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As ações da Aliansce Sonae apresentaram avanço de 38%, destacando-se em relação aos seus concorrentes

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O setor de shoppings no mercado de ações brasileiro tem sido reconhecido há algum tempo como um dos mais seguros, com resultados resilientes e perspectivas positivas para as ações.

Embora haja uma visão positiva para o setor como um todo, as empresas Multiplan (BOV:MULT3) e Iguatemi (BOV:IGTI11) têm sido alternativamente as preferidas entre várias casas de análise.

No entanto, nas últimas semanas, os analistas têm destacado a preferência pela Aliansce Sonae (BOV:ALSO3), que recentemente concluiu sua fusão com a brMalls, formando uma gigante do setor.

Até o fechamento de segunda-feira (12), as ações da ALSO3 apresentaram um avanço de 38% no acumulado do ano, destacando-se em relação às ações de seus concorrentes, uma vez que as ações da MULT3 tiveram alta de 24% e as da IGTI11 subiram 21%.

Em maio, o Bradesco BBI já havia apontado a Aliansce Sonae como a preferida do setor, com recomendação de desempenho acima da média do mercado (outperform) e um preço-alvo de R$ 30, representando um potencial de alta de 30%.

Os analistas ajustaram suas estimativas para a empresa, principalmente para refletir os custos da fusão da Aliansce Sonae com a brMalls, que ocorreu mais cedo do que o esperado no quarto trimestre de 2022. Isso levou o banco a aumentar a estimativa de lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) para o final de 2023 em 9%. Segundo os analistas, sua nova estimativa de EBITDA está cerca de 5% acima do consenso para 2023, mas está em linha com o recente guidance de EBITDA da administração para 2023, o que adiciona visibilidade às estimativas de fluxo de caixa operacional (FFO) da empresa à medida que a integração evolui.

Os analistas também observaram que a liquidez das ações da ALSO3 recentemente atingiu um nível semelhante ao da Multiplan, com um volume médio diário de negociação de aproximadamente R$ 100 milhões. Isso é esperado para atrair mais atenção para a tese de investimento, o que é um dos pilares da visão positiva do Bradesco BBI em relação à ALSO3.

“A Aliansce Sonae é nossa principal recomendação entre as empresas do setor de shoppings, com um valuation altamente descontado. Depois de atualizar nosso modelo, ainda vemos a ALSO3 sendo negociada com um desconto de 39% em relação ao múltiplo P/FFO estimado para 2024, em comparação com a Multiplan, bem abaixo do desconto justo de 15 a 25% previsto em nosso estudo”, avaliaram os analistas.

Recentemente, o Credit Suisse destacou a ALSO3 como a principal escolha do setor, recomendando desempenho acima da média, embora tenham ajustado ligeiramente o preço-alvo para baixo, de R$ 29 para R$ 27 (um potencial de alta de 17%).

Os analistas do banco suíço apontaram que acreditam que essa recomendação ainda tem espaço para um bom desempenho, uma vez que o desconto de valuation em relação à MULT3 parece excessivo, mesmo considerando o portfólio mais premium desta última em comparação com a ALSO3, que atualmente é de 24% para a MULT3, ante 21% antes da fusão, e 9% para a brMalls.

Outro ponto destacado pelo Credit Suisse, que também foi mencionado pelo BBI, é a melhora significativa na liquidez das ações, com um volume médio diário de negociação de cerca de US$ 22 milhões, o que pode impulsionar o fluxo de investidores para a empresa.

Além disso, o Credit Suisse enxerga oportunidades atraentes para a ALSO3. Em primeiro lugar, a empresa se beneficia das melhorias no cenário macroeconômico e na dinâmica do consumo esperadas para o segundo semestre de 2023. Os analistas veem a ALSO3 como tendo a melhor taxa de crescimento anual composta (CAGR) de lucros entre as empresas do setor de shoppings, estimada em 22% entre 2023 e 2025, principalmente devido à estabilização das operações de seu portfólio. Eles também destacam que, neste momento, estão considerando apenas as sinergias decorrentes da expansão da margem de NOI (receita operacional líquida) e das melhores receitas de mídia.

Em segundo lugar, existem potenciais desinvestimentos que podem trazer benefícios adicionais. Os analistas acreditam que os riscos de alta associados a essas oportunidades superam os riscos de baixa, como uma desaceleração do consumo, aumento da inadimplência e ocupação mais baixa devido a problemas financeiros de varejistas, como Americanas (BOV:AMER3) e Marisa (BOV:AMAR3).

O JPMorgan também revisou suas projeções e classificou a ALSO3 como sua principal escolha no setor, seguida pela IGTI11 e MULT3. Entre os motivos para essa preferência estão o valuation mais atrativo, os potenciais desinvestimentos e a exposição aos gastos da classe média, o que pode impulsionar o desempenho da ação.

O banco ajustou suas projeções para refletir uma redução de 4% a 5% no custo de capital próprio das empresas, refletindo as melhorias recentes nas expectativas macroeconômicas, como menor risco-país, curva de taxas a termo mais baixa e inflação mais baixa. Portanto, eles reiteraram a recomendação overweight (exposição acima da média, equivalente à compra) para o setor.

Os analistas do JPMorgan destacaram três motivos para essa recomendação: uma redução esperada nas taxas de juros reais, potenciais de valorização atraentes e resultados sólidos das empresas.

O banco estabeleceu um preço-alvo de R$ 28 para as ações da ALSO3, R$ 33 para a MULT3 e R$ 26 para as units IGTI11, o que representa um potencial de alta de 21,3%, 21,2% e 17,8%, respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior.

Enquanto o otimismo em relação às ações da ALSO3 tem aumentado, o Goldman Sachs reafirmou sua recomendação neutra para os ativos da empresa.

“Apesar de aumentarmos nosso preço-alvo em 20%, para R$ 24 (um potencial de alta de 4%), mantemos nossa visão neutra em relação ao consenso sobre as ações, pois acreditamos que o risco-recompensa está equilibrado”, destacou o Goldman, de acordo com relatório do dia 5 de junho.

Além disso, os analistas veem retornos melhores para outros pares, especialmente para a Iguatemi.

“Nossa análise individualizada dos shoppings nos leva a acreditar que a Multiplan e a Iguatemi continuarão a ter um poder de precificação relativo melhor, o que deve resultar em um crescimento de aluguel real relativamente mais forte no futuro”, apontam os analistas do banco.

Apesar das revisões recentes no setor, os analistas têm opiniões mais divididas em relação à ALSO3 em comparação com a IGTI11 e a MULT3. De acordo com uma compilação da Refinitiv, das 13 instituições que cobrem a Aliansce Sonae, 10 recomendam a compra das ações, enquanto 3 recomendam manutenção, com um preço-alvo médio de R$ 26,76 (um potencial de alta de 16%).

Para a MULT3, das 15 instituições que cobrem a ação, todas recomendam a compra, com um preço-alvo médio de R$ 30,63 (um potencial de alta de 12,5%). Já para a IGTI11, das 14 instituições que cobrem a empresa, todas possuem uma visão positiva e um preço-alvo médio de R$ 27,45 (um potencial de alta de 24%).

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