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Bradesco: Itaú BBA reafirma visão negativa em relação às ações do banco e recomenda venda

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O Itaú BBA reafirmou sua visão negativa em relação às ações do Banco Bradesco e manteve sua classificação de desempenho abaixo da média do mercado (underperform), recomendando a venda dessas ações, com um preço-alvo de R$ 15. Isso ocorre após os papéis do banco terem subido cerca de 14% nos últimos 30 dias.

Com esse aumento no valor, as ações estão novamente sendo negociadas a um valor superior a 1 vez o Valor Patrimonial e com um Prêmio de Lucro em relação aos seus principais concorrentes.

Diante dessa situação, o Itaú BBA não aconselha os investidores a seguirem a tendência de alta, pois espera que a recuperação dos negócios do Bradesco fique abaixo dos concorrentes entre 2023 e 2024.

De acordo com o relatório, “o Bradesco provavelmente terá que lidar com um aumento na inadimplência por um período mais longo do que seus concorrentes, que já estão mais avançados no controle dos índices de inadimplência (NPLs)”. Além disso, “o banco também tem menos flexibilidade em termos de provisões e capital para correr riscos e acelerar muito cedo”.

O Itaú BBA estima que o Bradesco (BOV:BBDC3) (BOV:BBDC4) terá melhores métricas de qualidade de crédito para aumentar as operações somente no quarto trimestre de 2023 (4T23). A carteira de empréstimos deve crescer apenas 5% em 2023 e 8% em 2024. Os benefícios para o Resultado de Juros (carteira de crédito x margem financeira líquida) só virão no segundo semestre do próximo ano, devido ao período de 18 meses necessário para que a carteira amadureça. O Resultado de Juros crescerá apenas 5% em 2023 e acelerará para 10% em 2024. Os esforços para redução de custos provavelmente serão intensificados.

“Enquanto isso, as despesas com provisões permanecerão elevadas ao longo de 2023 e não diminuirão significativamente em 2024, devido à baixa base de cobertura”, explicam os analistas. A Margem Financeira Bruta dificilmente retornará aos patamares históricos de R$ 8-10 bilhões por ano, devido à política recentemente implementada de gerenciamento de riscos.

Por outro lado, os analistas afirmam que a taxa Selic mais baixa pode ajudar na recuperação da margem de lucro, mas não tanto quanto antes. “A rentabilidade sobre o patrimônio líquido (ROE) esperada de 16% até 2025 provavelmente desapontará aqueles que esperam um ROE pré-pandemia de 18% a 20%”, afirma o banco.

Nesse contexto, o BBA vê muito poucas chances de o Bradesco apresentar uma recuperação rápida e limpa de resultados no curto prazo. Para sair de sua atual carteira de empréstimos fraca e das tendências de margem financeira gerencial (NIM), ele precisa acelerar as concessões, especialmente em linhas de maior rendimento.

“No entanto, não pode acelerar a menos que a capacidade de pagamento da dívida de clientes do varejo e pequenas e médias empresas (PME) tenha realmente mudado e os problemas em sua carteira existente (incluindo renegociações elevadas) sejam corrigidos”, destaca BBA. Segundo o relatório, o Bradesco vem tentando crescer via clientes de alta renda, mas não pode mudar seu posicionamento da noite para o dia.

A cobertura para assumir riscos é relativamente baixa e a posição de capital também está abaixo de seus pares, enquanto os altos pagamentos do IOC (imposto sobre operações de crédito) necessários (para economizar em impostos) são um fator contrário ao índice de Basileia a ser considerado.

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