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BC estuda medidas estruturais para reduzir taxas do cartão de crédito, diz diretor

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O diretor de Organização do Sistema Financeiro do Banco Central, Renato Gomes, disse nesta terça-feira que a autarquia quer desenvolver medidas para reduzir as taxas cobradas pelos cartões de crédito, com iniciativas que podem envolver um disciplinamento da emissão de cartões e estímulos ao uso mais racional do produto pelos consumidores.

Em entrevista à imprensa para comentar o Relatório de Economia Bancária do BC, ele afirmou que o tema está sendo estudado em grupo de trabalho com o Ministério da Fazenda e bancos, e que a ideia é incluir mais atores no debate, em um projeto que levará “no mínimo meses” e ainda será submetido a consultas públicas.

“O interesse do Banco Central é desenvolver medidas estruturais que gerem os incentivos corretos para que o produto cartão de crédito exiba taxas menores no rotativo, seja mais racional, que a gente minimize subsídios cruzados e seja um produto com maior clareza para o consumidor”, afirmou Gomes.

Ele ressaltou que no período recente houve um aumento grande de emissão de cartões de crédito, com consumidores por vezes adquirindo vários cartões e sofrendo choques negativos de renda ao se endividarem, em processo que levou a um aumento expressivo da inadimplência.

“Em grande parte, o aumento da taxa de juros do rotativo que ocorreu recentemente reflete um aumento da inadimplência”, disse Gomes. “Parte das medidas corretivas no produto de cartão de crédito envolve uma emissão mais disciplinada desse produto, e uma utilização mais racional por parte dos consumidores”, disse o diretor.

DESENROLA

Gomes disse, ainda, que o BC não participou da elaboração do programa Desenrola, de estímulo ao refinanciamento de dívidas das pessoas físicas, instituído pelo governo na segunda-feira, mas auxiliou apenas na prestação de informações.

O diretor de Política Econômica do BC, Diogo Guillen, afirmou que a autoridade monetária vai avaliar o impacto do programa, que deverá ser implementado em julho, sobre o crédito e a inadimplência.

Matéria da Reuters

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