, a inflação de 12 meses deve se manter em 6,1%.

Ásia

Também na sexta, o Banco Central do Japão (BoJ, na sigla em inglês) conclui sua reunião de política monetária com expectativa de manutenção de juros em patamares negativos. Contudo, dirigentes do BoJ podem sinalizar para o início de uma política de aperto, já que o Produto Interno Bruto (PIB) japonês ficou positivo no primeiro trimestre de 2023 e a inflação do país está próxima de seu maior patamar em três décadas.

Na China, o dia mais cheio de indicadores é a quarta-feira. Os dados de varejo e produção industrial chinesas serão divulgados nesse dia, em meio a sinais de que a economia do país está perdendo fôlego. Para as vendas no varejo, a média das projeções aponta para um crescimento anual de 13,9% em maio. Já para a indústria, a perspectiva é de alta de 4,1%, na mesma base de comparação.

 

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Vale a pena ver de novo

Um dos dados que mais surpreendeu a economia brasileira foi o IPCA de maio, que apresentou uma alta de 0,23% em base mensal e 3,94% no acumulado de 12 meses. O governo viu o índice com bons olhos, assim como o mercado, já que ele indica uma tendência de queda o que pode pesar na decisão do início da queda das taxas de juros por parte do Banco Central. Mas o tão esperado corte ainda não deve vir na reunião deste mês, entre 20 e 21 de junho.

Já do lado do governo, depois da aprovação da MP do rearranjo dos ministérios, o governo ainda vive um clima tensionado com a Câmara dos Deputados. Há uma pressão por parte das lideranças partidárias para a troca de alguns ministros que representem melhor os parlamentares do que os atuais que ocupam o cargo. Uma que deve sair é a do Turismo, Daniela Carneiro, por Celso Sabino, ambos do União Brasil.

Do lado do meio ambiente, o presidente Lula vetou alguns artigos da MP da Mata Atlântica, aprovado na Câmara, como os que aprovam o desmatamento em áreas com vegetação em estágios de regeneração com o objetivo de acelerar projetos de infraestrutura. Por outro lado, recria e reforma alguns órgãos governamentais de proteção ambiental.

Já do lado do programa que vai baratear a produção de carros populares, houve uma alteração nos planos, que também vai alcançar o transporte coletivo e de carga.

O objetivo é retirar de circulação ônibus e caminhões com mais de 20 anos de uso, para a renovação da frota. Foi anunciado também o Desenrola, que vai ajudar na renegociação de dívidas de pessoas que estejam com restrições no crédito.

A Reforma Tributária teve seu relatório apresentado à Câmara dos Deputados, e a expectativa é que ela seja votada antes do recesso dos deputados, em julho. O relatório do grupo sugere a unificação dos tributos sobre o consumo, como o PIS, Cofins, IPI, ICMS estadual e ISS municipal em um Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). Juntos, eles representam quase 38% da arrecadação em 2021. Mas o imposto será dual, ou seja, uma parcela gerida pela União e outra administrada por estados e municípios.

Em semana pré-Fed, os indicadores internacionais foram poucos, mas os resultados foram bastante relevantes. Os PMIs do setor de serviços da China e Japão apresentaram resultados positivos, mas os da Eurozona não. A economia na zona do euro anda em um compasso mais lento, com queda na produção industrial e vendas no varejo.

Do lado do petróleo, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) decidiu manter o regime de cortes na produção até janeiro de 2024, e a Arábia Saudita anunciou cortes adicionais por conta própria. Por conta disso, a cotação da commodity oscilou bastante durante a semana, refletindo a dicotomia entre uma demanda mais apertada e a possibilidade de uma recessão econômica.

Do lado da China, números que chamam a atenção dos investidores. A balança comercial de maio teve um superávit de US$ 65,8 bilhões, foi menor que a de abril. Houve uma queda nas exportações e importações de forma geral. Mas um dado que chamou a atenção foi a queda da inflação chinesa de maio, que subiu 0,2% em base anual, mas caiu 0,2% em base mensal. Isso indica que a recuperação do consumo do país está mais lenta do que a esperada.

Calendário semanal

Segunda-feira (12/06/2023)

🇯🇵 Índice de preços ao produtor do Japão (*20h50)
🇧🇷 IPC-Fipe (07h00)
🇧🇷 Índice IPC-S (08h00)
🇧🇷 Relatório Boletim Focus (08h25)
🇧🇷 Barômetros Econômicos Globais (10h00)
🇧🇷 Balança comercial preliminar de junho (15h00)
🇺🇸 Balanço orçamentário federal dos Estados Unidos (15h00)

Terça-feira (13/06/2023)

🇦🇺 Confiança do consumidor da Austrália (21h30*)
🇬🇧 Taxa de desemprego do Reino Unido (03h00)
🇩🇪 Versão revisada do CPI da Alemanha (03h00)
🇩🇪 Índice ZEW de sentimento econômico da Alemanha (06h00)
🇪🇺 Índice ZEW de sentimento econômico da Zona do Euro (06h00)
🇧🇷 IPC-S Capitais (08h00)
🇧🇷 Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (09h00)
🇧🇷 Pesquisa Industrial Mensal: Produção Física – Regional (09h00)
🇺🇸 Índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos (09h30)
🇺🇸 Variação de estoques de petróleo API (17h30)

Quarta-feira (14/05/2023)

AEI publica relatório anual de petróleo
OCDE publica relatório das leituras trimestrais do PIB do G20
🇰🇷 Preços de importação e exportação da Coreia do Sul (18h00*)
🇰🇷 Taxa de desemprego da Coreia do Sul (20h00*)
🇬🇧 Balança comercial do Reino Unido (03h00)
🇬🇧 PIB do Reino Unido (03h00)
🇬🇧 Produção industrial do Reino Unido (03h00)
🇪🇺 Produção industrial da Zona de Euro (06h00)
🇧🇷 Vendas no Varejo (PMC) (08h00)
🇧🇷 Fluxo cambial semanal do Brasil (14h30)
🇺🇸 Índice do Mercado Hipotecário dos Estados Unidos (08h00)
🇺🇸 Índice de preços ao produtor (PPI) dos Estados Unidos (09h30)
🇺🇸 Variação de estoques de petróleo EIA (11h30)
🇺🇸 Decisão Taxa de Juros dos Estados Unidos (15h00)
🇺🇸 Entrevista coletiva do presidente do FED (15h30)

Quinta-feira (15/06/2023)

🇯🇵 Balança comercial do Japão (20h50*)
🇦🇺 Taxa de desemprego da Austrália (22h30*)
🇨🇳 Produção Industrial da China (23h00*)
🇨🇳 Vendas no varejo da China (23h00*)
🇨🇳 Taxa de desemprego da China (23h00*)
🇨🇳 Investimento em ativos fixos da China (23h00*)
🇫🇷 Taxa da inflação da França (03h45)
🇪🇺 Balança comercial da Zona do Euro (06h00)
🇪🇺 Decisão Taxa de Juros da Zona do Euro (09h15)
🇪🇺 Entrevista coletiva da presidente do BCE (09h45)
🇧🇷 Pesquisa Mensal de Serviços (09h00)
🇺🇸 Índice de atividade industrial Empire State Fed NY (09h30)
🇺🇸 Índice de atividade industrial Fed Filadélfia (09h30)
🇺🇸 Pedidos de seguro-desemprego dos Estados Unidos (09h30)
🇺🇸 Vendas no Varejo dos Estados Unidos (09h30)
🇺🇸 Preços de importação e exportação (09h30)
🇺🇸 Produção industrial dos Estados Unidos (10h15)

Sexta-feira (16/06/2023)

🇯🇵 Decisão Taxa de Juros do Japão (00h00)
🇪🇺 Versão revisada do CPI da Zona do Euro (06h00)
🇧🇷 IGP-10 (08h00)
🇧🇷 Índice IPC-S (08h00)
🇧🇷 IBC-Br (09h00)
🇺🇸 Índice de confiança do consumidor preliminar de Michigan (11h00)

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Com informações da CMA, TC e Infomoney

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